Mostrando postagens com marcador gaúcho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gaúcho. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Chimarrão: Tradição, História e Cultura Gaúcha

O chimarrão é muito mais do que uma simples bebida quente; ele representa um ritual de hospitalidade, um símbolo de amizade e uma tradição enraizada na cultura do Rio Grande do Sul. Sua história remonta às práticas dos povos indígenas e atravessa séculos de transformações sociais e culturais. Vamos explorar desde suas origens até sua presença no dia a dia dos gaúchos.


As Origens Indígenas: O Primeiro Contato com a Erva-Mate

Muito antes da chegada dos colonizadores europeus, os povos indígenas que habitavam a região sul da América do Sul, especialmente os Guaranis, já utilizavam a erva-mate (Ilex paraguariensis). Eles acreditavam que essa planta tinha propriedades medicinais e espirituais. O consumo era feito de diversas formas, incluindo mastigar as folhas e preparar infusões em água quente, o que deu origem ao que hoje conhecemos como chimarrão.


A Proibição Jesuítica e a Redescoberta

Com a chegada dos jesuítas, que buscavam catequizar os povos indígenas, houve um período de proibição do consumo da erva-mate. Os religiosos temiam que o uso estivesse ligado a práticas pagãs e até mesmo que tivesse efeitos negativos sobre a saúde. No entanto, ao perceberem que a erva ajudava a reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e aumentava a disposição dos nativos, acabaram por adotar e incentivar seu uso.

Dessa forma, os jesuítas contribuíram para a disseminação do consumo do chimarrão, aperfeiçoando técnicas de cultivo e colheita da erva-mate, além de introduzirem o costume entre os colonos europeus.


A Consolidação como Hábito e Tradição

Ao longo dos séculos, o chimarrão passou a ser uma parte essencial do cotidiano gaúcho. Mais do que uma simples bebida, tornou-se um símbolo de convivência e tradição. Beber chimarrão é um ato de hospitalidade, e a roda de mate é uma prática social valorizada até os dias de hoje.


O Chimarrão na Legislação

A importância cultural do chimarrão é reconhecida até mesmo em leis estaduais e federais. No Rio Grande do Sul, o Dia do Chimarrão e do Churrasco foi instituído pela Lei Estadual nº 11.929, sendo comemorado em 24 de abril. Em nível nacional, a Política Nacional da Erva-Mate foi sancionada em 2019, incentivando o desenvolvimento da cadeia produtiva da erva-mate no Brasil.


Produção e Regiões Produtoras de Erva-Mate

O Brasil é um dos maiores produtores de erva-mate do mundo, sendo os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul os principais polos produtivos. Em 2023, a produção brasileira ultrapassou 737 mil toneladas. A erva-mate também é exportada para países como Argentina, Uruguai, Paraguai e até mercados europeus, onde cresce o interesse por bebidas naturais e energéticas.


Os Tipos de Erva-Mate

Existem diversas classificações de erva-mate, que variam conforme o processo de produção:

Erva-mate tradicional: Moída fina, com alto teor de pó, muito usada no chimarrão gaúcho.

Erva-mate moída grossa: Menos pó e folhas maiores, comum em algumas regiões do Paraná.

Erva-mate peneirada: Com menos resíduos, mais uniforme, popular para exportação.


O Chimarrão na Cultura e na Música

A presença do chimarrão na cultura gaúcha é evidente na música, na poesia e na literatura. Muitos versos tradicionalistas exaltam o chimarrão como um elemento essencial da identidade sulista. Cantores como Vítor Ramil e grupos de música nativista frequentemente mencionam o mate em suas composições, reforçando seu papel na cultura regional.


Mitos e Verdades sobre o Chimarrão

Mito: O chimarrão faz mal para o estômago.

Verdade: Se consumido moderadamente, ele pode até auxiliar na digestão.

Mito: Compartilhar chimarrão é anti-higiênico.

Verdade: O ritual de passar a cuia faz parte da tradição, e a higiene depende dos cuidados individuais.


Os 10 Mandamentos do Chimarrão

1. Não se pede açúcar no mate. Chimarrão de verdade é puro.

2. Não se diz que o mate está muito quente. Faz parte da experiência.

3. Não se mexe na bomba. Isso pode entupir o mate.

4. Não se deixa um mate pela metade. Se aceitou, beba até o fim.

5. O ronco no fim do mate não é falta de educação. Apenas sinaliza que terminou.

6. O dono da casa sempre toma o primeiro mate. É um gesto de hospitalidade.

7. O mate deve seguir a ordem da roda. Não se quebra a sequência.

8. Não se apressa a roda. Cada um tem seu tempo para saborear.

9. Não se dorme com a cuia na mão. Se recebeu, beba e passe adiante.

10. Não se desvaloriza o chimarrão. Ele é parte da identidade cultural dos gaúchos.

O chimarrão é mais do que uma bebida: é um legado histórico e um símbolo de identidade. Seu consumo transcende gerações e continua sendo uma tradição viva, que representa a hospitalidade, a cultura e a união dos povos do Sul.



terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Cultura Gaúcha e Mineira: Um Encontro de Tradições

O Brasil é um país rico em diversidade cultural, e cada região traz consigo tradições únicas que encantam e contam a história do nosso povo. Hoje, vamos falar sobre duas culturas que, embora distintas, compartilham um profundo orgulho de suas raízes: a cultura gaúcha e a cultura mineira.

Sempre valorizando a cultura regional e cientes da riqueza da cultura mineira, fizemos essa postagem com o objetivo de mostrar as singularidades das culturas e que acabam se encontrando pelas suas qualidades.

A Cultura Gaúcha: Tradição e Orgulho no Sul

No extremo sul do Brasil, o Rio Grande do Sul é conhecido por sua forte identidade cultural, marcada pela tradição dos *pampas*. A cultura gaúcha é celebrada com orgulho, especialmente durante as festas típicas como a Semana Farroupilha, que homenageia a Revolução Farroupilha e os ideais de liberdade e justiça.

Churrasco e Chimarrão: Dois símbolos incontestáveis da cultura gaúcha. O churrasco, feito com maestria, é quase um ritual, enquanto o chimarrão, compartilhado em rodas de conversa, representa a hospitalidade e a união do povo gaúcho.

Danças Tradicionais: As danças como o vanerão e o chamamé são parte essencial das festividades, acompanhadas pelo som do acordeão.

Trajes Típicos: As bombachas, as botas e os lenços no pescoço são marcas registradas do gaúcho, refletindo sua conexão com o campo e a vida campeira.

A Cultura Mineira: Calor Humano e Sabores Inesquecíveis

Já em Minas Gerais, a cultura é marcada pela simplicidade, pelo calor humano e por uma culinária que conquista qualquer paladar. O mineiro é conhecido por sua hospitalidade e por preservar tradições que remontam ao período colonial.

Culinária Mineira: Quem nunca ouviu falar do pão de queijo, do feijão tropeiro ou do tutu à mineira? A comida mineira é um verdadeiro patrimônio, feita com ingredientes simples, mas com um sabor que emociona.


Fé e Tradição: Minas Gerais é terra de igrejas barrocas, romarias e festas religiosas, como a Festa do Divino e o Congado, que misturam devoção e cultura popular.


Música e Folclore: O violão, a viola caipira e as modas de viola são parte da alma mineira, assim como as histórias folclóricas que povoam o imaginário local.

O Que Gaúchos e Mineiros Têm em Comum?

Apesar das diferenças geográficas e culturais, gaúchos e mineiros compartilham valores como o amor pela terra, o respeito às tradições e a importância da família e dos amigos. Ambos têm um jeito único de receber quem chega, seja com um chimarrão quente ou com um café fresquinho e um pedaço de bolo de fubá.

Além disso, tanto no Rio Grande do Sul quanto em Minas Gerais, as festas típicas são momentos de celebração da identidade cultural, onde as gerações se encontram para manter viva a história de seus antepassados.

Veja os principais pontos em comum desses dois estados únicos 

Hospitalidade: O Ponto de Encontro

Tanto os gaúchos quanto os mineiros são conhecidos por sua hospitalidade. No Rio Grande do Sul, o mate amargo da cuia é compartilhado como símbolo de amizade e acolhimento. Em Minas Gerais, é o café fresquinho e o pão de queijo quentinho que traduzem esse carinho. Ambas as culturas têm em comum a valorização do encontro, da conversa e da convivência calorosa.

Culinária: Sabores da Alma

Se o churrasco e o carreteiro são ícones da mesa gaúcha, o pão de queijo, o feijão-tropeiro e a galinhada com quiabo são os representantes mineiros. O gosto pela simplicidade e pela autenticidade é um elo entre essas culturas, ambas marcadas por pratos feitos com amor e ingredientes locais.

Música e Tradição

O Rio Grande do Sul tem nos festivais nativistas e na música tradicionalista, como o som da gaita e da milonga, uma forma de preservar suas raízes. Em Minas Gerais, o congado e o som das violas caipiras contam histórias de fé, resistência e celebração da vida. Ambas as culturas exaltam suas tradições por meio de canções que emocionam e conectam.

Paisagens e Estilos de Vida

As montanhas mineiras e os pampas gaúchos não poderiam ser mais distintos em aparência, mas compartilham algo especial: o convite à contemplação e ao contato com a terra. Enquanto os mineiros apreciam o horizonte montanhoso com suas cidades históricas, os gaúchos vivem a imensidão do campo e o vento livre do sul.

Religião e Fé

Em Minas Gerais, as igrejas barrocas e a forte influência do catolicismo contam uma história de devoção. No Rio Grande do Sul, a religiosidade também se manifesta, seja no catolicismo ou nas crenças trazidas por imigrantes europeus. Em ambos os estados, a fé é uma base cultural que se reflete em festas e tradições.

O Charme do Interior

A vida no interior é um ponto de convergência entre gaúchos e mineiros. A simplicidade, o ritmo tranquilo e o valor dado às coisas pequenas são características que unem as duas culturas. Seja no sotaque arrastado mineiro ou no “tchê” gaúcho, há uma beleza única que nos faz sentir em casa.

A cultura gaúcha e a cultura mineira são dois pilares importantes da identidade brasileira. Cada uma com suas particularidades, mas ambas carregando consigo um profundo senso de pertencimento e orgulho de suas raízes. Que possamos sempre valorizar e celebrar essas tradições, que tanto enriquecem o nosso país.

Essa união de contrastes e similaridades mostra como a diversidade brasileira é encantadora. Ao entender um pouco mais sobre as culturas gaúcha e mineira, percebemos que, apesar das diferenças regionais, o que realmente importa são os valores compartilhados: tradição, hospitalidade e amor pelas próprias raízes.

E você, já teve a oportunidade de vivenciar a cultura gaúcha ou mineira? Qual delas mais te encantou? Compartilhe suas histórias nos comentários!

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Como Preparar um Churrasco Gaúcho Autêntico: Um Guia Completo

Claro que aqui no Rio Grande quase todo mundo sabe fazer o nosso bom assado, uma picanha, maminha e a costela (a mais tradicional do churrasco). Mas para quem não é daqui, vamos ensinar a fazer o tradicional assado.

Mas, antes de tudo temos que lembrar que o churrasco é uma das tradições mais marcantes da cultura gaúcha e representa mais do que apenas uma refeição; é um ritual de união entre amigos e familiares. Neste post, vou te ensinar tudo o que você precisa saber para preparar um churrasco gaúcho autêntico, desde a escolha da carne até o corte, o tempero e, claro, as técnicas de assar na churrasqueira.

O primeiro passo para um bom churrasco é a seleção das carnes. O gaúcho valoriza peças específicas que garantem suculência e sabor. Algumas das preferidas são a costela, a picanha, a maminha e o vazio. Escolher cortes com uma camada generosa de gordura ajuda a garantir a suculência do churrasco, um fator essencial para o sabor autêntico.

Também no churrasco gaúcho, a técnica tradicional é o fogo de chão, onde as carnes são assadas em espetos fincados diretamente na terra, próximos ao fogo. Essa prática permite que a carne asse lentamente, absorvendo o calor e o sabor defumado da lenha. Caso não seja possível, a churrasqueira a carvão é uma ótima alternativa.

A simplicidade é o segredo. O churrasco gaúcho é temperado apenas com sal grosso, que preserva o sabor original da carne. A técnica consiste em passar uma camada generosa de sal na carne antes de assar. Durante o processo, o sal se dissolve e realça o sabor natural.

A lenha de madeira frutífera ou de árvores como a acácia e a angico é recomendada para o fogo de chão, pois produzem brasas duradouras e aromáticas. No caso de uma churrasqueira a carvão, certifique-se de usar carvões de boa qualidade e bem secos, garantindo uma brasa forte e uniforme.

E claro nenhum churrasco está completo sem o chimarrão, a bebida tradicional gaúcha. É comum que o responsável pelo churrasco – o assador – sirva uma roda de chimarrão para os convidados enquanto a carne assa. É um momento de descontração e conversa.

por tudo isso que o churrasco gaúcho é mais do que uma refeição; é uma forma de celebração. Experimente essas técnicas e compartilhe momentos especiais com quem você ama, mantendo viva essa rica tradição gaúcha!

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Tempos difíceis

 Este mês de maio já está marcado como o pior da história do nosso estado. Até agora optamos por não escrever e nem postar nada sobre a tragédia climática que assolou regiões inteiras, apenas registros para as doações e apoio a quem precisa.

No início do ano começamos um projeto para aos poucos visitar os 497 municípios do RS, o início seria no segundo semestre deste ano. Mas, adiamos os planos por enquanto é a dúvida que fica é: vamos seguir em frente começando por cidades não atingidas ou iniciar pelas cidades atingidas como forma de incentivar a reconstrução?

Ainda não sabemos, sabemos que o povo que lutou até hoje e sempre batalhou diariamente para ser o que é e muitas e muitas vezes foi cruelmente acusado por rótulos que nunca teve, vai aos poucos se reerguer de novo e com a ajuda de todos, inclusive dos estados que irmanados são assolados por políticos e politicagem que ferem os cidadãos explorados e mal protegidos.

O que podemos falar é que o povo é pelo povo e nós contra eles.  Classe política não oferece o básico e ainda pagam de defensores de classes, grupos e guetos. São bancadas da bala, religiosa, do agro, patriotas, das minorias, esquerda e direita, todos brigam e se acusam e na hora de abdicar das luxúrias da classe e unem e aumentam cada vez mais seus benefícios.

Sempre defendemos a regionalidade e a cultura local, não só do RS, mas, de todos os estados. Sempre batemos na tecla que somos diferentes uns dos outros e não melhores nem piores. Nessas horas difíceis está comprovado que o barco é o mesmo de todos os estados e que as dificuldades se assemelham nas diferenças e mesmo diferentes no jeito de ser, somos iguais como seres humanos.

Nessa dificuldade que está sendo enfrentada, serve para celebrar e sacramentar a união dos povos sofridos que carregam o fardo da burocracia e do abastamento das classes que dominam a sujeira de Brasília.

Seguimos em frente, firmes, fortes e unidos

domingo, 24 de março de 2024

O Verdadeiro Gaúcho. A origem - Capitulo 02

Seguimos nossa saga de trazer a público o verdadeiro gaúcho, esclarecer as distorções que fazem a grande maioria da população acreditar que o Gaúcho é apenas o povo do Rio Grande do Sul e muitos ainda usam isso como base para argumentos vazios e preconceituosos contra povos de outras regiões do mundo, tanto do Brasil (nordestino), na América do Sul (argentino) e em vários cantos do planeta.

Mas, estamos aqui para mostrar que ser gaúcho não representa este discurso odioso que os nascido no Rio Grande do Sul proliferam com voracidade em rede social menosprezando lugares e povos.

O Gaúcho não é superior a ninguém, muito menos o Sul Rio-grandense. O fato de alguns habitantes terem descendências europeias alemãs e italianas não os classifica dono de um estado que é multirracial. O RS é formado em sua origem por espanhóis e por não ser colonizado por portugueses como o restante do Brasil de certa forma sempre foi deixado de lado e isolado do restante de sua colonização e com isso acabou vindo daí o sentimento de orgulho e o bairrismo do Gaúcho, tornando-se diferente do resto do País.

A Origem da palavra

Primeiramente devemos saber a origem da palavra GAÚCHO, nunca saberemos ao certo a verdadeira origem da palavra, pois, quando os colonizadores atuais chegaram por estas bandas, o Gaúcho já estava por aí bem consolidado. Segundo portais especializados, uma das teorias mais aceita é que o termo tenha origem no quéchua (família de línguas originária dos Andes centrais) "huachu" que significa órfão ou “filho de mãe indígena com um forasteiro”, mestiço, designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol, registrados nos livros de batismo dos curas missioneiros, simplesmente como filho de fulano com uma china das Missões.

Outra teoria é de que os colonizadores espanhóis, agricultores das ilhas Canárias que povoaram Montevidéu, ao chegarem na região chamavam os habitantes locais de guanches ou guanchos, depois adulteraram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como "gaúchos"

Há ainda a hipótese de que os crioulos e mestiços começaram a converter o termo "chaucho" para gaúcho, palavra introduzida pelos espanhóis como versão do vocábulo "chaouch" palavra que em árabe significa pastor de animais. No sul do Brasil os termos mais comuns são "gaudério" ou "gaúcho"

Conclusões sobre a Origem do Gaúcho

Todas as leituras sérias de historiados e instituições conhecidas no Brasil, Uruguai e Argentina tem o consenso de que a origem do Gaúcho como raça é em sua maioria homens Espanhóis e poucos Portugueses que tiveram filhos com mulheres indígenas durantes a colonização espanhola e a invasão e destruição das reduções jesuíticas no RS e Argentina.

Primeiramente, formada em sua maioria pela população indígena, Charruas e Minuanos onde alguns seus hábitos se perpetuam até hoje, o chimarrão por exemplo. A população originária vivia em toda a extensão do Rio Grande do Sul e com as reduções missioneiras e a catequização dos Guaranis houve uma miscigenação de hábitos dos jesuítas com os guaranis. Com o desenvolvimento das missões, a inserção do gado franqueiro e o desenvolvimento da agricultura.

Porém, com a invasão e destruição das reduções pelos portugueses, os povos originários que lá viviam passaram a viver novamente com hábitos nômades e o gado que era criado confinado passou a viver solto pelas planícies dos pampas e a se reproduzir de forma desordenada.

Com essa reprodução em massa, os charruas que viviam de caça de pequenos animais e já dominavam a arte das boleadeiras passaram a caçar o gado nas vacarias do pampa e dominar a montaria a cavalo tornando o povo especialista em caça e luta no lombo do cavalo. Com isso os Gaúchos começaram a procurar este gado para caçar também. Não criavam apenas caçavam o gado e como não existiam fronteiras cruzavam de um lado para o outro, sendo considerados marginais perante a estrutura existente na época. Eram como se fossem bandidos perigosos que não tinham lugar em uma sociedade.

Com certo tempo, após a fundação da cidade de Rio Grande e a divisão do território do Rio Grande do Sul entre abastados do governo português fez necessária a mão de obra para as estâncias que acabaram de serem recebidas. Com isso começou a caça à população originária e aos mestiços gaúchos que vagavam pelo pago pampeano fazendo-os trabalhar nas estâncias e retirando seus cavalos fazendo com que virassem peão, aquele que anda a pé.

Num primeiro momento foi chamado de Guasca (pelo o seu trabalho com o couro cru), depois Changueador (caça ao gado), em outro tempo chamado de Gaudério (índio vago) e por último chamado de Gaúcho, sendo uma denominação dada às pessoas do bioma denominado Pampa, que é uma planície que se estende pela Argentina, Uruguai e no Brasil alcança o estado do Rio Grande do Sul.

Até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma pejorativa, sendo dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e malfeitores que viviam nos campos. Porém em 1845 após Revolução Farroupilha, a palavra "gaúcho" perde a conceito ofensivo e passa a significar homem de bem, digno, bravo, e principalmente patriota.

Hoje em todo Brasil, Gaúcho é usado como sinônimo de sul-riograndense, mas o seu significado ultrapassa as fronteiras do estado do Rio Grande do Sul:, denominando também todas as pessoas que cultuam as tradições do folclore gaúcho por esse Brasil a fora. Mas, esta visão é equivocada, lembre-se Gaúcho é o mestiço de sangue espanhol com africano ou indigena e não a pessoa nascida no Rio Grande do sul.

Confira aqui o Episódio 1


sábado, 2 de março de 2024

O verdadeiro Gaúcho. Introdução - Capitulo 01

Como já postado aqui no blog, fizemos um apanhado resumido sobre o gaúcho. Clique aqui e confira.

Diante do exposto, resolvemos explicar em uma espécie de web série em texto detalhando o por que de não concordar com a generalização da palavra Gaúcho e seus significados que estão sendo gravemente distorcidos por pessoas que por usarem bombachas e serem filiadas a instituições que se dizem defensores que uma cultura que não está sendo preservada e sim inventada. A partir de hoje tu irás conhecer o verdadeiro GAÚCHO.

Com base nos estatutos de tais instituições as pessoas se julgam no direito de criticar, atacar e se julgar acima de qualquer outro semelhante por seguir este regramento das vestimentas que por muitas vezes se confundem com fantasia devido as regras sem nenhum fundamento que distorcem os estudos de Paixão Cortes um dos precursores da preservação de tradições do Rio Grande do Sul. Este regramento somado a um discurso fora da realidade de que nossa cultura não é estrangeira e sim brasileira, faz com que seja criado uma massa de manobra cultural para atacar cidadão que não comungam dos mesmos costumes diários dos "tradicionais" e respeitam muito as raízes das tradições gaúchas.

As instituições que regram e apoiam a segregação de classes através da exigência exacerbada nas vestimentas de apresentações e trajes de festas, cito segregação por que a exigência que é imposta faz-se com que se sobressaia mais o glamour do que a tradição e acaba afastando dos bailes tradicionais aquela população que realmente é a consumidora e perpetuadora dos costumes do dia dia, escutando diariamente o programa de final da rádio local que toca a música gaúcha, a população que por mais simples que seja não abre mão do chimarrão e ainda cultiva aquele sotaque puro sem querer rebuscar o palavreado ou forçar um "gauchês" para validar suas atitudes.

O intuito desta sequencia de publicações, que ainda não está definida a frequência, servirá para que no mínimo alguém reflita sobre os caminhos que a cultura do povo pampeano está tomando. Este caminho que vejo hoje é o fim, foi a cultura pampeana está sendo tomada de assalto e usada como uma cultura gaúcha brasileira e isto é claro que não é, pois, temos o gaúcho sul-rio-grandense, gaúcho uruguaio e o gaúcho argentino e sabiamente estes últimos estão longe de serem brasileiros.

Isso aqui jamais será um ataque a nada e nem ninguém, apenas a exposição de fato que muitos desconhecem e serão embasados em estudos e vivências com pessoas de outros países que comungam costumes parecidos.

Vamos buscar evidenciar as origens do gaúcho e definir seu território, mostrar que o gaúcho não deve se envolver com posicionamentos políticos já que o nosso pampa não tem fronteiras e as fronteiras são limites criados politicamente que separaram povos que poderiam hoje estar formando uma nação.

Sempre tive posições bem extremistas em relação a cultura gaúcha e sempre fui a favor da separação e dissolução regional da República do Brasil por acreditar que devemos ser regionais e unidos e que poderíamos formar um conglomerado de pequenas nações (os estados) se ajudando mutuamente a prosperar como um todo. Mas, aprendi com a experiência e as vivencias que o estado do RS sofreu nos últimos anos e vi que a nossa população está abrasileirada e não está preparada para viver como povo GAÚCHO e sim como brasileiros Sul-Rio-Grandenses.

Não tenho posição politica definida, mas, creio que os posicionamentos políticos do nosso povo não está condizente com o ideal do verdadeiro povo gaúcho e não podem mais bradar que é Gaúcho. Hoje é praticamente impossível sentar com qualquer cidadão do RS para conversar sobre economia ou política que o indivíduo não vai defender ou o lado da "esquerda" que é representada pelo Lula ou pela "direita" representada pelo Bolsonaro. Minha visão é que ambos discursos vão ao contrário de tudo que é a nossa tradição, ao contrário de tudo que é do nosso regionalismo, o voto tem que ser dado e balizado de acordo com os interesses individuais de cada parcela da população e não balizado em ideologias que afrontam o regionalismo de sul a norte do Brasil.

Atualmente vejo ambos os lados misturando as raízes com política e isso não da certo, só ver a idade dos partidos políticos e a idade da aparição dos primeiros costumes que trazemos até hoje. A primeira ideia que temos que ter é: vamos dividir costumes de política. Nada de sou raiz e por isso voto no fulano ou sou liberal e voto no beltrano. O correto é dizer que: voto em quem eu quero e tu voto em quem quiser, agora senta aqui do meu lado e toma um mate.

Hoje a ideologia política está cegando as pessoas e as culturas advindas de outros estado e continentes estão se sobressaindo, que é o caso do pop, funk, rap e suas variantes. O povo que se diz defensor da cultura está tão radical e opressor que está afastando a gurizada que está se desenvolvendo e são atacados por seu jeito de se vestir e isso causa um temor em seguir para aquelas bandas. A população do RS está se tornando tão segregacionista que vi o pessoal criando polêmica e não aceitando que grupos tradicionais de músicas gaúchas toquem em seus bailes a tradicional e bem sulista música de bailão a popular bandinha, ou seja, o indivíduo que se diz gaúcho se voltando contra um tradição que é nascida aqui no RS e está se popularizando pelo resto do país e depois vem a reclamação que a nossa música não é tocada lá em cima.

 A partir de hoje esta sequência de artigos é para tentar mostrar para a grande parcela da população que não estamos no rumo certo se queremos valorizar, cultivar e mostrar a nossa tradição para o resto do Brasil e que devemos evoluir muito socialmente e buscar conhecer de verdade as nossas origem abrindo mão da doutrina de regras e manuais de instituições culturais ou partidária e nós vamos começar a mostrar aqui os fatos de como é e como deveria ser. Vamos mostrar a verdadeira face do gaúcho que anda totalmente distorcida.

Leu o primeiro episódio? Clica aqui e segue tua leitura.

sábado, 9 de dezembro de 2023

O Gaúcho

 Hoje vivemos em mundo cheio de pré conceitos e preconceitos onde vários grupos de pessoas que tenham certas características acabam por serem taxados pejorativamente ou excluídos de alguma forma. Muitas vezes o racismo é sim a origem deste preconceito e não devemos fugir disso, mas, o desconhecimento cultural, histórico ou a má fé faz com que estereótipos se espalhem por todo o mundo.

Dado este exposto, nos últimos anos estamos vendo uma crescente nos comentários sobre o povo gaúcho, que é racista, preconceituoso e "otras cositas más". Mas, estão se esquecendo que estão se referindo a brasileiros nascidos no Rio Grande do Sul como gaúchos e se estudarmos a fundo, esquecendo os livros didáticos da escola, vamos ver que a pessoa nascida no Rio Grande do Sul deveria ser corretamente chamada de Sul-rio-grandense ou as variantes deste gentílico. Já que a expressão gaúcho somente em 1845 após Revolução Farroupilha, perde o conceito ofensivo e passa a significar homem de bem, digno, bravo, e principalmente patriota.

Antes disso, teve várias variantes dos homens que viviam nas planícies do pampa latino americano, conforme vários historiadores já pesquisaram, temos várias hipóteses para a origem da palavra gaúcho. Dentre todas, uma das mais aceitas são de Augusto Meyer, tendo origem na palavra "huachu" que significa órfão, designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol, "registrados nos livros de batismo dos curas missioneiros, simplesmente como filho de fulano com uma china das Missões". A segunda hipótese, indica que os colonizadores espanhóis, agricultores das ilhas Canárias que povoaram Montevidéu, ao chegarem na região chamavam os habitantes locais de guanches ou guanchos, depois mudaram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como "gaúchos".

Nessa primeira análise, vemos que em nenhum momento o Brasil entra na história, já que é uma colonização portuguesa e nessa época os campos citados pertenciam a Espanha, sendo o povo que habitava no pampa em sua maioria eram indígenas.

Também, podemos afirmar conforme estudos que os gaúchos tem sua origem nos charruas que viviam de contrabando e roubo nas fronteiras do RS, Uruguai e Argentina, e seuu primeiro registro foi em Santa Fé em 1617 e historicamente um poder central vem tentando surrupiar para a cultura brasileira o jeito de viver do gaúcho e devido o fato do MTG (movimento tradicionalista gaúcho) tentar esconder que a cultura do gaúcho vem da cultura indígena, que precisou se forjar forte por viver em uma terra de ninguém a mercê das intemperes e lutar bravamente contra a invasão portuguesa e espanhola então estamos aqui para trazer ao restante da população brasileira a verdade origem do gaúcho.

O abrasileiramento que o MTG prega e a romantização de nossa cultura é extremamente prejudicial para o gaúcho de fato, o que tem seus costume trazidos pelos índios, como o chimarrão, chiripá e até mesmo o churrasco no fogo de chão. O português colonizador do Brasil só conseguir marcar território cultural em cidades como Porto Alegre e Pelotas, e não tem como apagar as influências castelhanas do povo pampeano no dialeto e expressões gaúchas, já que o espanhol foi o colonizador do pampa.

Trato todo esse relato histórico bem resumido para mostrar as injustiças que estão sendo cometidas ao rotularem o povo gaúcho como racista e preconceituoso, visto que nós gaúchos de fato e de origem, não temos nenhuma ligação com a origem europeia (com exceção Portugal e Espanha pela invasão do pampa) do povo sul-rio-grandense, mesmo, sendo de nascimento.

Ao povo do sudeste, norte e nordeste, como defensores da verdadeira cultura gaúcha, a cultura do pampa, pedimos que ao expressarem sua repulsão ao povo sulista, evitem usar o termo "GAÚCHO" e sim sul-rio-grandense, pois, um povo que tem suas origens em pobre largados em uma terra sem ninguém, ladrões de gado, caçadores de gado, índios e contrabandista não pode receber o rótulo de racista. Nosso histórico aqui no blog é sempre lutar pela identidade regional seja de onde for, por que antes de sermos do mundo termo que ser regional.

Convido a todos e todas a fazerem uma imersão na cultura gaúcho fora da capital, longe do MTG, nas regiões não colonizadas por alemães, italianos, poloneses e outras. Convido a fazerem visitas na região da campanha e missões e ver que a cultura gaúcha é mais do que aparece na tv ou que um indivíduo com traje típico fala. Para entender bem a origem indígena do gaúcho o artigo neste link mostra bem de fato como foi. Também temos um post que foi publicado no Uruguai, acesse aqui.

Fica aqui o agradecimento e o pedido para aceitar o que é verdade, não adianta atacar que será apenas validado o que aqui foi escrito, que todos busquem informações sobre suas origens e vão ver que estão sendo enganados.

Conheça o livro Martin Fierro que fala deste gaúcho verdadeiro do pampa sulamericano

sábado, 16 de setembro de 2023

Semana Farroupilha de Caxias do Sul 2023

 Buenas gauchada, neste mês farroupilha começam os festejos da maior festa do mundo. Aqui em Caxias do Sul começaram ontem, um pouco fraco mas está valendo para a gauchada gastar a sola da bota e largar o sapucai. Confira a Programação abaixo:

15/09 - Sexta-feira - (Acesso Gratuito ao Parque)

PALCO 01:
20:00 horas - Espetáculo com Davi Lima
21:30 horas Espetáculo com Fabiano Quilante
23:00 horas Baile com o Grupo Macuco

16/09 - Sábado - (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. Cartão Tradicionalista libera a entrada)

PALCO 01:
08:00 horas - Gincana Cultural "Resgatando as Tradições" - Tarefa Artística (Apresentação das entidades participantes)

Festival Serrano
20:00 horas-Espetáculo com Thiago Reder e Fabiano Índio
21:30 horas Espetáculo com Elton Saldanha
23:00 horas-Baile à Moda Antiga com o Grupo Manancial
(Bailongo Gaúcho e As Brincadeiras De Cotillon)

CANCHA DE LAÇO
08:30 horas - Início das inscrições
09:00 horas
Laço Dupla Patrão e Capataz
Inscrição: R$ 180.00 reais (20 primeiras inscrições classifica com 3 e 4, após 100%)
Premiação: 20% p/3 ou menos + Troféus para primeira dupla por ordem de inscrição.

Laço Guri (3 voltas classifica com 100%)
Inscrição: RS100.00 / Premiação: 20% p/ 3 ou menos -Troféus para os 3 últimos ou menos.

Laço Piá (3 voltas classifica com 100%)
Inscrição gratuita - Troféus para os 3 últimos ou menos

Laço Taça Semana Farroupilha/Quinteto "Em memória a Ernesto Lishua"
(Quinteto da mesma entidade /Não haverá encurtamento de raia/ Inscrições encerram às 15 horas).
Inscrição: R$700,00 / Primeiras 10 inscrições R$600,00
Premiação:
Força A(15 armadas): R$5.000 + 1 taça e 5 troféus
Força B(1e e 14 armadas): R$3.000 para 2 ou menos (Troféus por ordem de inscrição).
Força C (10, 11 e 12 armadas):R$2.000 para 2 ou menos (troféus por ordem de inscrição).

19:00 - Abertura oficial dos Festejos Farroupilhas
20:00 - Gineteada

17/09 - Domingo (Acesso ao Parque: R$10,00 reais (Cartão Tradicionalista libera a entrada)

PALCO 01:
09:00 horas - Festival Serrano
18:30 - Espetáculo com Tatiele Bueno
20:00 -Baile com Ytamar Gomes e Grupo Estância

PALCO 02:
10:00 horas - Gincana Cultural "Resgatando as Tradições" - Tarefa Campeira
14:00 horas - Fandango da Serra (concurso de danças gaúchas de salão)

CANCHA DE LAÇO
08:00 horas - Campeonato Municipal de 15 laçadores (as)
(inscrições até as 19 horas do dia 06/09 na sede da 252 RT)
Inscrição: R$1.350,00 reais.
Premiação:Equipes: Troféus do 1º ao 5º Lugar / Quinteto: Troféus do 1º ao 5º Lugar: Patrão: Troféus para os 5 últimos ou menos/ Equipe e Quinteto de Prendas Troféus do 1º ao 3º lugar:

18:00 horas - Gineteada
18/09 - Segunda-feira (Acesso Gratuito ao Parque)

PALCO 01:
19:00 - Espetáculo com Obras do Rei
20:00 - Espetáculo com Fundamento Tchê
21:30 - Espetáculo com Os Cobras do Teclado

19/09 - Terça-feira (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. Cartão Tradicionalista libera a entrada)

PALCO 01:
20:00 - Daniel Berga e Convidados
21:30 - Espetáculo com o Grupo Os Monarcas
23:00 - Baile com o Grupo Chimarrão

20/09 - Quarta-feira (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. Cartão Tradicionalista Libera a entrada)

AVENIDA SINIMBU
14:30 horas - DESFILE "Parada Artística" e "Desfile de Cavalarianos"

PALCO 01:
18:00 horas Espetáculo com Lúcio Yanel e Grupo de Cordas da UCS
19:30 horas-Resultado da Gincana Cultural - "Resgatando Nossas Tradições"
20:00 horas - Espetáculo com Jorge Guedes e Família

CANCHA DE LAÇO
09:00 horas - Início das Inscrições
Prova de 3 Tambores (Infantil e Adulto)
Inscrição: R$50,00 reais. Premiação: 20%+Troféus do 1º ao 3º lugar (Infantil e Adulto).

Prova de 6 balizas (Infantil e Adulto)
Inscrição: R$50,00 reais./ Premiação: 20%+Troféus do 1º ao 3º lugar (Infantil e Adulto).

Prova Baliza Campeira (Infantil e Adulto)
Inscrição: R$50,00 reais./ Premiação: 20%+ Troféus do 1º ao 3º lugar (Infantil e Adulto)

14:00 horas-Vaca Parada
Inscrição: Gratuito
Premiação:
Piazinho (0 a 6 anos) Troféu 1° ao 3° Lugar.
Bonequinha (0 a 6 anos) Troféu 1° ao 3° Lugar.
Origens (mais de 10) Troféu 1° ao 3° Lugar.
Piazito (7 a 10 anos) Troféu 1° ao 3° Lugar
Prendinha (7 a 10) Troféu 1° ao 3º Lugar.
Adulto (Acima de 18) Troféu 1º ao 3º Lugar

21:/09 - Quinta-Feira (Acesso Gratuito ao Parque)

PALCO 01:
14:30 horas - Baile da Melhor Idade com Grupo Sinuelo Campeiro
20:00 horas - Espetáculo com Grupo Sombra Del Ayer
21:30 horas - Espetáculo com Fábio Soares
23:00 horas - Baile com Grupo Sanfonaço

CANCHA DE LAÇO
16:00 horas - Laço Individual (gado Mocho) Inscrição Antecipada: R$300,00
Premiação: Força A (3 armadas): R$3.000 p/ 3 ou menos / Força C (1 armada): R$1.500 p/3 ou menos.

22/09 - Sexta-feira (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. Cartão Tradicionalista libera a entrada).

PALCO 01:
14:30 horas - Baile da Melhor Idade com Grupo Sinuelo Campeiro
20:00 horas - Espetáculo com Luiza Cavalheiro
21:30 horas - Espetáculo com Marcelo Oliveira
23:00 horas - Baile com Grupo Estação Fandangueira e Grupo Herança GaudériA

CANCHA DE LAÇO
09:00 horas - Início das inscrições
Laço Vaqueano
Inscrição: Gratuito. / Premiação: Troféu p/ 3 ou menos.

Laço Veterano
Inscrição: R$ 100,00 reais/ Premiação: 20% p/ 3 ou menos + Troféus p/ 3 ou menos

Laço Cavalo Campeiro
Inscrição: R$100,00 reais. Premiação: R$ 800.00 p/ 4 ou menos + Troféu p/ ordem de março

Laço Dupla de Sênior (As 20 primeiras classificam com 3 e 4, as demais classifica com 100%)
Inscrição: R$180,00 reais./Premiação: 20% p/3 ou menos Troféus p/1° dupla p/ordem de inscrição)

Laço Duplas acima de 40 anos (As 20 primeiras classificam com 3 e 4, as demais classifica com 100%)
Inscrição: R$180.00 reais/ Premiação: 20% p/3 ou menos Troféus p/° dupla p/ordem de inscrição.

Laço Dupla de Irmãos (As 20 primeiras classificam com 3 e 4 as demais classifica.com 100%)
Inscrição: R$180.00 reais/ Premiação: 20% p/3 ou menos + troféus p/1° dupla p/ordem de inscrição.

Laço Taça Cidade em Memória à Manoelito Carlos Savaris
Inscrição: R$220,00 reais (Classifica c/3 e 4. As inscrições encerram às 18:30 horas.)
Força A (4 armadas): R$3.000 p/ 3 ou menos + Taça por ordem de inscrição.
Força B (3 armadas): R$2.000 p/4 ou menos + Taça por ordem de inscrição.

23/09 - Sábado (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. O Cartão Tradicionalista libera a entrada.)

PALCO 01:
08:00 horas - ENARSERRA E IV FEGASERRA - Etapa final (mirim e juvenil)
20:00 horas - Espetáculo com Quarteto El Alma
21:30 horas - Espetáculo com o Grupo Quarteto Coração de Potro
23:00 horas - Baile com o Grupo Marcas do Pampa

PALCO 02:

09:00 horas -
Gaita de Botão até 15 anos
Gaita Piano até 15 anos
Violão - Categoria Única
Solista Vocal Prenda / Peão (mirim e juvenil)
Chula (pré mirim, mirim e juvenil)

PALCO 03:

09:30 horas - Declamação Prenda / Peão (pré mirim, mirim e juvenil)

CANCHA DE LAÇO:

08:30 horas - Início das inscrições
Laço Pai e Filho
Inscrição: RS 180.00 reais (20 primeiras inscrições classifica com 3 e 4, após 100%)
Premiação: 20% p/ 3 ou menos Troféus p/1° dupla p/ordem de inscrição.

Laço Pai e Piá (até 12 anos)
Inscrição: RS 160.00 reais. (2 voltas, classifica com 3 e 4)
Premiação: 20% p/ 3 ou menos Troféus p/1° dupla p/ordem de inscrição.

Laço Pai e Filha
Inscrição: RS 160,00 reais. (2 voltas, classifica com 3 e 4).
Premiação: 20% p/ 3 ou menos + Troféus p/1° dupla p/ordem de inscrição.

Laço Quarteto (Quarteto da mesma região e com dupla embutida. Inscrições encerram às 16h) Inscrição: Só Quarteto RS 500,00 reais /2 duplas embutida R$1.000,00 reais.
Premiação:
Força A (12 armadas): RS 4.000,00 p/ 2 ou menos.
Força B (10 e 11 armadas): RS 2.000,00 p/2 ou menos
Força C (8 e 9 armadas): R$ 1.000.00 p/2 ou menos

Laço Duplas
Inscrição: R$400,00 reais (Inscrições encerram às 16 horas).
Premiação:
Força A (6 armadas): RS 10.000,00 (5 ou menos)
Força B (5 armadas): RS 6.000,00 (6 ou menos)
Força C (3 e 4 armadas): RS 4.000,00 (10 ou menos)

Laço à Pé
Inscrição: R$80,00 reais.
Premiação: 20% para 3 ou menos + Troféus.

14:00 horas - Vaca Parada
Inscrição: Gratuito.

Piazinho (0 a 6 anos): Troféus do 1º ao 3° Lugar
Bonequinha (0 a 6): Troféus do 1º ao 3º Lugar:
Piazito (7 a 10 anos) Troféus do 1º ao 3º Lugar
Prendinha (7 a 10) Troféus do 1º ao 3º Lugar.

20:00 horas - Gineteada (Classificatória)

24/09 - Domingo (Acesso ao Parque: R$10,00 reais. O Cartão Tradicionalista libera a entrada).

PALCO 01:

08:00 horas - ENARSERRA e IV FEGASERRA - Etapa Final (veterana e adulta)
19:00 horas - Baile de Encerramento com Volnei Gomes e Grupo Cantando o Rio Grande

PALCO 02:

08:30 horas - Gaita de Botão Mais de 15 anos.
Gaita Piano - Mais de 15 anos
Solista Vocal Prenda/Peão - Veterano e Adulto
Chula - Origens, Veterano e adulto
Trova - Trova mi maior / Martelo / Estilo Gildo de Freitas de Freitas

PALCO 03:
Declamação Prenda / Peão - Veterano e Adulto

CANCHA DE LAÇO
7:30 horas - Não haverá retardatário.
Peneira das Duplas por Força (3 voltas da Força A/Força B e Força C).

Laço Prenda
Inscrição: R$120,00 reais (inscrição somente no sábado).
Premiação:
Força A (3 armadas): RS 1.500,00 P/3 ou menos.
Força (1 e 2 armadas):R$1000 p/ 5 ou menos.

Final do Laço Quarteto

Final do Laço Duplas (Força C/Força B e Força A):

18:00 horas - Final da Gineteada

Fonte: Prefeitura Municipal de Caxias do Sul

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Heróis Farroupilhas - General Netto

Buenas entreverados, sempre com o objetivo se espalhar a cultura do pampa neste vasto pago da internet, hoje trago um resumo sobre um dos maiores heróis da República Riograndense, ele que a proclamou e se desgarrou para outros pagos por não concordar com o acordo efetuado entre o província e o império. Morreu defendendo o império, mas, com seu exército de confiança. Confira um resumo da vida de Antônio de Sousa Neto, o General Netto.

Azevedo Dutra: Retrato de Antônio de Sousa Neto,século XIX. Acervo do Museu Júlio de Castilhos
Antônio de Souza Neto, tropeiro de profissão, soldado por imposição da Pátria, - primeiro a Pátria Rio-Grandense e depois a grande Pátria Brasileira, - passou sua existência a serviço da liberdade e da justiça, para o bem do Brasil e do Rio Grande do Sul.
Nasceu na estância paterna, Município do Rio Grande, no distrito de Povo Novo em 11 de fevereiro de 1801, lá é lembrado pelo CTG General Netto (de Povo Novo), provinha de troncos açorianos e paulistas.
Seu pai o estancieiro José de Sousa Neto, nascido no Estreito (São José do Norte) em 1764, era filho de açorianos - Francisco de Souza Soares natural de Colônia do Sacramento e dona Ana Alexandra Fernandes, já sua mãe Teutônia Bueno da Fonseca, era natural de Vacaria, filha de paulistas descendentes de bandeirantes - Salvador Bueno e dona Inácia Antônia Bueno.

O seu bisavô, Francisco de Sousa Soares, fora oficial de Auxiliares no Terço Auxiliar de Colônia do Sacramento e casara, em 1791, com Ana Marques de Sousa na capela da Fortaleza São João. Antônio de Sousa Netto (Rio Grande, 25 de maio de 1803 — Corrientes, 2 de julho de 1866) foi um político e militar brasileiro, um dos mais importantes nomes do Rio Grande do Sul. É reconhecido por seu árduo trabalho na Revolução Farroupilha, que durou quase dez anos (de 1835 a 1845), como o segundo maior líder.

Descendia, pelo lado materno, do português João Ramalho, que vivia em São Paulo antes do povoamento e que casou com a índia Bartira(Isabel), filha do cacique Tibiriçá. Também pelo lado materno, descendia do paulista capitão-mor Amador Bueno da Veiga.
Iniciando sua vida de estudante em Pelotas, com seus irmãos Rafael e Domingos, foi em seguida para Bagé, onde se dedicou à criação de gado. Tropeiro, percorria o Rio Grande e o Estado Oriental, sendo por seu caráter, por sua dignidade e apresentação pessoal, querido e respeitado por todos. Afeiçoado às carreiras, possuía o melhor plantel de cavalos de corridas em cancha reta.

Como todo o rio-grandense que se prezava, naqueles tempos, também Antônio de Souza Neto se apresentou e foi soldado. Aos 28 anos de idade era capitão de segunda linha. E antes de completar 35 era coronel de legião da Guarda Nacional de Bagé, onde dia a dia aumentava de prestígio por seu valor, capacidade e inteligência, a par de um coração boníssimo, sempre pronto a proteger o fraco contra as injustiças, e a justiça contra as violências e desenvolveu a maior parte de sua enorme atividade de guerreiro defensor da Liberdade, da República, da dignidade do Brasil Império que ele profundamente amava como sua Pátria, mas detestava como monarquia.

Foi quando o movimento farroupilha, organizado e dirigido por Bento Gonçalves da Silva, encontrou Antônio de Souza Neto já preparado para a defesa dos direitos e liberdades do Rio Grande participou da reunião que decidiu pelo início da Revolução Farroupilha em 18 de setembro de 1835, na "Loja Maçônica Filantropia e Liberdade". E quando rebentou a Revolução, a 20 de setembro de 1835, o valoroso coronel comandante de legião da Guarda Nacional de Bagé de imediato organizou, auxiliado
por José Neto, Pedro Marques e Ismael Soares da Silva, o corpo de cavalaria farroupilha.

Era o general da primeira brigada do exército liberal republicano, que um ano mais tarde se destacaria nos Campos do Seival e foi a que teve, pela primeira vez, a decisiva participação dos Lanceiros Negros., derrotando o grande cabo de guerra imperial General João da Silva Tavares e proclamando a República Rio-Grandense, livre e independente, para livrar o povo rio-grandense "a não sofrer por mais tempo a prepotência de um governo tirano, arbitrário e cruel como o atual".

Lutou em diversas batalhas pelos republicanos, tendo comandado o cerco a Porto Alegre, durante vários meses, e a retomada de Rio Pardo, que estava nas mãos dos imperiais.

Em 7 de janeiro de 1837, travou o combate do Candiota, em que foi derrotado por Bento Manuel, mas já no dia 12 de janeiro, em Triunfo, vencia as tropas do coronel Gabriel Gomes, que morreu em combate.

Em abril de 1837 comandou a conquista de Caçapava, recebendo a adesão dos novecentos homens da guarnição imperial ali comandada por João Crisóstomo da Silva, apoderando-se de quinze peças de artilharia, quatro mil armas de infantaria e farta munição de boca e de guerra. Esses recursos possibilitaram a subsequente conquista de Rio Pardo, a 30 do mesmo mês, levando a que o comandante militar da Província, marechal Barreto, respondesse a um Conselho de Guerra.

Em Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, junto a Davi Canabarro, Bento Manuel e João Antônio da Silveira, derrotou os legalistas, comandados por Sebastião Barreto Pereira Pinto e os brigadeiros Francisco Xavier da Cunha e Bonifácio Calderón. Em 18 de junho de 1840, acampado perto do Arroio Velhaco, foi atacado de surpresa por Francisco Pedro de Abreu e perdeu diversos homens, inclusive o coronel José de Almeida Corte Real, um dos melhores oficiais farroupilhas.

E foi ainda Antônio de Souza Neto que, na primeira tentativa de pacificação, em novembro-dezembro de 1840, proposta por Francisco Alvares Machado em nome do governo imperial, respondeu à consulta de Bento Gonçalves: - "Enquanto tivermos mil piratinienses e dois mil cavalos, a resposta será esta", dissera, pondo a mão direita nos copos de sua espada, porque as propostas não haviam sido feitas com muita lisura e estavam muito aquém da dignidade daqueles heróis que se batiam contra o Império, sacrificando tudo por um ideal: saúde, família, bem estar, fortuna e propriedades.

Promovido a General da República Rio-Grandense, o grande amigo e admirador de Bento Gonçalves da Silva pouquíssimas vezes foi vencido durante aqueles quase dez anos de lutas constantes de um país inteiro, bem armado e municiado, contra um pugilo de homens livres do Rio Grande do Sul que, sem jamais tirarem os olhos da grande Pátria, preferiam a morte a um acordo desairoso.

Após feita a paz de Poncho Verde em lº de março de 1845, que pôs fim à República Rio-grandense por ele proclamada a 11 de setembro de 1836, destinada a unir-se a todo o Brasil republicano, concordou com os chefes da República que findava para a pacificação do Rio Grande, mas se retirou para Corrientes, República Argentina, exilado voluntário alguns anos de repouso, mas, sempre atento às atividades político-sociais do Brasil.

Abolicionista ferrenho, foi morar no Uruguai após a guerra, com os negros que o acompanharam por livre vontade e onde continuou com a criação de gado. Mas jamais abandonou sua terra natal e seu povo. Sempre de olhos atentos, de quando em quando visitava a sua Bagé dos Campos do Seival, onde proclamara a República Rio-Grandense, tomando conhecimento direto dos acontecimentos.

Retornou à luta em 1851, na Guerra contra Rosas, com sua cavalaria na brigada de Voluntários Rio-Grandenses, organizada inteiramente à sua custa, o que lhe valeu a promoção a Brigadeiro Honorário do Exército Brasileiro, e a transformação de sua Brigada de Voluntários Gaúchos em Brigada de Cavalaria Ligeira.

Vencido o ditador, voltou à sua estância, para novamente regressar ao Rio Grande do Sul, em 1864, como representante dos estancieiros brasileiros no Uruguai - estancieiros residentes aí -, a fim de apresentar ao governo imperial as queixas contra roubos ali praticados contra ele e seus concidadãos.

Aliás, já em 1859 havia reclamado, violentamente declarando que, se o governo imperial não tomasse providências, ele, Neto, organizaria sua fôrça e assumiria a responsabilidade de invadir o Uruguai e vingar seus concidadãos. Regularizada a situação, com contemporizações, e algumas medidas preventivas, em breve tudo voltou ao que era antes e, novamente agredidos com violência, retornou ao Rio Grande do Sul, mas desta vez com poderes maiores. E, com esses poderes, foi ao Rio de Janeiro e aí, na côrte, onde foi acolhido com bastante afeto, depôs as queixas perante S. M. D. Pedro II. Pouco mais tarde, à frente de sua Brigada de Cavalaria Ligeira, fazendo a vanguarda do Exército, sob o comando do Marechal João Propicio Menna Barreto, invadia o Estado Oriental do Uruguai, - em auxílio do Presidente eleito da República, Don Venâncio Flores, tomando parte no assalto às trincheiras de Paissandu, onde também se sagrou, no ataque por água, o imperial marinheiro Marcílio Dias, recebendo seu batismo de fogo.

Voltou ao combate na Guerra contra Aguirre e depois, juntamente com seu exército pessoal, na Guerra do Paraguai. No comando em brigada ligeira fez a vanguarda de Osório na invasão do Paraguai, no Passo da Pátria, em 16 de abril de 1866. Sua cavalaria ligeira, ostentou sempre, ao lado da imperial bandeira do Brasil, o pavilhão tricolor da República Rio-Grandense. Aliás, nessa sua fôrça eram numerosos os oficiais e soldados que o haviam acompanhado durante a Revolução Farroupilha.. Na batalha de Tuiuti, foi importante na defesa do flanco da tropa brasileiro, mas foi ferido a bala em 1º de julho e mandado para um hospital em Corrientes, Argentina, onde morreu e foi inicialmente sepultado.

O semanário ilustrado de Porto Alegre, 'Sentinela do Sul', n.' 7, de 18 de agosto de 1867, publicando uma bela litografia de I. Weingaertner, retrato do Brigadeiro Antônio de Souza Neto, assim termina seu comentário biográfico do proclamador da República Rio Grandense:

- "Faleceu, pois, o General Neto no cumprimento do mais sagrado dos deveres; e tanto mais apreciável é a sua dedicação quanto é certo que a sua extraordinária riqueza e o prestígio de que gozava o tornavam de tal maneira independente, que tudo quanto fez foi inteiramente espontâneo e somente inspirado pelo amor à Pátria".

Em 29 de dezembro de 1966, no centenário de sua morte, seu corpo foi exumado e transferido para um mausoléu em Bagé. Onde se lê na lápide do mausoléu do proclamador da República Rio-Grandense, no cemitério de Bagé.
"Aqui descansam os restos mortais do Brigadeiro Antônio de Souza Neto, falecido na cidade de Corrientes em 1.0 de julho de 1866". É o que , para onde foram transladados e definitivamente guardados .

Fica aqui o resumo colhido da internet da vida honrosa do autêntico gaúcho, defensor da liberdade, justo e corajoso, morreu peleando defendendo uma pátria que o explorou, mas, que por honra a defendeu.

sábado, 14 de janeiro de 2017

E abriu cancha para 2017

Buenas gauchada amiga destes pagos pampeanos, e se veio 2017, sabendo que os tempos são difíceis hoje em dia, e que 2016 foi um ano pesado, entramos 2017 com ares esperançosos e na certeza que iniciamos mais um ciclo de peleia em defesa de nossa cultura, vamos lutar para que 2017 venha nos encher de sabedoria para lidar com as dificuldades que certamente nos atropelaram como um touro xucro encurralado na mangueira.

Y como nós do Blog Entrevero Xucro estamos aqui neste xucrismo da internet visando exclusivamente defender e difundir nossa cultura gaúcha na essência que vem se perdendo com o passar dos anos, vamos seguir sempre tocando a mesma tecla, de que não devemos nos afrouxar para culturas externas, devemos sim respeitar as que devem ser respeitadas, como cada povo tem a sua cultura e a defende como nós eles merecem todo o nosso respeito.

O que não podemos permitir são culturas invasoras que desvirtuam jovens e crianças, fazendo com que se afastem do que é saudável e moral, não me atento somente a cultura gaúcha, pois, certamente a cultura do norte e nordeste deve estar sofrendo da mesma forma que a nossa.

Com tudo isso estamos entrando neste ano de 2017 como um sentinela caudilho em prontidão para defender nossa cultura pampeana e passar a mensagem que devemos separar o que é cultura gaúcha original do nosso pampa, aquela que é herança platina de nossos hermanos e não se achicar para culturas que querer impor como originais do gaúcho, vamos nos proteger também contra os estrangeirismos que tomam conta das mídias e que tentam se perpetuar em nossos lares fazendo com que nossos filhos se tornem refém desse tipo de coisa.

Sei que há outras coisas que adentram em nossas residencia e nas escolas, mas, esses estilos musicais que propagam baixaria e falta de respeito eu prefiro nem citar por aqui.

Gaúchos, gaúchas, demais simpatizantes dos nossos costumes regionais, vamos tomar pra si a cultura regional do nosso pampa, vamos nos irmanar com os povos de mesmo ideal, já que há culturas gaúchas no Chile, Uruguay e Argentina. Vamos defender e propagar a todos os povos que nossa cultura ainda está viva e que seus povos ainda preservam e muito bem ela.

Que todos os leitores entrem 2017 amadrinhados pela proteção divina do patrão maior da querência dos céus, e que seja um baita 2017.

Este é um desejo de todos do BLOG ENTREVERO XUCRO

sábado, 10 de setembro de 2016

Uma breve charla - Vida e Morte da nossa cultura

Uma destas semanas que passou, fazendo o reponte diário no facebook me deparei com uma postagem que me entristeceu, o cantor nativista Ita Cunha coloca uma explanação sobre um programa de música gaúcha que encerra suas atividades, e o "motivo"? A rádio alega que as músicas solicitadas pela audiência não tem apelo comercial, pois, são nativistas e meio paradas. Pra mim isso é um absurdo, pois, hoje em dia vivemos em uma batalha constante pela preservação dos costumes do RS.
E quanto ao apelo comercial, vejo os eventos nativistas que vou, há uma grande presença do público, sendo este público pilchado ou não. Isso significa que, mesmo que a pessoa não tenha o costume do uso do nosso traje tipico, ela não abre mão do seu chimarrão e de escutar um buena música nativista, sendo ela falando de campo ou de sua prenda.
Acrescento mais ainda, como experiência própria, o público desse gênero, além, de apreciador é grande consumidor de nativismo, tanto a literatura, quando a mídia musical.
Baseado nisso, vejo novamente um certo preconceito pelo nossa música da terra, pois, estamos sendo invadidos pelo "estrangeirismo" e vendo nossos jovem consumirem uma pseudo cultura do Brasil e de outros países do exterior, e a música nativista não é mais moda, é um fato consolidado, que faz parte de uma cultura que tem seu berço na região do prata, tanto uruguayo, quanto argentino.
Hoje, precisamos unir forças contra as agressões culturais que nos agridem diariamente e tentam sorrateiramente desviar nossos jovem.
Cultura não é para ser regrada e sim preservada, e o culto aos nossos costumes começou na década de cinquenta como todos sabem, porém, nos últimos anos ela vem sendo um pouco deturpada e a maioria somente lembra das tradições gaúchas setembro e isso é grave.
Além desse exemplo que o Ita Cunha citou, aqui na região serrana também já aconteceu um fato parecido, onde a rádio Oi FM de Bento Gonçalves deixou de apresentar o programa tradicionalistas das 17hs e como ouvinte reclamei, a resposta foi que faz parte da mudança na rádio.
Então meus amigos, não seja gaúcho apenas em setembro, prestigiem os músicos da nossa terra, nosso estado, de nossa região. Compre o trabalho dos músicos daqui, vamos valorizar nossa cultura e nossos costumes.
A tradição do pampa, a tradição gaúcha, a verdadeira tradição,  está morrendo e quem está tentando salvá -la está só, que são os cantores e músicos que sobem num palco defendendo a tradição Nativa, a milonga, o chamamé. Há 5 anos venho mantendo este meio de comunicação e me empenhando em divulgar nossa cultura, respeitando as demais. Não trago muitas noticias devido a correria do dia dia, mas, tento de todas as formas levar um pouquito do Rio Grande para os demais rincões, tento mostrar que a cultura e os costumes do nosso Rio Grande não é somente a bombacha e a exaltação à revolução farroupilha, é um conjunto de culturas que se somaram no tropear de séculos, os anos e anos atras os espanhóis, os portugueses, os índios e os castelhanos agregaram suas peculiaridades e se formou o GAÚCHO, o gaúcho do pampa, o Riograndense, o Uruguayo e o Argentino. Sim, estamos irmanados com os castelhanos, lá o gaúcho é respeitado mais que aqui, onde nos intitulamos gaúcho.
Precisamos rever nossa maneira de ser gaúcho para que a nossa cultura não morra, para que nossos netos no futuro nem saibam o porque eles tomam chimarrão, para que não digam: - eu tomo porque meu avô tomava.
Gaúcho e gaúchas, nascidos ou não no Rio Grande, vamos exaltar nos tradições sem menosprezar a dos outros, vamos ser gaúcho sem desrespeitar os que não são e aos que acham nosso gauchismo uma borragem, vamos mostrar o lado bom de ser gaúcho e acima de tudo mostrar o porque somos assim, de onde saiu esse nosso "jeito bem bagual", para que possamos ser compreendidos e respeitados por todos, e quem sabe aquele que não é gaúcho queira ser, aquele que era porque achava que estava na moda, seja porque acredita e respeita sua cultura e aquele que já acreditava e defendia sinta-se realizado e motivado para não deixar a nosso cultura morrer.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Uma breve charla - Ainda vai chegar a hora do RS?

Buenas gauchada do meu Rio Grande!!!! E ontem o povo parou para ver mais um episódio vergonhoso da história do Brasil, que considero país vizinho. E nós? Nós gaúchos quando vai chegar a nossa hora? Estamos quebrado, estamos vivendo de migalhas e os gaúchos estão fazendo o que? deixando o invasor tomar conta e enquanto certos grupos pregam moral de cuecas, ficamos a mercê de poucos gatos pingados covardes que não estão nem aí para o povo gaúcho. Vamos fazer o impeachment do Brasil, banir de nossas relações, vamos nos tornar livre e já digo porque.

Para começar temos um movimento pseudo-tradicionalista que prega a cultura gaúcha brasileira, de onde que a cultura gaúcha é brasileira, o gaúcho fica a vontade no sul e só! Alguns lugares do centro-oeste que foi colonizados por gaúchos eles se sentem a vontade e não é por ter colonizado que pregam que o habitante do local tem de agir como gaúcho.

Não me defino como brasileiro, não fico a vontade com o que é característico no Brasil, não gosto de samba nem sertanejo, muito menos de funk e pagode. Também não é por não gostar que não respeito, deixando de lado o tal de funk, respeito os demais ritmos que tentam levar um pouco de cultura e preservar seus costumes, o forró é do nordeste, o sertanejo do centro do país, o samba tem seus valores e respeito porque cada um representa sua cultura e defende ela.

Porque nós gaúchos temos que aceitar a cultura "estrangeira"? Por quê muitos políticos não tem os cuiões roxos para se impor e afirmar a grandeza do nosso estado, por quê nossa população está baixando a cabeça e deixando de ser gaúcho? Os pais não estão dando valor a nossa história e não estão passando nossos costumes para seus filhos. Há muitas crianças que nunca viram uma pilcha, talvez nunca escutaram o nosso hino e se escutaram não sabem.

Tenho a certeza que estou mostrando à meus filhos o rumo certo, resta saber se vão querem seguir ou não e pedimos a todos que mostrem o que tem de bom nosso Rio Grande, suas belezas culturais aos seus descendentes para que possamos manter acesa a chama da cultura gaúcha do PAMPA, com nossas influências castelhanas que nos irmana com argentinos e uruguayos.

Vamos nos vestir de Rio Grande, vamos trazer os valores farroupilhas sem jamais regredir no tempo e sejamos bravos em defesa do RS sem jamais faltar com respeito às demais pessoas e as demais culturas, que ainda a nossa hora irá chegar e estaremos de bandeira em punho para mostrar que não desistimos e peleamos por um motivo justo.

Vamos ser o futuro, sem pisar e nem esquecer o passado, vamos erguer o Rio Grande que a nossa hora vai chegar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O Gaúcho Uruguaio

Buenas gauchada, como sabemos há um esforço de entidades para que o gaúcho tenha um perfil e que este perfil seja brasileiro e sabemos que não é verdade, que o gaúcho é uma formação étnica do pampa e transcrevo abaixo um texto da Red Acadêmica Uruguaya, a universidade de la república.
O texto traz a visão dos uruguaios em relação ao gaúcho e cita a fusão das etnias da região do pampa.

O GAÚCHO

O gaúcho é um homem-ginete das Pradarias, não corresponde a um único tipo étnico, é o resultado da miscigenação da região do Rio da Prata, a sua origem está ligada às condições políticas, históricas e econômicas exclusivas de seu ambiente. Pertence igualmente à áreas pastoris da Argentina, sul do Brasil e Uruguai, a área geográfica do gaúcho coincide com uma região natural. Pode-se afirmar com segurança que seu tipo original nasceu na Banda Oriental durante o século XVIII.
A palavra gaúcho vem da palavra quíchua "huachu", que significa órfão ou vagabundo. Os colonizadores espanhóis começaram a longo prazo, a chamá-los de "gaúchos" vagabundos "gauchos". No sul do Brasil usualmente chamado de "Gauderio" ou "gaúcho".

Origem

A praça Montevideo é uma construção exclusivamente militar, projetado para proteger a fazenda contra os avanços dos Portugueses instalados no porto de Colonia. Cercada por muros e fossos, à sombra da artilharia pesada, um regime de quartel governa a vida dos poucos colonos trazidos pela autoridade. A primeira do governo de Buenos Aires foi proibir o comércio de tudo. Isto convém seus interesses. Assim, a nova praça está condenada a uma vida de guarnição, e Buenos Aires continua usufruindo a riqueza pecuária.
O Cabildo de Montevideo, desde o início, em conflito com a arrogância das autoridades militares, em uma carta ao rei, pinta em duas frases o estado social e econômico da praça "a medida que não temos o comércio, ou onde vender os nossos frutos, desfrutar da tranquilidade e interesse desta guarnição presidio nos deixa para eles sobre o bolo que é destinado para o seu apoio, que é feita entre os vizinhos. "
Enquanto isso o contrabando é abundante em todo o país. As partidas de Português e indígenas, para viajar livremente ao país deserto, o pastoreio de gado, couros de pesca e vendê-los em Colônia, nas costas ou fronteiras.
Alguns descendentes de espanhóis e crioulos, se aventuraram no interior implantando estâncias, mas não indo muito longe de Montevidéu. Contrabando é a vida normal da campanha, a forma de comércio que a proibição espanhola le obriga, e para conter e punir a  autoridade de Montevidéu incursiona-se ao interior e estabelece guarnições militares.
Muitos milicianos espanhóis desertam para se juntar aos contrabandistas. Então, eles vão mesclando Espanhol, Português e indígena. Nestas condições, começa a se formar a população rural do Uruguai. A riqueza de gado coloca o país em condições que a natureza oferece o produto em abundância; apenas chegar e agarrá-lo. O trabalho é inútil e o homem vive ocioso e livre, como os ricos da vida civilizada.
A abundância de gado e a ausência de toda a propriedade permite que o morador do Uruguai, no século XVIII, possa viver sem trabalhar. O cavalo dá mobilidade rápida, couro dá mensagem, botas, freios, chapéus, garrafa, cama e habitação. Ele bolea ou laça, carnea uma vaca, leva a melhor peça que é assado na grelha e o resto é deixado abandonado no campo ...
Esta abundância faz com que o fazendeiro hospitaleiro, na cozinha da estância há sempre uma vaca pendurada para que coma quem quiser.
A campanha para o colono é a liberdade, riqueza e aventura como a cidade é a monotonia ea necessidade. Assim é grande o número de espanhóis que abandonam a cidade e se entregam à vida livre.
Mas ao contrário do ócio tropical ... abundância e liberdade nesta região gera hábitos viris, ásperos e sóbrios. Tem que domar cavalos xucros, laçar e bolear o gado, tem que lidar com a faca, precisa aguçar os sentidos e se fazer vaqueano, tem que ser mais esperto e brigar contra a polícia. Pecuária torna o habitante do campo, nativo ou colono, corajoso, lutador ágil forte.
A expulsão dos jesuítas das Missões Orientais, ocorrido em meados do século XVIII, e o êxodo em massa de índios ao sul do país. Aparece a nova população dispersa nos campos e logo muda sua natureza: de mansos agricultores sob a tutela dos Jesuítas, tornam-se corajosos e equestre misturando com Espanhol e Português e tapes ...
Esta mistura de indígenas, Espanhol e Português, na existência livre e brava do território, surge o tipo nacional do gaúcho.

Características

O gaúcho oriental tem características físicas e psicológicas dos pais, em parceria com o ambiente em que nasceu e formou-se. Geralmente é fraco, pálido, de barba, mas há cabelo calvo e reto; e há olhos azuis e pálido, que cobrem toda a gama de miscigenação que vão desde o índio cru ao conquistador Ibero-alemão.
A vida equestre, o consumo de carne, o mau tempo, ventos do Oceano e do Pampa, o cria com corpo magro, forte, ágil e habilidoso. Alguns sustentam cabelo de índio, outros colocar sobre seu cabelo o chapéu, tem o bronze por andar sem camisa, outros são cobertos com camisas ou ponchos; todos usam a bota garrão de potro e Chiripá.
O deserto e as solidão torná-lo mal-humorado e silencioso.
Liberdade e abundância o deixaram orgulhoso, hospitaleiro e leal. A hostilidade permanente à polícia espanhola, e luta com as feras indomáveis, deram coragem, ousadia, e o desprezo pela sua vida e a dos outros ... É costume de morrer sem dor e matar sem remorsos.
Do conquistador recebeu o cavalo e guitarra; do índio, o poncho, o chapéu, o mate e as boleadeiras.
Sua língua é uma mistura de castelhano arcaico do século XVI, com elementos indígenas, que são adicionados mais tarde o Português e africanas; as voltas da linguagem são próprios e é normalmente expressa por imagens. O ditado é a sua maneira típica de resposta.
Seu modo de vida exige uma qualidade primária: coragem. O valor e faz sua adoração suprema e mais vergonha que concebe é ser maula. Desde que não há nenhuma lei em vigor ou juizes, justiça seja feita por sua própria mão ...
Na campanha oriental o gaúcho é geralmente reservado e respeitoso; somente quando bebe algumas bebidas  procura briga. Mas o jogo e as mulheres muitas vezes dão origem a disputas e rivalidades e estas são as causas mais frequentes para duelos...
Outra qualidade que o gaúcho admira muito e dá prestígio é a poesia. Todos gaúcho toca guitarra e canta uma canção; mas payador, cantor espirituoso ou inspirado que anda de pago em pago, com seu violão e se aventura na espada, fazendo rir e chorar as almas ásperas, que ele passa longas horas improvisando coplas ao som de bordoneios no meio de um círculo de atentos espectadores, um aristocrata, festejado por homens, requeridos por mulheres, que são os melhores. Tal é o gaúcho quando ele aparece em cena ...

Fonte (texto original): http://www.rau.edu.uy/uruguay/cultura/gaucho.htm

sábado, 19 de dezembro de 2015

Uma breve Charla - Gaúcho por opção

Buenas gauchada, tu que leu o título deve estar pensativo, se perguntando, este vivente não é do Rio Grande do Sul? Te respondo no más, sou sim, gaúcho lá de Pinheiro Machado a boa e velha Cacimbinhas. Então, como assim gaúcho por opção? Vou falar de mim sim, e sim de novo sou gaúcho por opção.

Desde o inicio, nunca tive exemplos que andavam pilchaditos, gaúchos de quatro costados ao meu redor laçando, contando casos gaudérios e nunca tive convívio na lida de campo, mal e mal minha mãe me enfiava dentro de umas bombachas na semana farroupilha para ir ver os desfiles e um ano morando no interior que até trago em minha memória, e creio que foi onde aprendi a amar as coisas do Rio Grande.

Porém, na cidade de novo, me contentei com alguns fins de semana no interior e certa feita devido aquelas coincidências da vida, algo de grande importância ocorreu com esse vivente, junto com os colegas decidimos frequentar as rondas crioulas e aprender a dançar, minha tia na qual gostava demais dela disse que a bombacha estava garantida. Desde então não parei mais de me envolver com as coisas do pago.

Veio a turma que temos contato até hoje, o mesmo gosto pelo chimarrão, as músicas nativistas que eram presença marcante na reunião de todo o fim de semana da gauchada. Foram vários momentos que ficaram marcados e que me motivaram a levar a vida nesse estilo simples, de fronterisso.

A bombacha sempre foi parceira, o chimarrão embala as horas de folga e lazer, a boina já faz parte do meu corpo e as músicas continuam as nativistas e como o tempo passa e temos um proposito na vida, o meu foi atingido, o proposito de semear a semente do amor pelo Rio Grande para as futuras gerações e hoje a geração de meus filhos respeitam a nossa tradição como eu respeitei no passado e me deixam tranquilito que será repassada para as gerações que viram pela frente.

Lá no passado tive a opção de escolher, optei ser gaúcho e repassar tudo o que sinto pelo nosso pago, aos filhos dentro do rancho e depois mostrar ao mundo através deste potreiro chamado internet.

Uma grande quebra a todos.

sábado, 22 de agosto de 2015

Hora da verdade, veremos quais são os políticos gaúchos de verdade.

A crise está feia para todo mundo, isso é fato, apesar de certos alienados dizerem que é intriga da oposição. O cenário que o Rio Grande está atravessando é bagual de assustador, creio que é o pior dos últimos séculos, porque quando ficou ruim houve a revolução e hoje nem isso está acontecendo.

É atraso de salários, demissões, calotes e parcelamentos que geram o caos por todos os lados, não tenho posicionamento político e sim um ideal libertário em prol do RS, mas, não tem como não se posicionar. Agora vem com a história de aumentar imposto e quem paga a conta é o povo e exatamente neste ponto que o título do post se refere, vamos ver qual o deputado que será gaúcho de verdade e se posicionará contra o aumento ainda maior dos impostos, sabemos que a oposição irá contra pelo posicionamento político e se for a favor podemos considerar mais que inimigos assim como todos os demais que forem a favor desses aumentos absurdos.

Nós do Entrevero Xucro vamos ficar de olho em quem é quem na assembléia e quem apoiará este absurdo, ao invés de lutar e ir a Brasília tentar mudanças na divida que o estado já pagou e deve o dobro ainda, ou mudar a distribuição dos impostos que mandamos um caminhão de dinheiro e recebemos de carrinho de mão, essa corja me vem com imposto, os imbecis do passado quebraram e mataram o estado, agora os imbecis do presente estão sepultando o estado.

Já mataram a economia e só falta matarem a cultura do nosso povo que está pagando pela burrice de políticos que saqueiam o estado.

Convoco todos a fiscalizar e divulgar as atrocidades dos governos municipais, estaduais e federal para pagar no voto, não elegendo ninguém que já possua um cargo eletivo, tanto na politica, quanto em organizações e sindicatos.

Isto não é um alerta somente para o RS e sim para todos os estados que estão sendo sacrificados por essa raça sem escrúpulos chamados de POLÍTICOS.

sábado, 25 de abril de 2015

Uma breve charla - Como é dificil ser Gaúcho hoje em dia

Como todos sabem o Gaúcho tem orgulho de suas origens e é muito bairrista todo mundo já sabe. Que tem aquela fama de honestidade, lealdade, ombridade e respeita também, não tantos como a fama de bairrista porque o povo procura defeito e não qualidade.

Mas, uma coisa está incomodando este vivente que charla nas planuras da internet, está cada vez mais difícil ser e encontrar gaúchos de verdade, não estou falando do gaúcho campeiro, criado na lida de campo, até porque eu vivo e sempre vivi na cidade, estou falando dos preceitos de caráter que sempre teve fama o nosso Rio Grande.

Vim da fronteira com a tradição encravada no catre e isso custou caro, onde a bondade aqui é vista com desconfiança pelas pessoas boas boas e pelas pessoas ruins a oportunidade de lograr alguém.

Confiei em um monte de teatino e calavera e só me estrepei, tentei aplicar a bondade e lidar somente com a palavra empenhada mas, aqui nesta terra bandida onde a logração parece ser um preceito, tive que deixar um pouco na retaguarda meu estilo fronteiro, cordial e amigo.

Até parece sina, mas, tu vai querer ajudar o vivente e ele te dá uma cravada, e pra mim que levo tudo na base da palavra e da camaradagem é um banquete pra toma fumo. Já teve vivente chorando na minha sala pra dar uma mão, me deu a palavra e o gaúcho de verdade aqui, que de vez em quando mantém um bigode pra dizer que é novo mas, vale o fio do bigode, acredita, fica com pena e o que acontece, isso mesmo. Teve uns tipo atoa que disseram que não tinham pra comer, cedi um cheque, nessa quase me lasquei foi por pouco, mas, é que como todo o gaúcho uma hora sai do sério e a adaga começa falar por si. Minha gente, imaginam já ajudei muita gente e 80% da vezes aqui em Caxias do Sul me dei mal, não que lá na fronteira seja diferente, mas, é bem menos gente querendo te passar a perna.

É muito difícil ser um gaúcho de verdade no próprio Rio Grande, compatriotas corrompidos e maravilhados pela ganância e pela imoralidade, mesmo assim acredito que ainda tem jeito este mundo, mas, ando ressabiado, com a pulga atrás da orelha, e mesmo assim sou prestativos aos amigos, mas, tem de ser de longa data, pois, com menos de cinco anos de amizade, é só buenas e me espalho, risadas e tragos.

Ainda prego a generosidade, porém, avalio muito mais antes de exerce-la. Também, não é só porque nínguem cumpre a palavra que vou abandonar meus princípios que formou o caráter de um povo, serei honesto, justo, generoso mas não meta a mão na minha guaiaca, pois, quem visa o dinheiro não me tem como amigo.

Isso que falei se comprova com os últimos acontecimentos dentro do RS, o tal do petrolão, foram vários políticos gaúchos envolvidos, e o mais grave, agora uma entidade tradicionalista tem suas contas investigadas por uma CPI, o MTG que tanto prega isso que falei, me vem com essa, acho que se preocuparam muito em controlar a roupa que usam, o tamanho das bombacha e se esqueceram de formar o caráter de seus associados.

Um povo que prega a honra de seu passado fazendo essa presepada toda, e o pior é a intolerância com classes e raças que vejo muito por aí, se queremos mostrar que somos bons para o mundo, vamos ser bons aqui dentro, com nosso semelhantes de nascimento, respeitando todas as diferenças seja qual for, se queremos ser livres, uma República de verdade, a república da terra gaúcha, vamos ser gaúchos, já que está cada vez mais difícil viver como um gaúcho de verdade, e tenho dito.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Uma Breve Charla - Orgulho de ser gaúcho

Que Gaúcho é bairrista todos nós sabemos, que tem orgulho  de ser gaúcho também sabemos e acima de tudo o gaúcho gosta de mostrar que é do RS, falo por experiência própria. Tem coisa melhor do que levar a querência estampada no catre, pois bem, um dia desse tivemos que fazer uma viagem a serviço, um transporte via terrestre até Leme no estado de São Paulo e como de praxe o bagual aqui preparou a mateira com um chimarrão bem cevado, numa cuia de porongo estampada nela o escudo do tricolor dos pampas, a boina companheira de andanças e a mala de garupa, isso mesmo vivente, tu não leu errado, saio com a mala de garupa a meia espalda. Olha o retrato abaixo.

A noite, tínhamos que jantar em algum lugar e não faltou a bombacha e a alparagata de companheira e onde chegávamos já olhavam meio atravessado e isso é bom, é a prova que somos diferentes, repito diferentes dos demais povos que dividimos esta federação. Na manhã o pedido de água quente pro chimarrão e o carro estacionado tocando uma nativista. Nós gaúchos temos isso, é sem querer sai ao natural e gera boas risadas depois ao lembrar das reações das pessoas. Gaúchos acima de tudo. Deixo então aqui este humilde relato de uns queras que se meteram no centro do Brasil de bombacha e alparagata mostrando nossas raízes.

Um grande quebra costelas a todos.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Retrospectiva Blog - 10 mais acessadas.

Buenas indiada, hoje tem a retrospectiva das postagens mais acessadas de 2014, confiram e leiam, pois, o link está no titulo da mesma. Notem que na 10° e 9° posição houve um empate.

10° - Onde estão os verdadeiros gaúchos? Um artigo sobre como esta sendo tratada a tradição hoje em dia.

10° - O Reino da Demagogia - Um artigo, que foi mais um desabafo com a falta de carater do povo.

9° - A seção Retratos do Rio Grande - Mostro fotos do interior de Caxias do Sul.

9° - Mais uma de Retratos do Rio Grande - Fotos da area externa da Arena do Grêmio.

9° - Agenda de Rodeios de Abril/Maio - O povo estava afim de ir pro rodeio.

8° - Agenda de Rodeios de Junho - Mais rodeio.

7° - Batalha dos Porongos - 170 anos - Onde reproduzi um texto do Jornal Diário Popular de Pelotas que conta um pouco o que aconteceu.

6° - Festchê na Festa da Uva - Onde trouxe as atrações do Festchê 2014 em Caxias do Sul.

5° - A seção Momento da Poesia Gaúcha - Onde trouxe um poesia de autoria própria.

4° -  26° Rodeio Nacional de Caxias do Sul - A programação do Rodeio.

3° - Outra seção do Blog Uma Breve Charla, Caxias e os Imigrantes - Seção onde falo das coisas do cotidiano na cidade e no Rio Grande, onde expresso a opinião do blog.

2° - Jairo Lambari Fernandes encerra sua carreira - Quando surgiu o boato coloquei uma seleção de músicas.

Desenhos do Artista Vasco Machado - Foi o campeão, onde em uma campereada da internet encontrei o site dele e o mesmo autorizou a coloca-los no blog.

Mil gracias amigos e acompanhem o blog em 2015.

sábado, 25 de outubro de 2014

Uma pesquisa sobre tradicionalismo

Buenas gauchada, todos sabem que tenho minhas convicções sobre o sentimento em relação as tradições gaúchas, gostaria de saber o que os leitores pensam sobre: qual a melhor maneira de preservar as tradições do Rio Grande, dentro de um ctg, fora do ctg, estudando, se informando em meios de comunicações e outros modos.

Deixe seu comentário. Quem sabe um novo projeto não irá começar?

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Onde estão os verdadeiros GAÚCHOS?

Onde estão os verdadeiros Gaúchos? Se estão por aí não tem filhos? Esse pessoal todo que se pilcha em setembro não ensina a tradição em casa? Afinal não vivemos na República Riograndense?

Tchê vivente, as vezes tu deve pensar quando lê um texto meu, esse tipo é louco,  está sempre criticando, sim, critico e já explico o porque.

Setembro, mês do Gaúcho, semana farroupilha, escola tocando hino, tudo muito bonito, então, vem o bilhete no caderno, seu filho está liberado para vir pilchado esta semana. Foi aquela festa, o guri de bombacha, daquelas de ginete como lá na fronteira, boina, bota, uma hasta tapada na tradição e um pala a meia espalda, a guria um prendinha muy formosa, vestido rodado, flor no cabelo e a tal da sapatilha, um espetáculo.

Chega o fim de tarde e vou buscá-los, surge a pergunta, como foi a aula? A resposta boa, mas. Mas, o que? Não é que a minoria foi pilchada e as crianças que estão se criando bitoladas pela falta de cultura ficam debochando, isso que cada um estuda em uma escola, e foi assim nas duas.

Começando pela prenda, 2 na sala de vestido e ela teve que escutar: vai pro circo? onde é o baile pra está vestida assim? Como te anima a sair assim pra rua?

No caso do guri escuto a reclamação, passaram me chamando de Papa por causa da boina e do pala e só dois coleguinhas de bombacha.

Pois é, onde a comunidade tradicionalista se inflama com preconceitos não vê o que acontece no dia a dia, onde os filhos vão pilchados com o amor a tradição de um pai que não frequenta CTG e traz consigo a chama do gauchismo sofrem discriminação por estar na sala de aula, e a escola que não consegue transmitir esse sentimento, o que deve mudar?

Vamos parar com a demagogia e mostrar as crianças o significado e os valores da tradição do Rio Grande sendo dentro ou fora de entidades, vamos ser sinceros e verdadeiros, e ainda ser Gaúcho o ano inteiro e não somente em setembro.