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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

O Gaúcho tem mesmo orgulho de seu estado? Será?

Sempre nas férias buscamos descansar e fazer uma viagem se propondo a conhecer novos lugares e culturas, comigo não é diferente. O foco aqui no blog é cultura gaúcha, mas, à cada viagem procuro fazer uma imersão na cultura regional do lugar e depois de Minas Gerais, onde mostramos as semelhanças culturais em outro post, agora foi a vez de conhecer a Paraíba. 

Em Minas já tínhamos visto um enorme orgulho das suas raízes, inclusive a capital Belo Horizonte conta com um mercado central dedicado exclusivamente a cultura regional de Minas, focado em queijo, cachaça e outras regionalidades. 

Na Paraíba não é diferente, espaços dedicados ao artesanato regional e mercado público de frutas típicas.

Sabemos que são lugares bastante visitados e exclusivamente turísticos, interior de Minas e praias, porém, o orgulho da cultura regional desses lugares está estampada no cotidiano das pessoas que vivem ali.

Em Minas, inclusive na capital, onde olhar tu vê as menções a Tiradentes e a exploração do ouro pelos portugueses nos primórdios da exploração, colonização e roubo das riquezas naturais das terras da Minas Gerais.

Na Paraíba, Lampião e Maria Bonita são personagens constante, a arte em couro está por todo lugar, as roupas estampam a bandeira do estado. Já em Olinda, Pernambuco, o frevo pulsa na cidade, as cores tradicionais do carnaval estão por toda parte e os bonecos de Olinda são figuras constantes nas feiras e lojinhas.

Aqui, os gaúchos de Facebook, raiz que se dizem da pura cepa ficam defendendo símbolos alheios ao Rio Grande, as prefeituras montam comércios para ambulantes venderem bugiganga e não criam espaços regionais para valorização da cultura regional, o povo briga por políticos de fora daqui e os políticos daqui usam sua influência para defenderem ideologias de outras querências. Quem se diz regionalista, enche a boca para defender Lulas e Bolsonaros e ninguém defende nossa cultura que definha a margem de estrangeirismos.

Quando alguém posta algo de bandas de bailão sempre vem um pseudo puritano dizer que não é tradição e pelo contrário, é o puro suco de regionalismo dos bailes do interior o de um ritmo se idealizou dentro do estado e a cada dia está mais popular.  Muitos acham que nossa cultura é só bota e bombacha e não é, é o sotaque de Porto Alegre, do noroeste e da campanha, é falar dE no norte e nas bandas de Bagé e ali no lado falar Di sem perder a essência de ser do RS e tudo isso acaba em mi-mi-mi.

Em outros estados, lugares são destinados para as culturas regionais, governos incentivam símbolos regionais e o povo produz, defende e divulga seus símbolos. Como nos estados citados acima que tem seus símbolos, desconheço material com ampla divulgação de nossos personagens, camisetas com General Netto e Bento Gonçalves, exaltação aos lanceiros negros e demais personagens de nossa história. 

Falo isso baseado na experiência da Serra, onde Caxias do Sul oferece pouco ou quase nada de cultura gaúcha fora da semana Farroupilha e algumas feiras esporádicas com temática italiana em seu interior. Alguns passeios e rotas que visam o mercado financeiro sem o principal produto estar em evidência, o Rio Grande do Sul.

Baseado nisso tudo,  conseguimos hoje afirmar que o RS ainda valoriza sua cultura? Temos o Pampa, a Serra, as Missões e demais regiões, elas são amplamente divulgadas?

Como ainda desconheço alguns municípios daqui do RS, gostaria que nossos leitores deixem nos comentários locais que vendem artigos regionais, ambientais temáticos e espaços dedicados para a cultura do estado do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Cultura Gaúcha e Mineira: Um Encontro de Tradições

O Brasil é um país rico em diversidade cultural, e cada região traz consigo tradições únicas que encantam e contam a história do nosso povo. Hoje, vamos falar sobre duas culturas que, embora distintas, compartilham um profundo orgulho de suas raízes: a cultura gaúcha e a cultura mineira.

Sempre valorizando a cultura regional e cientes da riqueza da cultura mineira, fizemos essa postagem com o objetivo de mostrar as singularidades das culturas e que acabam se encontrando pelas suas qualidades.

A Cultura Gaúcha: Tradição e Orgulho no Sul

No extremo sul do Brasil, o Rio Grande do Sul é conhecido por sua forte identidade cultural, marcada pela tradição dos *pampas*. A cultura gaúcha é celebrada com orgulho, especialmente durante as festas típicas como a Semana Farroupilha, que homenageia a Revolução Farroupilha e os ideais de liberdade e justiça.

Churrasco e Chimarrão: Dois símbolos incontestáveis da cultura gaúcha. O churrasco, feito com maestria, é quase um ritual, enquanto o chimarrão, compartilhado em rodas de conversa, representa a hospitalidade e a união do povo gaúcho.

Danças Tradicionais: As danças como o vanerão e o chamamé são parte essencial das festividades, acompanhadas pelo som do acordeão.

Trajes Típicos: As bombachas, as botas e os lenços no pescoço são marcas registradas do gaúcho, refletindo sua conexão com o campo e a vida campeira.

A Cultura Mineira: Calor Humano e Sabores Inesquecíveis

Já em Minas Gerais, a cultura é marcada pela simplicidade, pelo calor humano e por uma culinária que conquista qualquer paladar. O mineiro é conhecido por sua hospitalidade e por preservar tradições que remontam ao período colonial.

Culinária Mineira: Quem nunca ouviu falar do pão de queijo, do feijão tropeiro ou do tutu à mineira? A comida mineira é um verdadeiro patrimônio, feita com ingredientes simples, mas com um sabor que emociona.


Fé e Tradição: Minas Gerais é terra de igrejas barrocas, romarias e festas religiosas, como a Festa do Divino e o Congado, que misturam devoção e cultura popular.


Música e Folclore: O violão, a viola caipira e as modas de viola são parte da alma mineira, assim como as histórias folclóricas que povoam o imaginário local.

O Que Gaúchos e Mineiros Têm em Comum?

Apesar das diferenças geográficas e culturais, gaúchos e mineiros compartilham valores como o amor pela terra, o respeito às tradições e a importância da família e dos amigos. Ambos têm um jeito único de receber quem chega, seja com um chimarrão quente ou com um café fresquinho e um pedaço de bolo de fubá.

Além disso, tanto no Rio Grande do Sul quanto em Minas Gerais, as festas típicas são momentos de celebração da identidade cultural, onde as gerações se encontram para manter viva a história de seus antepassados.

Veja os principais pontos em comum desses dois estados únicos 

Hospitalidade: O Ponto de Encontro

Tanto os gaúchos quanto os mineiros são conhecidos por sua hospitalidade. No Rio Grande do Sul, o mate amargo da cuia é compartilhado como símbolo de amizade e acolhimento. Em Minas Gerais, é o café fresquinho e o pão de queijo quentinho que traduzem esse carinho. Ambas as culturas têm em comum a valorização do encontro, da conversa e da convivência calorosa.

Culinária: Sabores da Alma

Se o churrasco e o carreteiro são ícones da mesa gaúcha, o pão de queijo, o feijão-tropeiro e a galinhada com quiabo são os representantes mineiros. O gosto pela simplicidade e pela autenticidade é um elo entre essas culturas, ambas marcadas por pratos feitos com amor e ingredientes locais.

Música e Tradição

O Rio Grande do Sul tem nos festivais nativistas e na música tradicionalista, como o som da gaita e da milonga, uma forma de preservar suas raízes. Em Minas Gerais, o congado e o som das violas caipiras contam histórias de fé, resistência e celebração da vida. Ambas as culturas exaltam suas tradições por meio de canções que emocionam e conectam.

Paisagens e Estilos de Vida

As montanhas mineiras e os pampas gaúchos não poderiam ser mais distintos em aparência, mas compartilham algo especial: o convite à contemplação e ao contato com a terra. Enquanto os mineiros apreciam o horizonte montanhoso com suas cidades históricas, os gaúchos vivem a imensidão do campo e o vento livre do sul.

Religião e Fé

Em Minas Gerais, as igrejas barrocas e a forte influência do catolicismo contam uma história de devoção. No Rio Grande do Sul, a religiosidade também se manifesta, seja no catolicismo ou nas crenças trazidas por imigrantes europeus. Em ambos os estados, a fé é uma base cultural que se reflete em festas e tradições.

O Charme do Interior

A vida no interior é um ponto de convergência entre gaúchos e mineiros. A simplicidade, o ritmo tranquilo e o valor dado às coisas pequenas são características que unem as duas culturas. Seja no sotaque arrastado mineiro ou no “tchê” gaúcho, há uma beleza única que nos faz sentir em casa.

A cultura gaúcha e a cultura mineira são dois pilares importantes da identidade brasileira. Cada uma com suas particularidades, mas ambas carregando consigo um profundo senso de pertencimento e orgulho de suas raízes. Que possamos sempre valorizar e celebrar essas tradições, que tanto enriquecem o nosso país.

Essa união de contrastes e similaridades mostra como a diversidade brasileira é encantadora. Ao entender um pouco mais sobre as culturas gaúcha e mineira, percebemos que, apesar das diferenças regionais, o que realmente importa são os valores compartilhados: tradição, hospitalidade e amor pelas próprias raízes.

E você, já teve a oportunidade de vivenciar a cultura gaúcha ou mineira? Qual delas mais te encantou? Compartilhe suas histórias nos comentários!

terça-feira, 7 de novembro de 2023

São João Del Rei

Outra cidade do contexto histórico de Minas Gerais que é passagem obrigatória para quem vai a Tiradentes, porém, a cidade é maior e tem um ar de metrópole com mais movimento é um comércio não tão focado no turismo. Passamos na estátua em homenagem a Tancredo Neves, Ponte do Rosário, Ponte da Cadeia e na igreja Nossa Senhora do Rosário. Tiramos fotos externas na Igreja São Francisco de Assis e na Basílica Nossa Senhora do Pilar e do Carmo.












domingo, 29 de outubro de 2023

Congonhas - Santuário do Senhor Bom Jesus

Seguimos mostrando Minas Gerais, agora é a vez do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho na cidade de Congonhas onde estão os doze profetas de Aleijadinho. Lugar magnífico cheio de história, as esculturas de perto te dão uma sensação muito estranha por estar a frente daqueles tesouros da história artística do Brasil, na escola sempre falavam do Aleijadinho e principalmente dos doze profetas e estavam ali na nossa frente. Fiquei sem palavras. A arquitetura da Basílica também é outra coisa maravilhosa e ainda seu entorno colabora para complementar o ar histórico do conjunto.

No entorno há lojas que utilizam as construções históricas e também o Beco dos Canudos que conserva traços originais. Temos também as capelas que mostram cenas de Cristo com esculturas lindas.

Não conhecemos a cidade, o deslocamento foi direto ao Santuário e mesmo assim valeu muito a pena como todos os lugares que passamos em Minas Gerais.

Abaixo seguem algumas fotos do local






















sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Ouro Preto MG um mergulho na história

Vamos contar um pouco melhor nossas andanças em Minas Gerais onde resumimos no post anterior começamos a contar a passagem pelo nosso terceiro destino.

Como muitos sabem Ouro Preto, antiga Vila Rica tem uma rica história que remonta ao período colonial brasileiro. Fundada no final do século XVII, a cidade se tornou um importante centro de mineração de ouro, o que levou ao rápido crescimento e ao esplendor arquitetônico da época sendo também Primeira cidade brasileira reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade (1980) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A cidade é famosa por sua arquitetura barroca, com igrejas, casarões e edifícios públicos impressionantes, muitos dos quais foram projetados por Aleijadinho, um dos mais renomados escultores e arquitetos do período colonial brasileiro. As igrejas de São Francisco de Assis, Nossa Senhora do Carmo e a Basílica do Pilar são apenas algumas das belas construções que você pode visitar.

Além da arquitetura, Ouro Preto é conhecida por seu vibrante cenário cultural. A cidade abriga a Universidade Federal de Ouro Preto, uma das mais prestigiadas do Brasil, e é palco de festivais de música, teatro e artes plásticas ao longo do ano. Além disso, é um destino popular para artistas e artesãos locais, oferecendo uma ampla gama de obras de arte e produtos feitos à mão. O que particularmente nos chamou a atenção foi o grande número de repúblicas e seus nomes bem peculiares.

Como em todo lugar em Minas Gerais a comida é uma atração por si só. Encontramos um restaurante bem na praça Tiradentes, o Forno de Barro, como chegamos ao meio dia fomos direto almoçar. Comida simples bem feita e preço acessível e cozida em panelas de barro que é um diferencial.

Como Ouro Preto possui diversos museus que ajudam a contar a história da cidade e do Brasil e o nosso tempo era curto, fomos ao Museu da Inconfidência que abriga uma rica coleção de artefatos relacionados à Inconfidência Mineira, um movimento de independência da colônia de Portugal e a Tiradentes é claro.

A cidade está situada nas montanhas de Minas Gerais, cercada por paisagens deslumbrantes. Você pode fazer trilhas, visitar cachoeiras e apreciar a beleza natural da região. A Mina da Passagem, uma antiga mina de ouro que oferece passeios subterrâneos, porém, vai ficar para outra viagem com mais tempo, pois, é um lugar que merece retornar.

Ouro Preto é um destino turístico fascinante para quem quer explorar a história, a cultura e a beleza natural do Brasil. A cidade preserva sua herança colonial de forma espetacular e oferece uma experiência única para os visitantes. Caminhamos por alguns locais do centro histórico e tiramos muitas fotos.

Outra peculiaridade que achamos é a cobrança para conhecer as igrejas, em várias cidades encontramos isso e resolvemos não pagar nenhuma por questão ética de não contribuir para a exploração financeira em templo religiosos e de fé.

Detalhe importante, calçado confortável e disposição para caminhar pois em Ouro Preto a quantidade de turista é grande, pouca estrutura para estacionar e a cidade é tomada de ladeiras bem fortes.

Abaixo algumas fotos do passeio cheio de conhecimento e enriquecimento histórico onde com o passar dos dias em Minas as coisas se encaixavam e faziam sentido no contexto histórico mineiro.

















segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Tour em Minas Gerais

 Buenas entreverados, neste final de setembro fizemos um tour em Minas Gerais fazendo um pedaço da área histórica e a capital BH.

Fizemos uma visita no museu do Inhotim no primeiro dia passando o dia inteiro por lá, saímos pela manhã e o trecho é bem demorado. O museu se localiza em Brumadinho possui obras e galerias espalhadas por uma grande extensão de terra formando um parque.

Depois partimos para a parte histórica, passando por Congonhas no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho onde se as estátuas dos doze profetas de Aleijadinho e indo a Ouro Preto onde visitamos o Museu da Inconfidência.

No terceiro dia de tour foi a vez de visitar o melhor lugar na minha opinião, Tiradentes. Depois da caminhada em Tiradentes demos uma passada rápida em São João Del Rey.

Na sequência ficamos em BH, onde a visita no Mercado Central e na praça da Liberdade não pode faltar, juntamente com a Feira Hippie no domingo de manhã. A tarde foi a vez da Pampulha, que devido aos atrasos chegamos depois das 17h no Mineirão e já estava encerrada a visitação.

Na segunda voltamos ao Mineirão mas não conseguimos acesso somente reabriria na quarta.

No último dia, terça de manhã foi a vez do Mirante do Mangabeira e a praça do Papa, lugares lindos 

Logo postaremos a sequência dos passeios acompanhados das fotos e contaremos os detalhes de cada lugar, as expectativas e as decepções. Teve também alguns erros no planejamento das visitas e o cansaço que dominou a turma