Este mês de maio já está marcado como o pior da história do nosso estado. Até agora optamos por não escrever e nem postar nada sobre a tragédia climática que assolou regiões inteiras, apenas registros para as doações e apoio a quem precisa.
No início do ano começamos um projeto para aos poucos visitar os 497 municípios do RS, o início seria no segundo semestre deste ano. Mas, adiamos os planos por enquanto é a dúvida que fica é: vamos seguir em frente começando por cidades não atingidas ou iniciar pelas cidades atingidas como forma de incentivar a reconstrução?
Ainda não sabemos, sabemos que o povo que lutou até hoje e sempre batalhou diariamente para ser o que é e muitas e muitas vezes foi cruelmente acusado por rótulos que nunca teve, vai aos poucos se reerguer de novo e com a ajuda de todos, inclusive dos estados que irmanados são assolados por políticos e politicagem que ferem os cidadãos explorados e mal protegidos.
O que podemos falar é que o povo é pelo povo e nós contra eles. Classe política não oferece o básico e ainda pagam de defensores de classes, grupos e guetos. São bancadas da bala, religiosa, do agro, patriotas, das minorias, esquerda e direita, todos brigam e se acusam e na hora de abdicar das luxúrias da classe e unem e aumentam cada vez mais seus benefícios.
Sempre defendemos a regionalidade e a cultura local, não só do RS, mas, de todos os estados. Sempre batemos na tecla que somos diferentes uns dos outros e não melhores nem piores. Nessas horas difíceis está comprovado que o barco é o mesmo de todos os estados e que as dificuldades se assemelham nas diferenças e mesmo diferentes no jeito de ser, somos iguais como seres humanos.
Nessa dificuldade que está sendo enfrentada, serve para celebrar e sacramentar a união dos povos sofridos que carregam o fardo da burocracia e do abastamento das classes que dominam a sujeira de Brasília.
Seguimos em frente, firmes, fortes e unidos