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sábado, 4 de julho de 2015

Uma breve charla - Mais uma vez o preconceito

Mais uma vez a noticia sobre preconceito ganha as redes sociais e a mídia, agora a vitima foi a repórter da Globo Maju Coutinho que foi feito a tentativa de achacar com a pessoa dela, porém, sei que a moral e o respeito do ser humano é maior que esta estupidez que se faz dia a dia no Brasil, como já citei várias vezes de que não dá para aceitar essas e outras atitudes no dia de hoje.

Muitos amigos me perguntam, mas tchê tu um vivente tão gaudério e bagual com esse pensamento bem liberal e eu já retruco ao pé da letra que a tradição devemos cultuar, e o respeito ao próximo está registrado historicamente na cultura do nosso povo, e não devemos desrespeitar ninguém devido sua classe, cor, credo e opção sexual, dentre que as pessoas que estão encaixadas nestas que sofrem descriminação também respeitem as diferenças alheias.

Já perdi o meu tempo várias vezes criticando esse tipo de atitude e muito me entristece ter que usar novamente este espaço para criticar publicamente esse tipo de imbecil que usa uma ferramenta que tem um potencial enorme para que possamos praticar o bem, vir com a intolerância racial e social.

Há poucos dias neste link, fiz um desabafo onde um video mostra um tremendo pangaré ofendendo um imigrante, e dentro deste post direciono à outras postagens sobre os imigrantes e outras indignações do nosso cotidiano.

Para que ofender a pessoa devido a sua cor, já não basta o sofrimento histórico que sofreram, vejo muita gente exaltando cantores como exemplos e ídolos que não passavam de bons cantores, porém, o uso de drogas não é exemplo para ninguém, a não ser que seja negativo. Por que não lembramos a importância de pessoas negras para a cultura do mundo, não preciso ir muito longe, aqui no Rio grande mesmo a música nativista perdeu há mais de 17 anos César Passarinho, um negro de um imenso talento que marcou sua trajetória no palco dos festivais e até hoje seu trabalho é lembrado e sua música cantada em todo o Rio Grande, e devido sua importância Caxias do Sul dedicou seu festival nativista a ele, dando seu nome ao festival, veja AQUI um pouco de sua trajetória. Há também Lupicínio Rodrigues que deixou seu nome marcado na música do Rio Grande e do Brasil e inclusive escreveu o hino do Grêmio Porto alegrense. Outro fato impactante na história porém, muito triste foi a traição dos porongos que somente aconteceu devido ao potencial do grupo de Lanceiros Negros. (saiba mais sobre a Batalha dos Porongos Aqui)

Então volto a salientar que jamais deixamos o preconceito tomar conta, somos diferentes e essa é a lei da vida, e o desafio que temos hoje é mostrar para todos que conseguimos viver harmonicamente sendo de várias raças, classes sociais e outras diferenças culturais. Lembramos que fomos colonizados e miscigenados durante anos, hoje cito o preconceito racial mas, sabemos que há outras coisas que devemos combater e ensinar aos jovens de forma correta como agi em sociedade.

Chega de preconceito, e chega de barbaridades, vamos lutar por um mundo mais justo.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Uma breve charla Tchê, assim não dá, está virando rotina.

Há quase um ano atrás, em agosto de 2014, aqui neste espaço (aqui) me manifestei sobre os imigrantes em Caxias do Sul, e a cada dia vemos que não mudou nada, agora o fato mais recente é um vídeo que circula nas redes sociais e foi parar no programa CQC, da Band, onde mostra um individuo insultando um trabalhador Haitiano e com aquele tom ainda cita o militarismo, como pode? Isto é um insulto além do cidadão de outro país, um insulto ao exército, pois, as palavras são escrotas. Sei que o objetivo inicial deste espaço era pregar a alegria, trazer o xucrismo do RS para a internet, mas, estão envergonhando cada vez mais nosso povo gaúcho, os verdadeiros gaúchos, pois estes não representam a cepa e a extirpe do nosso rincão.

Não basta este preconceito estupido, os nossos políticos estão se superando, um escândalo atrás do outro, nepotismo, desvios, kilometragens, lava jato. Tudo isso e mais um pouco, políticos que sempre foram reconhecidos pelo caráter e seriedade na vida publica, agora caiu a mascara e os meus butiás dos bolsos. Ainda vindo de longe, desarmaram o cidadão e deram proteção aos bandidos e a criminalidade tomou conta da sociedade.

Hoje está fazendo falta a ombridade o respeito e a seriedade em tratar o próximo, e sobre isso também já fiz um desabafo neste espaço (aqui).

Sei que não devemos ficar falando e escrevendo sobre tais fatos, mas, isso não está em nosso alcance, faço o possível e tento passar a meus filhos, mas, sei que sou minoria quase peleando sólito, porém, ainda tenho pessoas que me inspiram no orgulho de ser e preservar o gauchismo e tento plantar e semear esta inspiração.

Não podemos desistir do RS, vamos ensinar crianças e jovem a preservar a cultura do RS, não o que é bonito e sim o que é verdadeiro, não o que está nas roupas do ctg ou mtg e sim no que está na simples vida do campeiro e do tropeiro, preservar o que está dentro, como honra, sinceridade, verdade e não o que está fora.
Vamos preservar o Rio Grande do Sul, pois, assim só irão lembrar quem foram os farroupilhas no dia 20 e como uma simples data.

domingo, 14 de setembro de 2014

Uma breve charla - Chega o Dia do Gaúcho

Em plena semana farroupilha percorro este rincão digital chamado internet para expor minhas opiniões a respeito de tudo que está acontecendo, onde fatos recentes explicar da forma mais errada a intolerância que nos rodeia, e que o símbolo máximo dessa data está se perdendo.

Tudo o que temos hoje no que diz respeito a tradição, devemos aos então, alunos de um colégio em Porto Alegre que vindos do interior acreditavam que as tradições deviam ser preservadas e resgatadas, tudo isso em 1948, porém, como tudo evolui para o bem da humanidade, foi criando regras e por fim em 1967 foi criado o MTG para organizar essas entidades e através de regras caracterizar um estereótipo do gaúcho, um modelo a ser seguido.

Peraí, como um modelo, bem aí eu começo a discordar de tudo isso e não adianta dizer que não sou gaúcho por não seguir regras de entidades, posso afirmar que sou até mais gaúcho que os tal tradicionalistas que fazem tais regras e já explico porque.

Sou da fronteira, criado em uma cidade do interior que pelo menos até dez anos atrás as modernidades demoravam a chegar, sempre frequentei CTG, mas frequentei o campo também, fui a bailões e bailes tradicionais, me criei em festivais desde a 1° Compara da Canção de Pinheiro Machado, quando era no estacionamento do parque, sem o tradicional lonão, usei bombacha para ir a escola em março, abril, enfim o ano inteiro, já na adolescencia nos reuníamos em um galpão e era feito um carreteiro campeiro, se tomava canha, aprendi desde cego a cantar o hino da nossa República Rio grandense e nunca o hino brasileiro, tradição não se carrega no papel e sim no coração e no dia-dia, pois, hoje o que vemos são os que chamavámos de gaúchinhos de setembro, que quando chega a semana farroupilha se pilcham e vão para um CTG.

Digo que não preciso de manual, pois, meu manual está no pavilhão farroupilha, que são: liberdade, igualdade e humanidade.
A pilcha que uso não se enquadra nesses padrões, porque vem de influência castelhana, bombacha estreita, aquela de ginete, apesar de somente ginetear nas dificuldades da vida, eu coloco meu chinelo de couro surrado, minha bombacha e uma camiseta, cevo um amargo e escuto um CD do Marenco e isso me basta, pois, no silêncio rompido pelo ronco do chimarrão vem o respeito pela tradição.
Falo tudo isso devido os acontecimentos aqui na nossa terra, onde a polêmica começou com a brutalidade do caso Bernardo, depois os imigrantes em Caxias (leia o que pensa o blog aqui) e por último a bola da vez o caso do goleiro do Santos e o casamento de Livramento.

Porque tanto radicalismo? Pra que consultar presidente de MTG, como ele falou o CTG nem é mais filiado, pra que este alvoroço, neste caso o CTG não passa de um clube que ia ser emprestado para um evento e vem uma mídia cheia de vontade de colocar em dúvida a masculinidade de todo o povo gaúcho e essa gente se presta ir para TV tomar um posicionamento, foi como o caso da arena, tomou uma proporção tão grande que o ódio tomou conta e corrompeu mentes que chegaram a situações extremas que foi atear fogo.

Prego o gauchismo sem regras, respeito apesar de não concordar com o posicionamento do MTG, mas, essa exposição serviu para que além de aguçar o ódio e a incompreensão? Já respondo, para aumentar a fama do gaúcho no centro do país, como todos dizem, que o gaúcho é racista, o gaúcho é gay, o gaúcho é orgulhoso, o gaúcho é machista, deixem pensar o que querem temos que mudar nosso pensamento e deixar de lado todas as diferenças, vamos viver em harmonia e respeitar o espaço alheio, vamos cultuar a nossa tradição e respeitar a memória farrapa, é hora de mais uma vez levantar a bandeira contra a intolerância e sermos pioneiros novamente, se falarem mal de nós gaúchos lá pra cima, deixem que fale, pois, como diz o ditado, falar até papagaio fala, vamos nos blindar com este mal que vem de outros povos, não vamos deixar manchar nossa cultuar e que isto sirva para que as bombachas não desapareçam depois do 20 de Setembro.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Uma breve charla - Caxias e os imigrantes

Buenas gauchada, hoje o assunto é sério, como a maioria das pessoas viram a reportagem do programa da globo, o Fantástico, e deu uma grande repercussão em relação as opiniões das pessoas, e por isso acredito que, como morador de Caxias do Sul e migrante vindo da fronteira sul do nosso querido pago, posso opinar sobre este assunto.

Primeiramente a cidade de Caxias do Sul não pode ser taxada de racistas por uma opinião de 4 pessoas que se julgam puramente caxienses, pois, nasceram por aqui. Muitos de indignaram, se revoltaram, disseram que não é assim e tudo mais. Porém, como morador de Caxias do Sul há mais de 10 anos, posso afirmar que é assim, claro uma pequena minoria de pseudos-moralistas que se dizem pessoas boas porque são de votos de Nossa Senhora de Caravaggio, coitada da santa com esses devotos.

Digo que é assim, porque há 10 anos atrás, éramos vistos assim como forasteiros, mas, a descriminação não ficava tão descarada, devido nossa cor de pele, mas, tu via no semblante daquela pessoa te ouvindo e te analisando como pensasse, como pode, não fala como nós? Ele tem um jeito diferente, não da bola para o jeito que se veste, fala tu, tchê, certa feita fui questionado por que falava tantas vezes a palavra tchê, que era ruim de ouvir, parecia que era de outro país.

Existe racismo em Caxias sim, naquela época eu saia de bombacha e via o povo apontando o dedo, mesmo sendo a capital dos ctg's, então imagino o que estas pessoas que vem de lugares tão sofridos sentem ao andar na rua, pois, tudo é diferente, sua cor, seu idioma, sua estatura, já que são todos muito altos.

Ainda bem que nesses últimos anos esses tipos de pessoas estão se tornando uma minoria, que pessoas vindas de outras regiões e países estão formando uma cidade próspera e igualitária, e que graças a Deus há pessoas que ajudam estes cidadãos que só querem um pouco de bem estar para si e seus familiares e que quem sabe daqui a 10 anos se tornem uma força de trabalho vitoriosa e promissora como minha geração e de outros tantos que partiram da fronteira em busca de novas perspectivas e graças a essa força de migrantes Caxias é a cidade que é hoje, rica e populosa.

E que essa reportagem sirva para refletir como anda nossa sociedade, e que possamos seguir os ideais estampados no Brasão das armas da nossa República Riograndense, Liberdade, Igualdade e Humanidade.

Prego isso aqui no blog e ainda o respeito, pois, sou separatista convicto, mas, aceito ouvir e dialogar com pessoas de outros ideais políticos e religiosos, e que somente assim podemos dar um basta em todo o tipo de repressão e descriminação. O blog Entrevero Xucro diz não ao preconceito.