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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Como Preparar um Churrasco Gaúcho Autêntico: Um Guia Completo

Claro que aqui no Rio Grande quase todo mundo sabe fazer o nosso bom assado, uma picanha, maminha e a costela (a mais tradicional do churrasco). Mas para quem não é daqui, vamos ensinar a fazer o tradicional assado.

Mas, antes de tudo temos que lembrar que o churrasco é uma das tradições mais marcantes da cultura gaúcha e representa mais do que apenas uma refeição; é um ritual de união entre amigos e familiares. Neste post, vou te ensinar tudo o que você precisa saber para preparar um churrasco gaúcho autêntico, desde a escolha da carne até o corte, o tempero e, claro, as técnicas de assar na churrasqueira.

O primeiro passo para um bom churrasco é a seleção das carnes. O gaúcho valoriza peças específicas que garantem suculência e sabor. Algumas das preferidas são a costela, a picanha, a maminha e o vazio. Escolher cortes com uma camada generosa de gordura ajuda a garantir a suculência do churrasco, um fator essencial para o sabor autêntico.

Também no churrasco gaúcho, a técnica tradicional é o fogo de chão, onde as carnes são assadas em espetos fincados diretamente na terra, próximos ao fogo. Essa prática permite que a carne asse lentamente, absorvendo o calor e o sabor defumado da lenha. Caso não seja possível, a churrasqueira a carvão é uma ótima alternativa.

A simplicidade é o segredo. O churrasco gaúcho é temperado apenas com sal grosso, que preserva o sabor original da carne. A técnica consiste em passar uma camada generosa de sal na carne antes de assar. Durante o processo, o sal se dissolve e realça o sabor natural.

A lenha de madeira frutífera ou de árvores como a acácia e a angico é recomendada para o fogo de chão, pois produzem brasas duradouras e aromáticas. No caso de uma churrasqueira a carvão, certifique-se de usar carvões de boa qualidade e bem secos, garantindo uma brasa forte e uniforme.

E claro nenhum churrasco está completo sem o chimarrão, a bebida tradicional gaúcha. É comum que o responsável pelo churrasco – o assador – sirva uma roda de chimarrão para os convidados enquanto a carne assa. É um momento de descontração e conversa.

por tudo isso que o churrasco gaúcho é mais do que uma refeição; é uma forma de celebração. Experimente essas técnicas e compartilhe momentos especiais com quem você ama, mantendo viva essa rica tradição gaúcha!

sábado, 7 de setembro de 2024

Acampamento Farroupilha de Porto Alegre

Começa hoje o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre. Confira toda a programação abaixo:

SÁBADO(07/09)

PALCO JAYME CAETANO BRAUN

12h- Cerimônia de Abertura
16h30- Os Pajadores
17h50- Paullo Costa
19h50- Ernesto Fagundes
21h50- Lincon Ramos
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Raízes doSul
14h50- Trova: José Estivalet e Vitor Hugo
15h50- Declamação Andrea Loe
16h- Marcelinho Nunes
17h- Zizi Machado

DOMINGO(08/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Cristiano Quevedo
19h50- Luiza Barbosa
21h50- Sina Fandangueira
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Tiarayu
14h50- Trova: Amaranto Arena e Tetê Carvalho
15h50- Declamação Rui Matias
16h- Maykell Paiva
17h- Desiderio Souza

SEGUNDA-FEIRA(09/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN 
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- Mauro Moraes
19h50- Daniel Torrez
21h50- Grupo Os Mateadores
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Vinícius Schimmelpfenig
16h- Manoel Souza
17h- Moisés Oliveira e Grupo Vozes do Campo

TERÇA-FEIRA(10/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN 
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
 17h50- Raul Quiroga
19h50- César Oliveira & Rogério Melo
21h50- João Luiz Corrêa & Grupo Campeirismo
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Adrian Latroni e Arthur Latroni
16h- Jayme Caetano Braun- Um Século de Arte
17h- João Paulo Deckert

QUARTA-FEIRA(11/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
 17h50- Jorge Guedes & Família
19h50- Tchê Guri
21h50- Machado e Marcelo do Tchê
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Gurizada Campeira
16h- Felipe D’Avila
17h- Grupo Missões

QUINTA-FEIRA(12/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- André Teixeira
19h50- Tchê Garotos 21h50- Tchê Barbaridade
PALCO NICO FAGUNDES
11h- Festival Prosa e Poesia- Eliminatória
15h- Chula: Jean Marques da Rocha e Tiago Ferrari 16h- Tiago Quadros
17h- Felipe D’Avila

SEXTA-FEIRA(13/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- Flávio Hanssen
19h50- Tatiéli Bueno
21h50- Kelly Colares & Banda
PALCO NICO FAGUNDES
11h- Festival Prosa e Poesia- Eliminatória
14h- CTG Aldeia dos Anjos
15h- Chula: Adrian Latroni e Arthur Latroni
16h- Felipe Goulart
17h- KauanaNeves

SÁBADO(14/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
16h30- Alma e Pampa
17h50- Fofa Nobre
19h50- Marinês Siqueira
21h50- Eliandro Luz & Grupo Oh de Casa
PALCO NICO FAGUNDES
10h- Coral Despertar
11h- Festival Prosa e Poesia- Final
14h- CTG Chimangos
14h50- PQT Laçadores Herdeiros da Tradição
15h- Trova: José Estivalet e Clódis Rocha
15h30- Declamação Elvio Moraes
16h- Ricardo Rosa
17h- Heduardo Carrão

DOMINGO(15/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
10h- Missa Crioula
12h- CTG Lanceiros da Zona Sul
16h30- Maria Luiza Benitez
17h50- Marcelo Caminha
19h50- SomdoSul
21h50- Gurias Gaúchas
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTGV aqueanos da Tradição
14h50- Trova: Amaranto Arena e Clódis Rocha
15h30- Declamação Pablo Santana
16h- Diego Machado

SEGUNDA-FEIRA(16/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Juliana Spanevello
19h50- JocaMartins
21h50- Rodrigo Silva & Grupo Ala-Pucha
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Vinícius Schimmelpfenig
16h- Ricardo Comassetto 
17h- Juliano Moreno

TERÇA-FEIRA(17/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Os Chacreiros
19h50- Érlon Péricles
21h50- Grupo Alma gaudéria
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Projeto Gurizada Campeira
16h- Gustavo Brodinho
17h- Jader Leal

QUARTA-FEIRA(18/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- João de Almeida Neto
19h50- Daniel Haack & Gaúchos Lá de Fora
21h50- Grupo Querência
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Adrian Latroni ou Projeto Gurizada Campeira
16h- Leonel Almeida
17h- The AllPargatas

QUINTA-FEIRA(19/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Fátima Gimenez
19h50- Analise Severo
21h50- Sangue Farrapo
PALCO NICO FAGUNDES
14h- 35 CTG
15h- Chula: Daniel Magnus dos Santos e Valentin Otto Magnus dos Santos
16h- Jonatan Dalmonte e Maurício Marques
17h- Charles Arce

SEXTA-FEIRA(20/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
15h- Cerimônia de Encerramento- Chama crioula 16h30- Santa Fé
17h50- Luiz Marenco
19h50- Maria Alice
21h50- Pedro Ernesto
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Coxilha Aberta
14h50- Trova: Celso Oliveira e Vitor Hugo
15h30- Declamação Silvana Andrade
16h- Darlan Ortaça
17h- Eduardo Maicá

SÁBADO(21/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
16h30- Leandro Berlesi e Buena Parceria
17h50- Pirisca Grecco
19h50- Capitão Faustino
21h50- Sandro Coelho
PALCO NICO FAGUNDES
14h- Nelcy Vargas
14h50- Festival Pôr do Sol da Canção Piá

 DOMINGO(22/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Elmer Fagundes
19h50- Eco do Minuano & Bonitinho
21h50- Grupo Tagarrado
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Porteira da Restinga
14h50- Trova: Celso Oliveira e Tetê Carvalho
15h30- Declamação Adriana Braun
16h- Cristiano Cesarino

Programação extraída do site oficial do evento 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Bioma Pampa

Saiba um pouco mais sobre o BIOMA PAMPA

Também conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos, ocupa uma área de 176,5 mil Km² (cerca de 2% do território nacional) e é constituído principalmente por vegetação campestre (gramíneas, herbáceas e algumas árvores).

No Brasil, o Pampa está presente do estado do Rio Grande do Sul, ocupando 63% do território gaúcho e também territórios da Argentina e Uruguai.
Serão graves os impactos da transformação no ecossistema atual em monocultura de árvores, cujo estágio de sucessão é bem diferente.

Toda monocultura provoca um desequilíbrio ambiental, que corresponde com a diminuição de algumas espécies e aumento de outras, além de alteração nas funções ecológicas básicas do ecossistema.

Os Campos da Região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”, entretanto, esta denominação corresponde somente a um dos tipos de campo, encontrado mais ao sul do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina.

Outros tipos conhecidos como campos do alto da serra são encontrados em áreas de transição com o domínio de araucárias. Em outras áreas encontram-se, ainda, campos de fisionomia semelhantes à savana.
Os campos, em geral, parecem ser formações edáficas (do próprio solo) e não climáticas. A pressão do pastoreio e os incêndios não permitem o estabelecimento da vegetação arbustiva, como se verifica em vários trechos da área de distribuição dos Campos do Sul.

A região geomorfológica do planalto de Campanha, a maior extensão de campos do Rio Grande do Sul, é a porção mais avançada para oeste e para o sul do domínio morfoestrutural das bacias e coberturas sedimentares.

Nas áreas de contato com o arenito botucatu, ocorrem os solos podzólicos vermelho-escuros, principalmente a sudoeste de Quaraí e a sul e sudeste de Alegrete, onde se constata o fenômeno da desertificação.

O solo, em geral, de baixa fertilidade natural e bastante suscetível à erosão. À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo – de 60 cm a 1 m, ralo e pobre em espécies, que se torna mais denso e rico nas encostas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas; os gêneros mais comuns são: Stipa, Piptochaetium, Aristida, Melica, Briza. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região.
A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

Na Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existentes no Brasil. Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.

O Pampa Gaúcho está situado no sul do Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai. O Pampa é uma região de clima temperado, com temperaturas médias de 18°C, formada por coxilhas onde se situam os campos de produção pecuária e as várzeas que se caracterizam por áreas baixas e úmidas.
A região sul tem, na pecuária, uma tradição que se iniciou com a colonização do Brasil.

Os campos no Rio Grande do Sul ocupam uma área de aproximadamente 40% da área total do estado.
O Pampa gaúcho da Campanha Meridional encontra-se dentro da área de maior proporção de campos naturais preservados do Brasil, sendo um dos ecossistemas mais importantes do mundo.

Fonte: Site do Instituto Brasileiro de Florestas

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Programação da Expointer 2024

Começa neste fim de semana a Expointer 2024, que será marcada pela retomada da região metropolitana após as enchentes. Pela primeira vez haverá um show nacional em agradecimento ao apoio dos artistas do centro do país.

Festival Sou do Sul
24/08 - 21h - Luísa Sonza
25/08 - 21h - Maiara e Maraísa
26/08 - 21h - Fernando e Sorocaba

Show Beneficente Reconstruir
28/08 - 20h - Os Serranos e Michel Teló

Programação cultural geral

24/08 - sábado

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do 35 CTG
14:30 - Mostra Fotográfica com Edu Rocha
PROJETO JAYME CAETANO BRAUN- UM SÉCULO DE ARTE
15:00 - Show Especial “Jayme Cetano Braun-Um Século de Arte”
PROJETO ESTRADA CULTURAL
16:00 - Taina Boeri
17:00 - Leonel Gomez
18:00 - João de Almeida Neto

25/08 - domingo

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Rancho da Saudade
14:30 - Ricardo Comasseto
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Bibiana Melo
16:00 - Mauro Moraes 17:00- Eliandro Luz e Grupo Oh De Casa
18:00 - Érlon Péricles

26/08 - segunda

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Gildo de Freitas
14:30 - Luciano Maia
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Antonyo Rycardo
16:30 - Maria Luiza Benitez
17:30 - Cristiano Quevedo

27/08 - terça

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Edison Gaúcho e Grupo Força Gaúcha
14:30 - Mostra Fotográfica com Virgínia Souza
15:00 - Elmer Fagundes
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30- Amilton Lima
16:30- Pedro Ernesto Denardin
17:30- Guri de Uruguaiana

28/08 - quarta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Independência Gaúcha
14:30 - Dudu Gaiteiro
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Rosina Ferreira
16:00 - Grupo Sombra Del Ayer
17:00 - Pirisca Grecco
18:00 - Os Chacreiros

29/08 - quinta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças Querência Amada
14:30 - Renato Borghetti
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Thiago Reder e Fabiano Índio
16:30 - Janaina Maia
17:30 - Carlos Magrão
18:30 - Daniel Torres

30/08 - sexta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Agrupamento Biriva Tranca-Fio
14:30 - Mostra Fotográfica Fernando Dias
14:45 - Marcello Caminha
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Juliana Spanevello
16:30 - Joca Martins
17:30 - Wilson Paim
18:30 - Shana Muller

31/08 - sábado

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Brazão do Rio Grande
14:30 - Fabiano Harden
15:00 - Fofa Nobre
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Nycolas Pereira
16:30 - Angelo Franco
17:30 - Elton Saldanha
18:30 - Luiza Barbosa

01/09 - domingo

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças Folk de Espora
14:30 - Jean Carlos Godoy e Leandro Rodrigues
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Stephanie Kauana
16:00 - Capitão Faustino
17:00 - Marcelo Cachoeira
18:00 - César Oliveira e Rogério Melo

Além da programação cultural, tem a programação da feira com palestras e demais atividades voltadas ao homem do campo e que tu pode conferir AQUI 

sábado, 17 de agosto de 2024

O fenômeno cultural e musical do Sul do Brasil - parte 2

 Em janeiro fizemos um artigo sobre o fenômeno das músicas do chamado estilo bailão, as populares "bandinhas" que voltaram em 2023 com fôlego renovado e e brigando forte pelo seu espaço no sul do Brasil. Na época consideramos apenas os estados do RS e SC por ser mais popular em qualquer local, inclusive nas capitais, o que dificilmente acontece no PR pela proximidade com o centro do país.

Agora que já se passaram mais de sete meses de 2024, vamos analisar o comportamento musical do sul novamente através da plataforma Connect Mix analisando apenas o top 15 e mostrando a Região SUL, RS e SC dividindo em rádios comerciais e comunitárias.

                    2023                                                                         

Região Sul - Rádios Comerciais
13º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
Região Sul - Rádios Comunitárias       
3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
7° - Guardanapo/Rainha Musical
13º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma

Rio Grande do Sul - Rádios Comerciais
4° - Guardanapo/Rainha Musical
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
Rio Grande do Sul - Rádios Comunitárias
1° - Guardanapo/Rainha Musical
2º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
8º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma
11° - Gritos de Liberdade/Grupo Rodeio
12º - Rio Azul/Os Atuais
Santa Catarina - Rádios Comerciais

Sem artistas regionais no Top 15

Santa Catarina - Rádios Comunitárias

3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
13º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma 14° - Guardanapo/Rainha Musical

2024 - até 17 de agosto

Região Sul - Rádios Comerciais

Sem artistas regionais no Top 15

Região Sul - Rádios Comunitárias

5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
9º - Do Fundo da Grota/Baitaca
14º - Pistoleira/Corpo e Alma

Rio Grande do Sul - Rádios Comerciais

Sem artistas regionais no Top 15

Rio Grande do Sul - Rádios Comunitárias

2° - Guardanapo/Rainha Musical
4º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
6º - Pistoleira/Corpo e Alma
8º - Do Fundo da Grota/Baitaca
9º Amando Escondido/Céu e Cantos
10° - É Fogo/Rainha Musical

Santa Catarina - Rádios Comerciais
Sem artistas regionais no Top 15

Santa Catarina - Rádios Comunitárias

4º - Do Fundo da Grota/Baitaca
13º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma

Fazendo uma análise breve notamos que houve um arrefecimento nas rádio, mas, ainda notamos a força da música regional no RS que nas rádios comunitárias mantiveram 6 músicas no top 15, já em SC reduziu pela metade. Outro ponto que ficou evidenciado é o apelo comercial da música, onde hits são enfiados ao ouvinte, notamos que nas rádio comerciais a música regional não figura, pois, as grandes redes comerciais hoje são assediadas comercialmente por ritmos de fora e que lideram nos grandes centros e o poder financeiro força essas rádios a tocarem o que não é nosso.

Já nas rádios comunitárias que a grande maioria toca o pedido do ouvinte e estão no interior do estado, a nossa música segue viva.

Seguimos aqui, lutando pela nossa cultura e estilos regional seja de onde for. Quer ver a parte 1 do estudo? Clica AQUI

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

O Verdadeiro Gaúcho. A bandeira Rio-grandense - Cap. 05

BANDEIRA DO RIO GRANDE DO SUL

A bandeira do Rio Grande do Sul, tem sua origem ligada à Revolução Farroupilha de 1835. Segundo diversas fontes literárias, o símbolo teria surgido durante a Guerra dos Farrapos, mas sem o brasão de armas que hoje a caracteriza sendo o primeiro dos símbolos criados pelo Estado republicano gaúcho no decreto de criação da Bandeira da República, de 12 de novembro de 1836, a qual, naquele momento, era chamada de “Escudo d’armas”:

"O escudo d’armas do Estado Rio-Grandense será de ora em diante de forma de um quadrado dividido pelas três cores (nacionais), assim dispostas: - A parte superior junto à haste verde, e formada por um triangulo isósceles, cuja hipotenusa será paralela à diagonal do quadrado; - O centro escarlate, formado por um hexágono, determinado pela hipotenusa do primeiro triangulo, e a de outro igual e simetricamente disposto, cor de ouro, que forma a parte inferior.”.

Bandeira da República Rio-Grandense


A autoria da bandeira é motivo de debate entre historiadores. Alguns creditam sua criação a Bernardo Pires, enquanto outros defendem que o responsável seria José Mariano de Mattos. Além disso, a bandeira apresenta elementos com clara inspiração maçônica, como as duas colunas que ladeiam o losango invertido no brasão, similares às presentes em templos maçônicos.

O símbolo foi oficialmente adotado como a bandeira do Estado nos primeiros anos da República, sendo promulgado pela Constituição Estadual em 14 de julho de 1891. Curiosamente, desde então, nenhuma legislação posterior foi criada para regulamentar seu uso ou descrever seus detalhes de forma oficial.

Bandeira Oficial do estado

Durante o período do Estado Novo, entre 1937 e 1946, o então presidente Getúlio Vargas suspendeu o uso de todos os símbolos estaduais e municipais, incluindo bandeiras e brasões. A bandeira do Rio Grande do Sul só voltaria a ser oficialmente restabelecida em 5 de janeiro de 1966, através da lei nº 5.213, juntamente com o brasão das armas e o hino dos estado.

As cores

O significado das cores da bandeira do Rio Grande do Sul é tema de diversas interpretações, sem um consenso claro entre historiadores. Uma das versões mais aceitas e apresentada no site oficial, sugere que a faixa verde representa a vegetação dos pampas, a cor vermelha simboliza o ideal revolucionário e a coragem do povo gaúcho, enquanto o amarelo faz referência às riquezas naturais do território.

No entanto, há outras explicações que apontam para diferentes simbolismos. Algumas fontes defendem que as cores expressam o "auriverde" do Brasil, separado pelo vermelho da guerra. Outras teorias mencionam que o vermelho estaria ligado ao ideal republicano. Popularmente em nossos grupos independentes da literatura tradicional brasileira, consideramos que o significado é o sangue dividindo o império do Brasil.

O decreto do governo republicano do Rio Grande do Sul especificava as cores da bandeira—verde, vermelho e amarelo—e seu formato quadrado. Essas cores não eram estranhas ao imaginário da província, situada em uma posição de transição entre o universo luso-brasileiro, representado pelo verde e amarelo, e o mundo hispano-americano do Prata, onde o vermelho simbolizava o federalismo argentino.

A disposição das cores na bandeira rio-grandense também remete a um design familiar na época. Elas eram similares às da bandeira marítima da província de São Pedro, usada durante o Império. Naquele período, cada província tinha sua própria bandeira marítima, apesar de a Bandeira do Império ser o símbolo oficial de todas. Essas bandeiras eram utilizadas nos navios para identificar a província de origem, e a da província de São Pedro do Rio Grande do Sul era composta por faixas diagonais em branco e azul.


Bandeira da Província


O brasão 

Mesmo ainda desconhecida sua origem, grande parte dos historiadores afirmam que o Padre Hildebrando foi o autor do desenho, mas que foi o Major Bernardo Pires que teria dado os retoques finais (onde aplicou inúmeros elementos maçônicos a obra), ambos considerados grandes farroupilhas, que prestaram ótimos serviços à causa!

No primeiro desenho, não existia nenhuma escrita. Os dizeres “Liberdade, Igualdade e Humanidade”, “República Rio-Grandense” e “20 de Setembro de 1835” foram oficializados apenas em 1891. Porém, o lema “Liberdade, Igualdade e Humanidade” foi usado desde 1839, quando os farrapos ocuparam Santa Catarina e proclamaram a República Juliana. Lembrando que este lema, também possui origem maçônica. A Revolução Francesa teve como lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Essa ampla utilização de simbolismos maçônicos se dá pois a elite gaúcha militar, em sua grande maioria, era maçônica.

Brasão antigo imagem da internet 

O Brasão, foi oficializado em definitivo pela lei estadual nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966, pelo então Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Ildo Meneguetti.

O Brasão contém um escudo oval de prata com um quadrilátero com sabre de ouro, sustentando na ponta um barrete frígio vermelho, entre ramos de fumo e erva-mate de sua cor, cruzando sobre o punho do sabre; um losango verde com duas estrelas de cinco pontas de ouro, colocadas nos ângulos superiores e inferiores ladeado por duas colunas jônicas compostas com capitel e três anéis no terço inferior de fuste liso, de ouro, encimadas por uma bala de canhão antigo, de preto, assentes sobre um campo ondulado, de verde em ponta.

Ao redor deste escudo, uma bordadura azul, contendo a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por duas estrelas de cinco pontas, também de ouro; o escudo está sobreposto a: quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de flor de lis invertidas de ouro.

As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma fita vermelha com bordas de ouro, atadas junto à ponta; no centro uma lança da cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor de lis, de ouro, entre: quatro fuzis armados de baionetas de ouro e, na base do conjunto os troféus de armas, dois tubos-canhão de negro, entrecruzados, semi-cobertos pelas bandeiras; um listel de prata com a legenda LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE, de negro.”

Brasão oficial. 

Existem algumas modificações do original, como por exemplo, os dois ramos inicialmente eram de louro e erva-mate (e não fumo), pois o louro simbolizava a vitória, e que também ao invés das estrelas de cinco pontas, o que formava a bandeira eram amores-perfeitos, pois simbolizavam a firmeza e a doçura dos republicanos, será que existia doçura?.

Agora o significado de tudo isso. O quadrilátero de prata simboliza a Loja, a Maçonaria local. Já sabre de ouro dentro do quadrilátero, é a Maçonaria local em AÇÃO e o barrete frígio (gorro vermelho), que fica bem ao centro do brasão na ponta da espada, indica que o objetivo dessa ação é a República.

Os ramos simbolizam que os ideais nunca devem morrer e as duas estrelas, uma inferior e uma superior, indicam um símbolo maçônico universal, indicando que a maçonaria do mundo inteiro apoiam os ideias republicanos Rio-Grandenses.

E por fim, tudo colocado entre duas colunas, indicando que toda obra planejada deverá obedecer aos postulados da maçonaria.

Lenço Farroupilha

Um resumão do que significa a nossa bandeira tricolor pampeana do Rio Grande do Sul.




 

terça-feira, 25 de junho de 2024

A música gaúcha

Conforme alguns estudos de historiadores no assunto, acredita-se que a música vem desde os habitantes seminômades da pampa, principalmente a payada.

Em um livro de João Cezimbra Jaques em 1883, há um registro de um major da Guerra do Paraguai que em meados de 1800 as danças vindas da Europa começaram a dominar  as classes altas do ambiente rural deixando de lado o antigo Fandango açoriano. No mesmo livro ele menciona polkas, schottisches, mazurkas e havaneras que perduram até hoje como xote e vaneira.

Apesar dos registros, músicos não eram citados. Sabe-se que a gaita entro no RS pelas fronteiras de Uruguai e Argentina após a guerra dos Paraguai e ganhou força com a chegada dos imigrantes italianos invadindo as danças acoimasse caracterizando os bailes gauchescos. 

Porém, os primeiros registros de gravações brasileiras de música gaúcha se dá em torno de 1911, após, Theodoro Hartlieb e Savério Leonetti montam duas gravadoras, a Casa Hartlieb e a Casa A Eléctrica. Com isso, há registros de várias gravações no ano de 1913 e mesmo que não possa se comprovar, os xotes Pisou-me no Poncho e Está de tirar lixiguana gravadas por Lúcio de Souza no acordeom e várias músicas ao som de gaita de Moysés Mandadori na mesma época.

Esta fase durou pouco e com os músicos ainda desconhecidos, já que nos anos 20 a música gauchesca pouco teve relevância e a mudança só ocorreu com o surgimento das rádios Gaúcha e Farroupilha que abriram espaço para a música regional, com programas do gênero regional e com destaque para o programa campereadas, onde, em 1939 surge o acordeonista catarinense Pedro Raymundo que organizou o Quarteto dos Tauras e quatro anos mais tarde foi contratado pela rádio Nacional do RJ e estourou o xote Adeus Mariana.

A partir daí, abrem-se os caminhos para os cantores regionais, já que Pedro Raymundo fez sucesso em nível nacional usando os trajes típicos do gaúcho, com uso de botas, bombacha, lenço, chapéu de aba larga e guaiaca. Nesse embalo surgiram a Dupla Campeira é o Conjunto Farroupilha no início dos anos 50 e em 1955 Honeyde e Adelar Bertussi surgiram com o estilo Serrano.

No final dos anos 50 a música gauchesca volta a ser minimizada e perder espaço até o surgimento em 1959 de Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha e acabou se tornando um dos maiores sucessos da música gaúcha até os dias de hoje. Nos anos 60 Gildo de Freitas e José Mendes. A partir dos anos 70 a popularidade dos músicos começou gerar críticas vindas dos tradicionalistas que acusaram os músicos mais popular de estigmas a grossura distorcendo a cultura gaúcha.

Com essa rivalidade de gêneros nasce o festival Califórnia da Canção com o objetivo de renovar a música gaúcha e reciclar o cancioneiro gaúcho e daí surge o nativismo. Desde então a música gaúcha começa  com suas divisões, conhecidas por subdivisões, tendo a música tradicionalista gerida pelo MTG, a regionalista ligada a cultura popular influenciada pela indústria cultural e a nativista considerada jovem e renovadora.

A partir dos anos 70 o nativismo transforma-se em um movimento intelectual influenciado por música urbana e seus participantes com passagens pelo universo acadêmico. Mesmo com grande popularidade o nativismo não ofuscou o regionalismo e nem ficou independente do tradicionalismo como movimento cultural. Com a era dos festivais a cultura gaúcha ficou supervalorizada e surgiram vários artistas no início dos anos 80.

Nesse mesmo período a indústria fonográfica perde o interesse pelo gênero gaúcho, porém, o mercado local já é auto-sustentável e desde então há a consolidação do mercado local da música gaúcha.

Nos anos 80 ainda há a consolidação dos grupos de fandangos e bailes, como os Monarcas, Os Serranos, Grupo Rodeio entre outros. Nos aos 90 surgem o movimento dos grupos musicas que tentaram mudar a roupagem da música gáucha, os TCHÊS, eles cativara os público jovem e tentaram uma guinada na para centro do país com o movimento Tchê Music, buscando apelo comercial, abandonara a pilcha no início dos anos 2000 e depois do grande sucesso dos anos 90, quase deixaram de existir, pois, ao abandonar a pilcha, perderam a identidade e a união com produtores do centro do país que não entenderam o que era realmente a música gaúcha fez com que o Tchê Music não entrasse no centro do país e fosse deixado de lado no sul. Todos voltaram a cantar seus sucesso dos anos 90 para que pudessem ressurgir no mundo da música gaúcha novamente.

Aqui é um resumo da história da nossa música regional, grande parte das informação equi mencionadas foram retiradas de um trabalho da Revista Contemporâneos que vale a pena conferir na íntegra clicando AQUI.


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

O fenômeno cultural e musical do Sul do Brasil

O sul do Brasil tem as suas peculiaridades regionais como qualquer outra região do país e é claro que culturalmente a música regional ganha destaque. A música tradicionalista já é difundida e conhecida como marca regional do Rio Grande do Sul, porém, muitos fora do Rio Grande do Sul não conhecem as bandas de baile, conhecidas como Bandinhas.

Esse movimento cultural é influenciado pelas bandinhas tradicionais alemãs que foram ganhando modificações ao longo do tempo com a inserção de outros ritmos e culturas e ganharam um denominação própria, o ritmo bailão ou bandinha.

Aqui no RS já temos grandes bandas consagradas que rodam o sul do Brasil levando o mais democrático ritmo de nossa cultura, a bandinha é uma marca característica principalmente nas regiões de influência alemã e italiana mas acabou se espalhando pelo sul do Brasil, principalmente RS e SC e acabou virando uma marca registrada da nossa cultura e que não está escrita em nenhum manual.

Acredito que em 2023 foi o marco divisor para que as bandas do sul ganhassem o reconhecimento que merecem, pois, os hits Perigosa e Linda do Corpo e Alma e Guardanapo do Rainha Musical dominaram as paradas e fizeram frente ao gênero musical mais difundido no Brasil, o sertanejo. A primeira, Perigosa e Linda inclusive está ganhando versoes sertanejas e está sendo tocada no sudeste.

Mas, como afirmamos que foram fenomenos em 2023, tu pode estar pensando: mas este louco só escuta música do sul, só pode tocar sempre essas músicas. Na verdade, esses dados foram medidos nas estações de rádios e mostraram que no RS e SC elas fizeram frente ao sertanejo. A coleta desses dados de se deu através da plataforma Connect Mix analisando apenas o top 15 que indicou o que nas rádios comerciais da região sul, Perigosa e Linda ficou em 13º e nas rádios comunitárias nota-se um grande aumento, mostrando inclusive o gênero tradicionalista com o Fundo da Grota em 3º. Isso também foi verificado, que nas rádio comunitárias os gêneros regionais figuram melhores no ranking. Confira como ficou os rankings:

Região Sul - Rádios Comerciais
13º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma

Região Sul - Rádios Comunitárias
3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
7° - Guardanapo/Rainha Musical
13º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma

Rio Grande do Sul - Rádios Comerciais
4° - Guardanapo/Rainha Musical
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma

Rio Grande do Sul - Rádios Comunitárias
1° - Guardanapo/Rainha Musical
2º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
8º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma
11° - Gritos de Liberdade/Grupo Rodeio
12º - Rio Azul/Os Atuais

Santa Catarina - Rádios Comerciais
Não figuraram artistas regionais no Top 15, apenas Perigosa e Linda em 37º.

Santa Catarina - Rádios Comunitárias
3º - Do Fundo da Grota/Baitaca
5º - Perigosa e Linda/Corpo e Alma
13º - Tá Faltando Beijos/Corpo e Alma
14° - Guardanapo/Rainha Musical

Vendo este resumo da colocação das músicas regionais, as bandas figuram no top 10 de quase todos os rankings do sul, com exceção das rádios comerciais de SC. Vemos também através do ranking o apelo popular da nossa música, sendo melhores colocadas nas rádios comunitárias.

Y tu daqui do sul por acaso ainda não conhece a nossa música? Se conhece comenta tua preferida? Se não for do sul e quer conhecer deixa nos comentários que indicamos mais bandas para apreciar um baita de uma bailão.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Roteiro de Museus

Sempre pensando em turismo e cultura, nosso blog está montando um post fixo e atualizado de vez em quando com nome de Museus e classificados por cidades, vamos colocar as informações básicas que conseguir como endereço e telefone. Caso queiram colaborar e indicar os museus da sua cidade, mande por email os dados que vamos inserir.

Começamos por Caxias do Sul que é nossa residência, depois seguimos por ordem alfabética com museus das cidades que visitamos. Faremos um breve comentário aos visitados.

Caxias do Sul - RS

Instituto Hércules Galló - BR-116, 1579 - Galópolis - Telefone: (54) 3028-2810
Memorial Atelier Zambelli - R. Ludovíco Cavinato, 1431 - Nossa Senhora da Saúde - Telefone: (54) 3221-2423
Memorial Gazola - Museu da Metalurgia de Caxias do Sul - BR 116, 1018 - Petrópolis - Telefone: (54) 3041-1511
Monumento Nacional ao Imigrante - BR-116, 40 - Petrópolis
Muscap - Museu Dos Capuchinhos - R. Gen. Mallet, 33 - Rio Branco - Telefone: (54) 3220-9577
Museu Ambiência Casa de Pedra -  R. Matteo Gianella, 531 - Santa Catarina - Telefone: (54) 3901-1463
Museu da Uva e do Vinho Primo Slomp - Av. Luiz Franciosi Sério, Bairro, nº 350 - Forqueta - Telefone: (54) 3221-2423
Museu de Ciências Naturais da UCS - R. Francisco Getúlio Vargas, 64 - Petrópolis - Telefone: (54) 3218-2142 - Bem interessante, informações sobre astronomia, animais, relevo. Em anexo tem vários aquários com diversas espécies. Entrada gratuita.
Museu dos Ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial - Rua Visconde de Pelotas, 249  - Centro - Telefone: (54) 3901-1422
Museu Municipal de Caxias do Sul - Rua Visconde de Pelotas, 586 - Centro - Telefone: (54) 3221-2423

Conheça mais sobre Caxias do Sul AQUI

Jaraguá do Sul - SC

Museu da Paz - FEB - Avenida Getúlio Vargas, 405 - Centro - Telefone: 47-2106-8700
Museu di Ferramenta d´Afari dei Nonni - Rua Carlos Frederico Ramthum, 17.182 – Santa Luzia - Telefone: 47-3274-8024
Museu do Imigrante - Av. Pref. Waldemar Grubba, 1811 - Vila Lalau - Telefone: (47) 3275-2146
Museu Histórico Municipal - Emílio da Silva - Marechal Deodoro da Fonseca,247 - Centro - Telefone: (47) 3371-8346
Museu WEG de Ciência e Tecnologia - Av. Getúlio Vargas, 667 - Centro - Telefone: (47) 3276-4550 - um universo que conta toda a trajetória da empresa e toda a tecnologia na área, com vários recursos interativos.
Museu Wolfgang Weege - Rua Wolfgang Weege, 770  – Parque Malwee - Telefone: 47-3376-0114

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Semana Farroupilha 2020 - O que dizer?

 Buenas a todos que nos acompanham, como devem saber nosso blog começou focado somente na cultura gaúcha e depois fomos expandindo nossos horizontes para outros regionais, e baseado nisso não podemos deixar de trazer aqui a semana farroupilha, já está acabando o período da data máxima do gaúcho e a pandemia afetou todos em cheio, não vemos a movimentação da gauchada pilchada na rua, não sentimos o cheiro do churrasco ao passar pelas concentrações dos festejos, faltam os cavalos na rua e as programações de bailantas. Hoje as entidades focaram em lives e estão transmitindo os shows pela internet, inclusive o MTG organizou um estúdio para essa era virtual com uma vasta programação que inclusive pode ser retransmitida. Ela é transmitida nos canais no Youtube do MTG e da FCG e na página do MTG no Facebook e compartilhado nas plataformas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A programação para os dias que restam você vê abaixo nos links.

A 25ª RT (região tradicionalista) também está fazendo sua festa virtual com a transmissão de shows wm sua sede aqui em Caxias do Sul. Confira no facebook da entidade maiores informações.

Há também a febre do momento, o drive in, que várias entidades se movimentaram e trouxeram os artistas de nossa terra para abrilhantar a internet com nossa cultura.

Hoje não sabemos o que mais será afetado, o que sabemos é que os rumos não foram os ideais e chegamos nesse ponto, e daqui para a frente temos que repensar nossa forma de viver e lidar com os imprevistos e acima de tudo valorizar o que é de nossa região. Como estamos isolados e viagens longas não são aconselháveis, vamos conhecer as belezas da região, se tu não gosta muito da sua cultura local, seja ela gaúcha, nordestina, sertaneja, observe de outra maneira e passe a valorizar a região, se tu gosta de sair da tua região para conhecer lugares, aproveite este limão que o coroa vírus nos deu e faça a tua limonada, saia de carro no interior do teu município e conheça os cantos lindos e escondidos que ele tem.

E é com o assunto da maior manifestação cultural do povo gaúcho que volto e pedir a valorização da cultura regional, pode deixar aqui os comentários o link de seu artista favorito fazendo a live, do ctg num galpão virtual, ou qualquer outra manifestação cultural regional.

Só uma coisa, comentários criticado a cultura dos outros serão removidos, divulgue a sua e não critique a dos outros, e sem modinhas também, é regional, sem estrangerismo e modernismo.

Semana Farroupilha de Poa - MTG

25RT

domingo, 20 de maio de 2018

Escolhida as Prendas para 2018/2019

 Na noite de ontem foram escolhidas as novas prendas adultas, juvenis e mirins do Rio Grande do Sul, o evento ocorreu em Campo Bom, no Vale do Sinos. A 48ª Ciranda Cultural reuniu cerca de 4 mil pessoas na cidade em três dias de evento.

Participaram do concurso 73 candidatas, e nove delas receberam as faixas para divulgar a tradição gaúcha. Confira a lista das novas representantes do estado.

Categoria adulta

1º Lugar: Jéssica Thaís Herrera – CTG Tropilha Farrapa – Lajeado – 24ª RT
2º Lugar: Ana Maria Kolling Lamarque – CTG Querência Crioula – Giruá – 3ª RT
3º Lugar: Tamara Trentini Rigo – CTG Pousada dos Tropeiros – Santo Antônio do Palma – 7ª RT

Categoria juvenil

1º Lugar: Cristina Kunzler Diemer – CTG Missioneiro dos Pampas – Três Passos – 20ª RT
2º Lugar: Nathalia Yasmin Gregoski – CTG Dom Luiz Felipe de Nadal – Passo Fundo – 7ª RT
3º Lugar: Tayline Alves Manganeli – CTG Pedro Telles Tourem- São Francisco de Assis – 10ª RT

Categoria mirim

1º Lugar: Letícia Soriano Coelho da Silva – 35 CTG – Porto Alegre – 1ª RT
2º Lugar: Antônia Cardoso Gracióli Arend – CTG Sentinela da Querência – Santa Maria – 13ª RT
3º Lugar: Ester Belegante Nervo – PL Pai João – Água Santa – 7ª RT

Doação para a Liga de Combate ao Câncer

Antes de as novas prendas serem eleitas, as prendas que tinham os títulos de primeira, segunda e terceira prendas oficiais do Rio Grande do Sul nas categorias adulto, juvenil e mirim, realizaram uma ação solidária. Elas cortaram o cabelo e doaram para a Liga de Combate ao Câncer de Campo Bom.

Parabéns à todas as vencedoras e todas às participantes.

Fonte: G1/RS

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Parceiros Blog Entrevero Xucro

Buenas gauchada deste pampa virtual do sul do mundo, como nosso objetivo é sempre preservar cultura e incentivar quem preserva, trazemos hoje um parceiro virtual, divulgador e incentivador da nossa tradição gaúcha, a Web Rádio Marca Nativa lá de Dom Pedrito, do amigo Airton Bueno.

E este meio de comunicação gaudério está precisando de uma ajuda da gauchada que puder incentivar com exposição de marca ou até patrocínios para manter no ar a Rádio.

Acesse http://radiomarcanativa.blogspot.com.br/ escute e dê sua colaboração.

Veja uma breve resenha da rádio mandada pelo amigo Ayrton:

"WEB RADIO MARCA NATIVA

A Web Rádio Marca Nativa foi criada com o intuito de valorizar os novos talentos do nosso nativismo gaúcho.

Sendo assim, você que é musico nativista ou tem um grupo gaúcho mande o seu trabalho para nós que rodaremos em nossa programação com o maior prazer.

Não temos por objetivo a música 24h, mas sim em horários determinados pelos próprios ouvintes. Por isso pedimos que deixe seu voto em nossa enquete para aprimorar nossa programação.

ENTRE EM CONTATO E TORNE-SE UM APOIADOR CULTURAL DA RÁDIO

Whats: (53)- 999906043 - não aceita ligações

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Prêmio Destaque dos Festivais do Blog Ronda dos Festivais

No dia 29 de março, ocorreu a entrega dos troféus aos Destaques dos Festivais 2017. Iniciativa, realizada há 17 anos pelo comunicador e administrador do site Ronda dos Festivais, Jairo Reis, onde, concede o prêmio, aos que se destacam a cada ano nos palcos dos festivais de música nativista e de poesia regional gaúcha.

Lembramos aos amigos que o blog Ronda dos Festivais é a base de nossa consulta para a cada final de mês colocarmos aqui o resumo dos vencedores dos festivais do Rio Grande do Sul, por isso é com grande satisfação que divulgamos aqui os vencedores desta nobre iniciativa.

A premiação teve na comissão avaliadora, grandes nomes dos meios radiofônico, nativista e regional gaúcho, Giovani Grizotti, Ibaldo Pedra, Jaime Ribeiro, Léo Ribeiro, Loresoni Barbosa e Odilon Ramos. 

Confira os vencedores:
Poeta com Mais Primeiros Lugares: Carlos Omar Villela Gomes

Melhor Declamadora: Liliana Cardoso

Melhor Declamador: Érico Padilha

Melhor Amadrinhador: Douglas Mendes

Declamador com Mais Premiações:Neiton Peruffo

Poeta com Mais Premiações:Carlos Omar Villela Gomes

Poesia do Ano: “O Lobo”, de Rodrigo Bauer.

Autor Com Mais Vitórias: André Teixeira

Melhor Intérprete Masculino: Lincon Ramos

Melhor Intérprete Feminina: Maria Helena Anversa

Melhor Instrumentista: Marcelinho Carvalho

Melhor Letrista: Rodrigo Bauer

Melhor Melodista: Juliano Gomes

Intérprete Com Mais Primeiros Lugares: Ita Cunha

Autor Com Mais Premiações: André Teixeira

Música do Ano: 
O Silêncio e a Campereada, de autoria de Sérgio Carvalho Pereira, André Teixeira e Ricardo Comasseto, interpretada por Luiz Marenco, na 25ª Sapecada da Canção Nativa, da cidade de Lages/SC: 

Fonte: http://rondadosfestivais.blogspot.com.br/

domingo, 25 de março de 2018

Melhores do Ano em 2017

Buenas gauchada, essa semana aconteceu um baile beneficiente no CTG Amigos da Tradição, de Santa Maria do Herval, em benefício da nova pediatria do Hospital São José, de Dois Irmãos, com os escolhidos como melhores do ano. Prêmio este concedido através de uma votação no Portal G1/rs e pelo Blog Repórter Farroupilha do Giovani Grizotti, repórter investigativo e ferrenho defensor de nossa cultura.

Conforme informado no blog Repórter Farroupilha, o baile iniciou com uma trova de Tetê Carvalho e Volnei Corrêa, e contou com a apresentação de Renato Borguetti e sua Fábrica de Gaiteiros, que fez parte do show Ópera Gaúcha, escolhido o melhor de 2017. Ainda Thomas Machado (melhor clipe), João Luiz Corrêa & Grupo Campeirismo (melhor grupo de 2017) e Os Mateadores (intérprete da melhor música do ano passado, composta por Diego Machado, Nilton Ferreira e Mário Amaral).

Confira abaixo os vencedores:

Melhor música: Flor Baguala, de Nilton Ferreira, Jairo Veloso, Mario Amaral e Diego Machado
Intérprete: Os Mateadores

Melhor música de festival: Lua linda, lua clara, de Márcio Nunes Corrêa
Intérprete: Joca Martins

Melhor cantor: Jean Kirchoff

Melhor cantora: Analise Severo

Melhor grupo de baile: João Luiz Corrêa e Grupo Campeirismo

Melhor gaiteiro/ instrumentista: Ricardo Comasseto

Melhor compositor: André Teixeira

Melhor clipe: Céu, sol, sul, Thomas Machado e Gaúcho da Fronteira.

Melhor CD: Meu tempo, meu canto, Quarteto Coração de Potro,

Melhor DVD: Desgarrados – Chico Saratt e Mário Barbara

Melhor projeto/ show: Ópera gaúcha (com Elton Saldanha, Joca Martins, Renato Borguetti, Luiz Marenco e outros)

Revelação: Giovanna Vedovi

Fonte: Blog Repórter Farroupilha

sábado, 24 de março de 2018

Integrando Culturas - CTG Os Praianos promove rodeio do circuito nacional

Buenas gauchada entreverada deste universo pampeano e virtual, hoje todos vão pensar que estamos fugindo do foco e que vamos promover modismo, mas não, nosso objetivo é promover cultura gaúcha, e desta vez trazemos a notícia de que o CTG Os Praianos de São José/SC, dentro de sua 46ª edição do Rodeio Nacional terá uma etapa do Circuito Brahma Sertanejo 2018, que, para quem não conhece é o rodeio estilo americano ou cowntry ou podemos falar até estilo de Barretos.

E o porque de estar no blog? Além do sertanejo terá shows de grupos gaúchos e isso significa que é a nossa cultura sendo integradas com as demais e é bem saudável para nós qualquer tipo de integração cultural. Veja como será em um resumo transcrito abaixo, enviado pela Cristina Estéfano da KOI Comunicação.

46º Rodeio Nacional CTG Os Praianos integrará o Circuito Brahma Sertanejo 2018

Além de três shows nacionais (Gusttavo Lima, Thiago Brava e Felipe Araújo), o evento contará com grupos tradicionalistas, programação cultural, gastronomia, danças, exposições, competições artísticas

A cidade de São José se prepara para receber o 46º Rodeio Nacional CTG Os Praianos, de 28 de abril a 6 de maio, com muitas atrações. Uma das novidades deste ano é que o evento passa a integrar o Circuito Brahma Sertanejo 2018 e terá shows nacionais de Gusttavo Lima, Felipe Araújo e Thiago Brava, além de grupos tradicionalistas, programação cultural, gastronomia, danças, exposições, competições artísticas e parque de diversões.

“Para nós da patronagem do CTG Os Praianos é muito importante essa parceria com uma conceituada marca como a Brahma, pois produzimos um evento de grande visibilidade e apelo popular. Fazemos essa festa pensando sempre nos apaixonados por rodeio e pela tradição gaúcha e com a chegada da Brahma, trazendo três shows nacionais, o evento torna-se ainda mais grandioso", comemora Osmar Herculano, patrão interino do CTG Os Praianos.

O evento, que já se consolidou como a quarta maior festa de Santa Catarina e o segundo maior rodeio do sul do país, contará com nove dias de programação intensa e movimentará a cidade. Somente a área de camping reúne oito mil pessoas vindas de todo o país para curtir a programação, realizando uma grande confraternização entre famílias para celebrar o tradicionalismo gaúcho.

Tiros de laço, gineteada, leilão de cavalos crioulos, free style motocross com show de Jorge Negretti, Carreteiro dos Praianos e Baile dos Praianos também estão confirmados. Os ingressos para os nacionais já estão à venda e podem ser adquiridos online no site da Blueticket e nas lojas físicas da Multisom.

Competições

As competições campeiras têm início no dia 03 de maio com o Início Laço Sócio. Outras provas prometem animar o público nas arquibancadas da cancha de laço como Laço Pai e Filho, Laço Seleção de CTG, Laço Taça Cidade São José, Laço Patrão de CTG, os grandes duelos da Força A e B, além da tradicional Gineteada. A programação completa das provas, junto com os horários, está disponível no site do CTG Os Praianos (http://www.ctgospraianos.com.br).

Circuito Brahma Sertanejo

Um dos estilos musicais mais tradicionais do Brasil, o sertanejo, estará ainda mais próximo dos brasileiros em 2018 com o Circuito Brahma Sertanejo. Além de Santa Catarina, o Circuito Brahma Sertanejo, romperá as fronteiras e realizará 150 eventos, em mais 4 estados: Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

“Podemos dizer que o Circuito Brahma Sertanejo é um show dentro do show. Estamos chegando pela primeira vez em Santa Catarina, levando para um evento tradicional ainda mais experiências, para compartilhar com o público os nossos 130 anos de paixão por cerveja e mais de 40 pelo sertanejo. Queremos cada vez mais romper as fronteiras e estar ao lado de todos os brasileiros, proporcionando momentos que os façam se sentir ainda mais especiais e compartilhando todo nosso conhecimento cervejeiro”, comenta Pedro Adamy, diretor de marketing de Brahma.

O Circuito Brahma Sertanejo terá início no dia 16 de março, no Rio de Janeiro e depois seguirá pelo Brasil até novembro. Brahma hoje tem presença em mais de 700 eventos no universo country em todo o Brasil, seja com camarotes, atrações, ativações de marca ou brindes como, por exemplo, na Festa do Peão de Barretos, Jaguariúna Rodeo Festival, Festa do Peão de Americana e Festival VillaMix.

Serviço

46º Rodeio Nacional - CTG Os Praianos
Quando: de 28 de abril a 6 de maio
Local: CTG Os Praianos - Rua Vidal Vicente de Andrade, 72 - Forquilhinhas - São José
Ingressos: www.blueticket.com.br e lojas Multisom

Informações para a imprensa:
Koi Comunicação (48) 3035.6399 e Paulo Cordeiro (48) 99622.3213

quinta-feira, 8 de março de 2018

Uma breve charla - Degradação de valores

Buenas gauchada entreverada deste pago virtual, hoje no dia Internacional da Mulher trago um assunto pesado que de certa forma tem haver com as mulheres, sim, a degradação de valores sociais e culturais. Um dia destes em meio há uma viagem, em várias trocas de estações de rádios em busca do impossível (música gaúcha), me deparei com um "som" nada animador, o tal de funk. Não considero música, embora exista outros ritmos que não gosto, mas, ainda existe uma ponta de respeito de minha parte e é aí que entra a relação com a mulher neste post.

Como assim, dia da Mulher, funk, degradação cultural? Qual a ligação? Sim, vejam a seguinte conclusão que trago, qual é o estilo de dança que praticam nesses ritmos e festas, onde está o respeito pela mulher, não existe nenhum. Criança, adulto e idoso tendo seus olhos e ouvidos atacados por uma degradação que para nossa infelicidade é publicamente apoiada pela grande da mídia de massa.

E como historicamente nossa cultura e nosso povo vem severamente atacado e acusado de ser machista e severo, é justamente essa cultura que prega a defesa da figura da mulher, e está figura tão feminina que nossa cultura exalta não é rebaixada ou menosprezada e sim considerada como um ser que está acima de nós, que merece ser preservada e exaltada em canções e costumes. Antes que comece o mimimi, deixamos claro que onde falamos de cultura não estamos falando de indumentária ou jeito de ser, pois, cada um tem o seu.

O que mais nos deixa triste é uma figura feminina que se acha no direito de querer se promover utilizando o tema de igualdade e ao mesmo tempo denegrindo a cultura e as músicas que ela se utilizou durante toda sua carreira para chegar onde chegou, e se diz que é um marco para a cultura. Creio que não, pois, teve a negação inclusive das mulheres, pois, ela lembrou de clássicos do cancioneiro dos anos 80 e que a evolução fez questão de deixar somente como um registro do que foi sucesso na época, e além disso, é bom lembrar que a música morocha foi imediatamente feito um contraponto por um músico do meio meio, o inesquecível Leonardo.

Aí juntamos tudo o que foi passado aqui, sobre cultura, mulher e acrescentamos a xenofobia, homofobia e outros tipos de discriminações que está presente no dia dia de cada um, que são as raciais e sociais. Pensou nisso tudo? Pois é meu amigo, não é só a mulher que precisa ser lembrada, e sim a humanidade. A mulher é apenas um gênero que sofre as mesmas consequências que outros seres humanos sofrem.

Que este dia da Mulher sirva de reflexão sobre a degradação dos valores humanos, que não haja diferenças de gêneros, sexo, raças e classes sociais. Que os seres humanos sejam mais humanos e menos virtuais, onde o individuo vai na rede social e posta, chega de Neymar e pensa na Síria e logo abaixo vê um amigo defendendo ideais de direita e parte para a agressão.

Sejamos mais humanos, mais gaúchos, catarinenses, paulistas e demais povos. Cada um com sua diferença e suas qualificações. Saudações gaudérias a todas as mulheres destes pagos globais. (sentido de mundo e não tv)

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Resultado dos festivais de janeiro

Buenas gauchada, voltamos com um pouquito de atraso para mostrar os vencedores dos festivais nativistas de janeiro, um mês tranquilo, confira os resultados.

11º CANTE UMA CANÇÃO EM VACARIA - Vacaria/RS

Ocorreu nos dias 27 e 28 de janeiro de 2018, durante o 32º Rodeio Internacional de Vacaria.

1° Lugar: MEU ROSILHO JESUCRISTO
Letra: Evair Gomes
Melodia: Juliano Gomes
Interpretação: Ita Cunha

2° Lugar: COLEGINHO DE CAMPANHA
Letra: Francisco Brasil
Melodia: Marcelo Oliveira
Interpretação: Marcelo Oliveira
3° Lugar: QUANTO MAIS EU VOU EMBORA
Letra: Gujo Teixeira
Melodia: Gustavo Teixeira
Interpretação: Gustavo Teixeira

Melhor Letra: COLEGINHO DE CAMPANHA – Francisco Brasil
Melhor Melodia: MEU ROSILHO JESUCRISTO – Juliano Gomes
Melhor Arranjo: CISMAS DO TEMPO (Rafael Machado/André Teixeira)
Melhor Intérprete: ITA CUNHA - Meu Rosilho JesuCristo
Melhor Instrumentista: RICARDO COMASSETO – Gaita – O Tempo ao Tranco dos Bois
Melhor Conjunto Vocal: GAUCHANDO - Quarteto Coração de Potro
Melhor Indumentária: ANDRÉ TEIXEIRA
Mais Popular: GAUCHANDO
Letra: Rogério Villagran
Melodia: Kiko Goulart
Interpretação: Quarteto Coração de Potro
Melhor Tema Campeiro: MEU ROSILHO JESUCRISTO
Autores: Evair Gomes/Juliano Gomes

36ª Gauderiada da Canção - Rosário do Sul/RS

Vencedores:
1º Lugar: Livre
Gênero: Chamarra
Letra: Thiago Souza
Melodia: Emerson Martins
Interpretação: Analise Severo e Jean Kirchoff

2° Lugar: Os Antigos
Gênero: Chamarra
Letra: Rômulo Chaves
Melodia: Nilton Ferreira
Interpretação: Nilton Ferreira

3° Lugar: Pra Cruzar Invernias
Gênero: Milonga
Letra: Ronaldo Miller
Melodia: Ronaldo Miller/Sergio Pereira
Interpretação: Robledo Martins

Mais Popular: Do Arroz e do Arrozeiro
Gênero: Milonga
Letra: Hércules Grecco (in memorian)
Melodia: Cleiber Rocha
Interpretação: João Quintana Vieira

Melhor Intérprete: Nilton Ferreira - Os Antigos

Melhor Instrumentista: Mauro Silva – Gaita - Livre
Melhor Melodia: Livre – Emerson Martins
Melhor Tema Campeiro: Pra Cruzar Invernias
Autores: Ronaldo Miller/Sergio Pereira
Melhor Conjunto Instrumental: João Facão - André Teixeira e Grupo
Autores: Rogério Villagran/André Teixeira
Melhor Conjunto Vocal: Livre - Analise Severo e Jean Kirchoff e GrupoRevelação: Kelen Botino - Pelo Tinido do Laço

Fonte: http://rondadosfestivais.blogspot.com.br/

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Como anda nossa cultura nas rádios?

Muitas vezes já expressei minha revolta com o descaso com a nossa cultura, porém, ultimamente parece que estamos sendo cercados por todos os lados. Quase todos os dias em meus deslocamentos, busco um programa diário como escutava antigamente, aquele horário do chimarrão do final da tarde, das 17hs as 19hs. Se já não bastasse a voz do Brasil, parece que as rádios estão aos poucos matando as tradições gaúchas, logo as rádios que por muitos anos foram as únicas fontes de informação e entretenimento do Gaúcho.
Sabemos que a grande maioria mantém a programação de domingo, mas, já mudaram de horário ou tiveram a programação diminuída. Baseado nisso estamos fazendo um estudo para ver quais as rádios que ainda mantem a programação durante a semana. A lista dará preferência na lista para as que tiverem programação diária e claro as que rodam só músicas gaúchas.
Segue a lista das rádios e como sempre contamos com a contribuição do leitor. (atualizada 23/01/2018):

Somente programação gaúcha:

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Momento da Poesia Gaúcha - Tradição

Buenas gauchada, mais uma da série Momento da Poesia Gaúcha, agora outra autoral que, quem sabe um dia saia em livro, mas, por enquanto vamos publicando aqui no xucrismo da internet.

Confiram e avaliem:

TRADIÇÃO

Nasci neste solo gaúcho
E tenho orgulho desta estampa
Guapo, criado no pampa
Conservador das tradições
Passando às futuras gerações
Deste Rio Grande crioulo
Guardando este tesouro
Dentro de nossos corações.

Este tesouro de tradição
Tem a alma caudilha
Desde a época farroupilha
Fincada na pampa sulina
Ergueu e defendeu sua sina
De mostrar ao mundo nossa cultura
Esbravejando a nossa bravura
Contra esta gente “malina”.

A tradição é uma chama
Que nunca vai se apagar
E a tendência é aumentar
Pois, sempre haverá um gaúcho
Que não precisa de luxo
Pra conservar os costumes
Fazendo com que se difunde
O grito do povo gaúcho.

Tradição é a nossa identidade
O churrasco e o chimarrão
No campo a lida com a criação
A arte do gaúcho campeiro
Devoto do negro do pastoreio.
Também é a festa da gauchada
A piazada na invernada
E os sonhos do velho tropeiro

Tradição é cantar nosso hino
Respeitar o pavilhão tricolor
Defender o Rio Grande com fervor
Como se fosse um soldado farrapo
Que defendeu lá no passado
Deu o sangue por sua querência
Fincando na memória sua existência
Para hoje com orgulho ser lembrado

Tradição é o nosso canto
Do puro tradicionalismo
Cantando nosso regionalismo
E o orgulho do nosso chão
São as memórias que trago no coração
Que agora passo pro piazito
Que sendo ou não sendo bonito
É o canto da gente deste torrão

Tradição é o próprio torrão sulino
No garrão desta querência
Também da prendinha a essência
Do amor por esta terra
O guri, um pequeno qüera
Que usa bota e bombacha
Às vezes até acho graça
Pois, me vejo bem como eu era

Tradição é tudo isso
E até mais um pouco
Pode me chamar de louco
Por amar tanto um pedaço de terra
E se for preciso faço guerra
Para este sentimento não acabar
E a nossa tradição continuar.
A se perpetuar na nossa terra.

Por: Rodrigo Silva

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