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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Instituição declara guerra ao Sul.

Buenas gaúchada, hoje venho nesta invernada virtual falar de coisa séria. O caso de goleiro Aranha que já deveria estar encerrado e uma grande instituição de mídia do centro do após insiste em não deixar passar para justamente denegrir a imagem de um povo lutador. Não somente nós gaúchos fomos chamados inadvertidamente de racistas como todo o povo do sul como citado pelo próprio jogador. 

Onde entra a instituição? Logo após o jogo vem a chamada do programa que irá ao ar a noite falando de racismo e do caso do goleiro. Agora fica a dúvida de onde partiu a ideia do jogador citar que todos daqui do sul são assim (racistas). Foi do programa? Foi do próprio indivíduo?  Não sabemos.

Única coisa que sabemos é que o preconceito está espalhado por todo o lado e inclusive já citamos fatos acontecidos aqui em Caxias do Sul e não foi um única vez e trouxemos a tona aqui no Blog. (Caxias e os imigrantes e Mais uma vez o preconceito). Todo o preconceito deve ser combatido, sendo ele, de cor, gênero, etnia, religião entre outros. O que nós do sul não podemos aceitar é uma instituição do tamanho da rede Globo denegrir a imagem de milhões de pessoas de uma região inteira e ficarmos calados.

Por mais errado que foi o fato que ocorreu há 3 anos não deve pegar a instituição Grêmio e o povo do Sul para Cristo, o próprio Aranha sofreu injúria um ano depois no próprio time (Santos) e provavelmente a reportagem não irá citar. Um argentino fez o mesmo contra um jogador do Ceará e nada. A questão é: devemos sim combater esse mal que assola todos os cantos dos territórios, mas, é justo crucificar um povo inteiro? Será que isso não é devido o fato da Globo ser seriamente combatida no sul por apoiar o funk como algo bom e cultural?

Aqui esse lixo cultural se inseriu mas não é unanimidade no sul e creio que a globo não aceite isso, portanto, amigos vamos combater o preconceito e juntamente combater essa instituição que tem como objetivo suprimir as culturas regionais e deixar a pornografia se espalhar por todo o território.
Vamos dar um basta em tudo isso.

sábado, 4 de julho de 2015

Uma breve charla - Mais uma vez o preconceito

Mais uma vez a noticia sobre preconceito ganha as redes sociais e a mídia, agora a vitima foi a repórter da Globo Maju Coutinho que foi feito a tentativa de achacar com a pessoa dela, porém, sei que a moral e o respeito do ser humano é maior que esta estupidez que se faz dia a dia no Brasil, como já citei várias vezes de que não dá para aceitar essas e outras atitudes no dia de hoje.

Muitos amigos me perguntam, mas tchê tu um vivente tão gaudério e bagual com esse pensamento bem liberal e eu já retruco ao pé da letra que a tradição devemos cultuar, e o respeito ao próximo está registrado historicamente na cultura do nosso povo, e não devemos desrespeitar ninguém devido sua classe, cor, credo e opção sexual, dentre que as pessoas que estão encaixadas nestas que sofrem descriminação também respeitem as diferenças alheias.

Já perdi o meu tempo várias vezes criticando esse tipo de atitude e muito me entristece ter que usar novamente este espaço para criticar publicamente esse tipo de imbecil que usa uma ferramenta que tem um potencial enorme para que possamos praticar o bem, vir com a intolerância racial e social.

Há poucos dias neste link, fiz um desabafo onde um video mostra um tremendo pangaré ofendendo um imigrante, e dentro deste post direciono à outras postagens sobre os imigrantes e outras indignações do nosso cotidiano.

Para que ofender a pessoa devido a sua cor, já não basta o sofrimento histórico que sofreram, vejo muita gente exaltando cantores como exemplos e ídolos que não passavam de bons cantores, porém, o uso de drogas não é exemplo para ninguém, a não ser que seja negativo. Por que não lembramos a importância de pessoas negras para a cultura do mundo, não preciso ir muito longe, aqui no Rio grande mesmo a música nativista perdeu há mais de 17 anos César Passarinho, um negro de um imenso talento que marcou sua trajetória no palco dos festivais e até hoje seu trabalho é lembrado e sua música cantada em todo o Rio Grande, e devido sua importância Caxias do Sul dedicou seu festival nativista a ele, dando seu nome ao festival, veja AQUI um pouco de sua trajetória. Há também Lupicínio Rodrigues que deixou seu nome marcado na música do Rio Grande e do Brasil e inclusive escreveu o hino do Grêmio Porto alegrense. Outro fato impactante na história porém, muito triste foi a traição dos porongos que somente aconteceu devido ao potencial do grupo de Lanceiros Negros. (saiba mais sobre a Batalha dos Porongos Aqui)

Então volto a salientar que jamais deixamos o preconceito tomar conta, somos diferentes e essa é a lei da vida, e o desafio que temos hoje é mostrar para todos que conseguimos viver harmonicamente sendo de várias raças, classes sociais e outras diferenças culturais. Lembramos que fomos colonizados e miscigenados durante anos, hoje cito o preconceito racial mas, sabemos que há outras coisas que devemos combater e ensinar aos jovens de forma correta como agi em sociedade.

Chega de preconceito, e chega de barbaridades, vamos lutar por um mundo mais justo.