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sábado, 19 de julho de 2025

Musica regional, como foi nosso primeiro semestre

Buenas, gauchada! Entramos no segundo semestre de 2025 e chegou a hora de revisarmos como anda a presença da música regional gaúcha nas rádios do Sul do Brasil. Será que ainda temos espaço nas paradas ou estamos sumindo? Já fizemos análises de períodos anteriores, AQUI.  Com base nos dados atualizados do site Connectmix, que monitora as músicas mais tocadas no país, trazemos uma análise detalhada do cenário atual — separando por rádios comerciais e comunitárias, estado por estado: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O resultado acende um alerta: a música gaúcha tradicional segue perdendo espaço, sendo ofuscada pelo domínio da música sertaneja nas rádios comerciais e sustentada quase que exclusivamente pelas bandas de bailão nas rádios comunitárias. Nomes como Céu e Cantos, Brilha Som, Corpo e Alma e Grupo Festerê ainda resistem, mas os números mostram uma queda acentuada da representatividade regional nas ondas do rádio. Essa tendência não é de hoje — desde 2023 percebemos a redução do alcance das nossas músicas de raiz, um reflexo direto da normalização cultural imposta pelo mercado nacional. E isso é grave: o sumiço da nossa música é o sumiço de quem somos como povo.

Com base nos dados atualizados do site Connectmix, que monitora as músicas mais tocadas no país, trazemos uma análise detalhada do cenário atual — separando por rádios comerciais e comunitárias, estado por estado: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Destaques do Monitoramento Musical de 2025

Região Sul – Rádios Comerciais

Sem artistas regionais no Top 15.

Região Sul – Rádios Comunitárias

1º lugar: Amor Infinito – Céu e Cantos

6º lugar: Saudade da Ex – Céu e Cantos e Brilha Som

Rio Grande do Sul – Rádios Comerciais

11º lugar: Data Especial – Corpo e Alma e Marcos & Belutti

13º lugar: Namoro ou Sacanagem – Modello

Rio Grande do Sul – Rádios Comunitárias

2º lugar: Amor Infinito – Céu e Cantos

5º lugar: Me Diz – Brilha Som e Corpo e Alma

6º lugar: Saudade da Ex – Céu e Cantos e Brilha Som

14º lugar: Apartamento 104 – Grupo Festerê e Cleiton Borges

Santa Catarina – Rádios Comerciais

Sem artistas regionais no Top 15.

Santa Catarina – Rádios Comunitárias

1º lugar: Amor Infinito – Céu e Cantos

9º lugar: Saudade da Ex – Céu e Cantos e Brilha Som

Paraná – Rádios Comunitárias

11º lugar: Amor Infinito – Céu e Cantos

O Encolhimento da Música Gaúcha nas Rádios

Este ano notamos uma redução significativa dos sucessos regionais nas rádios do Sul. A música tradicional gaúcha praticamente desapareceu dos rankings comerciais, restando apenas a força do bailão como resistência musical.

Nas rádios comerciais, o sertanejo de apelo nacional domina, e não é difícil entender o motivo: questões financeiras e interesses do mercado influenciam diretamente na programação das rádios, que priorizam artistas com maior investimento em mídia.

Já nas rádios comunitárias, a situação é um pouco mais favorável — ainda temos nomes como Céu e Cantos, Brilha Som e Corpo e Alma entre os mais tocados, mas com uma queda notável em relação a anos anteriores:

Região Sul - Comunitárias: redução de 4 para 2 músicas regionais no ranking.

RS - Comunitárias: queda de 6 para 4 músicas no top 15.

SC - Comunitárias: de 3 para apenas 2 músicas regionais no ranking.

PR - Comunitárias: única surpresa positiva foi Céu e Cantos aparecendo no ranking, o que não ocorreu no ano passado.

Alerta Cultural: A Perda da Identidade Musical

Essa redução vem acontecendo desde 2023, acendendo um alerta sério para quem se importa com a preservação da cultura gaúcha. O enfraquecimento da música regional nos meios populares de comunicação reflete a normalização cultural com o resto do país — o famoso brasileirismo que vai apagando nossas cores e sons.

❝O Bailão não é tradicionalismo, mas é regional. É nosso.❞

Muita gente torce o nariz pro bailão, mas a verdade é que essas bandas nasceram aqui, em cidades do interior do RS e SC, inovaram no ritmo, levaram a dança e a alegria pra bailes de salão e ainda sustentam a presença do sul nas paradas musicais. Infelizmente nosso povo não aceita o sucesso regional, sempre fala em querendo se aparecer ou com frescura. 

Infelizmente, não há apoio das grandes correntes de cultura tradicionalista. Essas bandas não são ensinadas nas escolas, nem valorizadas nos CTGs. A identidade do gaúcho de interior, com seus causos e sua simplicidade, é tratada como algo menor — quando, na verdade, é o que temos de mais autêntico.

Somos gaúchos, somos do pampa. Mas muitos preferem vangloriar suas origens europeias do que valorizar o que nasceu aqui, nesse chão. O mesmo gaúcho que exalta o Velho Mundo, o Tio Sam e o Brasileirismo, é o que despreza o bailão, que também carrega herança germânica, italiana e missioneira.

É hora de rever nosso papel como defensores da cultura sulista. Precisamos consumir, apoiar e divulgar nossa música, pra que ela siga viva nos rádios, nos palcos e no coração do povo.


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sábado, 12 de julho de 2025

Paixão Cortes: O Gaúcho que se Fez Tradição

Se hoje o Rio Grande do Sul respira cultura gaúcha em cada rodeio, fandango, CTG e pilcha bem trajada, muito disso se deve a um nome: João Carlos D’Ávila Paixão Cortes. Nascido em 12 de julho de 1927, em Santana do Livramento, esse vivente deixou um legado tão forte que segue cavalgando na memória de todos os que amam a tradição.

Neste 12 de julho de 2025, Paixão Cortes estaria completando 98 anos. E mesmo que ele tenha partido em 2018, sua presença continua firme no coração do povo gaúcho, como um marco da identidade sul-rio-grandense.

Guri novo, Paixão já se mostrava diferente. Em Porto Alegre, nos anos 40, enquanto muitos se afastavam das tradições, ele resolveu fazer o caminho contrário: mergulhou no campo, nos causos, nas danças, nos costumes campeiros, e tratou de anotar, catalogar e preservar cada detalhe.

Foi dele a iniciativa de fundar, ao lado de outros idealistas, o primeiro CTG (Centro de Tradições Gaúchas) do mundo: o 35 CTG, em 1948. Ali começava o movimento tradicionalista gaúcho, que hoje se espalha por milhares de CTGs pelo Brasil e pelo exterior.

Paixão Cortes estudou as danças tradicionais gaúchas diretamente com os mais antigos – peões, prendas, tropeiros. A partir disso, sistematizou coreografias que hoje são ensinadas em concursos como o Enart e vividas nos fandangos do interior.

Ele também ajudou a padronizar a pilcha, diferenciar os tipos de lenço, os usos do poncho, da guaiaca, e resgatou a linguagem campeira com orgulho.

E mais: inspirou a estátua do Laçador, símbolo de Porto Alegre, baseada em sua própria figura, pilchado de forma autêntica.

Paixão não via o tradicionalismo como folclore vazio, mas como filosofia de respeito à terra, ao passado e à identidade do povo sulino. Ele dizia que o gaúcho não era um personagem: era um modo de ser.

Foi radialista, folclorista, pesquisador, compositor e sempre um divulgador incansável das coisas do Sul. Andou pelo interior, pelas escolas, pelas rádios e palcos, sempre dizendo: “Ser gaúcho é uma honra e uma responsabilidade”.

Entre suas principais contribuições literárias e iniciativas, estão:

"Danças Tradicionais Gaúchas" (com Barbosa Lessa)

Criação do 35 CTG

Codificação das danças e trajes do RS

Inspiração para o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)

Conservação oral e escrita do folclore do sul do Brasil

Paixão Cortes não foi apenas um homem: foi um monumento vivo da tradição, daqueles que andam de chapéu, mas também carregam no olhar a responsabilidade de manter acesa a chama crioula.

Ele nos ensinou a valorizar a história, a linguagem, a música, o churrasco, o cavalo, a dança, a hospitalidade e a honra.

Neste 12 de julho, o Rio Grande inteiro tem motivo de sobra pra lembrar desse gaúcho de alma imensa. Se hoje temos orgulho de vestir a pilcha, de cantar milonga, de cevar o mate e de ensinar pros mais moços o valor do nosso chão, é porque Paixão Cortes esteve aqui antes e abriu caminho a lanço e a verso.

Comenta aí, vivente!

Qual é tua lembrança ou ensinamento mais forte ligado a Paixão Cortes?

Já leu alguma obra dele ou dançou uma coreografia que ele ajudou a preservar?

Deixa teu comentário, compartilha esse post e ajuda a manter viva a chama da tradição.

Segue o blog e acompanha nossas redes pra mais histórias do sul do mundo.

Imagem da internet


terça-feira, 8 de julho de 2025

15 anos de Entrevero Xucro

No dia 29 de junho completamos 15 anos de blog, desde a primeira postagem. Nesse período passamos um tempo sem publicar conteúdo relevante e hoje temos o objetivo de sempre colaborar para que o leitor possa conhecer um pouquinho a mais da nossa cultura e história.

Sempre fui muito enfático quanto ao meu posicionamento de liberdade, estados livres para decidir seus rumos, inclusive sendo a favor da secessão total da república que não deu certo, que está nas mãos de Brasília. 

Ultimamente abandonamos o viés político e ideológico por ver que, por enquanto não conseguimos pregar um ideal libertário, nosso povo latino-americano que fala português está apegado à figuras mitológicas e estão esquecendo suas verdadeiras origens. Enquanto na base da pirâmide brigamos, lá em cima aumenta-se o privilégio de poucos políticos, alivia-se a fortuna dos ricos e pune o pobre e a classe média com migalhas. 

Não faço mais discurso político por que será em vão, apenas, traremos nossa verdadeira cultura gaúcha e as vezes outras culturas regionais que merecem destaques, pois, aqui valorizamos outras culturas e principalmente respeitamos. Independente de viés separatista ou não, os outros estados são parceiros e também são explorados eleitoralmente e financeiramente.  

Nossa cultura está sendo oprimida por uma normatização alienada que sempre tenta nos encaixar como povo em um lugar comum a poucos que se acham donos da verdade e se sentem no direito de querer combater quem pensa diferente. Não sou contra o Brasil, só não me encaixo nesse país dividido, se for para dividir, vamos dividir e dar autonomia aos estados,  que são entes explorados, vamos dividir os conhecimentos regionais dos povos que são ricos na diversidade de um país continental. 

Aqui vamos mostrar a cultura,  costumes e lugares do Rio Grande do Sul, nossas origens e por que somos o que somosna esperança que nosso povo que perdeu a identidade gaúcha volte um dia ser gaúcho, assim como eu, sem apego a dogma verde e amarelo e tentando manter viva a cultura gaúcha pampeana que forjou este povo que está se perdendo para o comum.

Continue com a gente, compartilhe nossas ideias, nossa cultura e abra tua mente para o Pampa latino-americano. 

Confira nosso livro de poesia AQUI 

terça-feira, 3 de junho de 2025

Biografia Gaúcha - Mano Lima

Mano Lima é um dos mais autênticos representantes da música gaúcha. Com sua voz marcante, letras que exaltam a vida no campo e um estilo inconfundível, conquistou o título de "Filósofo dos Pampas". 



Início da Carreira

Nascido em 26 de agosto de 1953, no distrito de Bororé, hoje pertencente a Maçambará, Mano Lima cresceu imerso na cultura campeira. Antes de se dedicar à música, trabalhou como tropeiro e capataz de estância, experiências que influenciaram profundamente suas composições. Seu talento musical foi descoberto pelo poeta Aparício Silva Rillo, que o incentivou a gravar seu primeiro disco.

Mano Lima é conhecido por seu estilo irreverente e pelo uso de um linguajar rústico e verdadeiro, típico do gaúcho do interior. Suas músicas, acompanhadas principalmente pela gaita de botão que ele mesmo toca, retratam a simplicidade e os valores do homem do campo. 

Discografia

1989 – Troveiro do M'Bororé

1991 – Tô de Volta

1993 – Campo a Fora

1995 – Com Casca e Tudo

1996 – Estouro de Tropa

1998 – Alma de Tropeiro

2000 – A Fina Flor da Grossura



2002 – Quando Eu Crescer

2004 – Um Homem Fora do Seu Tempo

2005 – Meu Universo

2007 – Homem da Terra

2008 – Destino da Gente

2012 – Batendo Estribo

2017 – De Pai Pra Filho

2020 – Mbororiano, Rio Grandense e Brasileiro

2022 – Isto é Mano Lima

2023 – Um Changador Ao Seu Estilo 

Canções Marcantes

"Como é que eu tô nesse corpo"

"A Fina Flor da Grossura"

"Homem da Terra"

"Destino da Gente"

"Batendo Estribo"

"De Pai Pra Filho" 

"Cadela Baia"

Reconhecimentos

Prêmio Guri (2016) – Homenagem do Grupo RBS por sua contribuição à cultura gaúcha.

Prêmio Açorianos – Destaque Regional (2007). 

Legado

Mano Lima é um símbolo da música tradicionalista gaúcha, mantendo viva a essência do campo e das tradições do Rio Grande do Sul. Sua autenticidade e compromisso com a cultura regional o tornam uma referência para as novas gerações.

 
Todas as imagens retiradas da Internet. 


domingo, 25 de maio de 2025

Rota dos Capitéis - Uma nova opção de turismo no RS

Buenas gauchada amiga, no dia 6 de maio de 2025, foi oficialmente lançada a Rota dos Capitéis – Caminhos da Imigração e da Fé, um projeto que celebra a herança cultural e religiosa da Serra Gaúcha e do Vale do Taquari. A cerimônia de inauguração ocorreu na Capela Santo Antônio, na Linha 80 da Leopoldina, em Monte Belo do Sul, contando com a presença de autoridades locais e internacionais, incluindo o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese.

A Rota dos Capitéis é composta por dois circuitos principais: o regional, já sinalizado, e o circular, com inauguração prevista para dezembro de 2025. O percurso abrange dez municípios: Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Carlos Barbosa, Coronel Pilar, Farroupilha, Garibaldi, Imigrante, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza .

Ao todo, são 468 construções religiosas mapeadas, incluindo 252 capitéis, 175 capelas, 23 grutas, 16 igrejas e duas ermidas . Essas edificações, muitas vezes localizadas às margens de estradas, foram construídas pelos imigrantes italianos como forma de expressar sua fé e gratidão.

O roteiro oferece diversas opções para os visitantes:

Caminhadas: 15 trechos totalizando 330 km

Cicloturismo: 10 trechos somando 350 km

Veículos motorizados: aproximadamente 1.063 km

Todos os trajetos são sinalizados conforme as normas da ABNT, ISO e CONTRAN, garantindo segurança e orientação aos turistas .

Para facilitar a experiência dos visitantes, foram instaladas estações de apoio entre os municípios participantes. Essas estações oferecem hidratação, informações técnicas, bicicletários e totens de manutenção para bicicletas .

Além do aspecto religioso, a Rota dos Capitéis também destaca a rica enogastronomia da região. Cada município participante preparou uma acolhida com produtos típicos e atrações culturais, valorizando a herança italiana e a religiosidade local. Entre os destaques estão o capeletti de Coronel Pilar, o queijo de Carlos Barbosa, o salame de Boa Vista do Sul, a bolacha de melado de Imigrante, o grostoli de Garibaldi e as frutas de Pinto Bandeira .

A criação da Rota dos Capitéis tem como base três obras literárias que documentam a construção de pequenos santuários na região: "O Livro do Capitel", "Amém, Bento Gonçalves" e "Perto das Estrelas" .

Para saber mais sobre a Rota dos Capitéis, acesse o site oficial: www.rotadoscapiteis.com.br.

A Rota dos Capitéis é uma oportunidade única para vivenciar a fé, a cultura e a história dos imigrantes italianos que ajudaram a moldar a identidade da Serra Gaúcha e do Vale do Taquari. Um convite para todos que desejam conhecer mais sobre as raízes do Rio Grande do Sul e se conectar com a espiritualidade e a tradição que permeiam essa região.









quarta-feira, 2 de abril de 2025

Chimarrão: Tradição, História e Cultura Gaúcha

O chimarrão é muito mais do que uma simples bebida quente; ele representa um ritual de hospitalidade, um símbolo de amizade e uma tradição enraizada na cultura do Rio Grande do Sul. Sua história remonta às práticas dos povos indígenas e atravessa séculos de transformações sociais e culturais. Vamos explorar desde suas origens até sua presença no dia a dia dos gaúchos.


As Origens Indígenas: O Primeiro Contato com a Erva-Mate

Muito antes da chegada dos colonizadores europeus, os povos indígenas que habitavam a região sul da América do Sul, especialmente os Guaranis, já utilizavam a erva-mate (Ilex paraguariensis). Eles acreditavam que essa planta tinha propriedades medicinais e espirituais. O consumo era feito de diversas formas, incluindo mastigar as folhas e preparar infusões em água quente, o que deu origem ao que hoje conhecemos como chimarrão.


A Proibição Jesuítica e a Redescoberta

Com a chegada dos jesuítas, que buscavam catequizar os povos indígenas, houve um período de proibição do consumo da erva-mate. Os religiosos temiam que o uso estivesse ligado a práticas pagãs e até mesmo que tivesse efeitos negativos sobre a saúde. No entanto, ao perceberem que a erva ajudava a reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e aumentava a disposição dos nativos, acabaram por adotar e incentivar seu uso.

Dessa forma, os jesuítas contribuíram para a disseminação do consumo do chimarrão, aperfeiçoando técnicas de cultivo e colheita da erva-mate, além de introduzirem o costume entre os colonos europeus.


A Consolidação como Hábito e Tradição

Ao longo dos séculos, o chimarrão passou a ser uma parte essencial do cotidiano gaúcho. Mais do que uma simples bebida, tornou-se um símbolo de convivência e tradição. Beber chimarrão é um ato de hospitalidade, e a roda de mate é uma prática social valorizada até os dias de hoje.


O Chimarrão na Legislação

A importância cultural do chimarrão é reconhecida até mesmo em leis estaduais e federais. No Rio Grande do Sul, o Dia do Chimarrão e do Churrasco foi instituído pela Lei Estadual nº 11.929, sendo comemorado em 24 de abril. Em nível nacional, a Política Nacional da Erva-Mate foi sancionada em 2019, incentivando o desenvolvimento da cadeia produtiva da erva-mate no Brasil.


Produção e Regiões Produtoras de Erva-Mate

O Brasil é um dos maiores produtores de erva-mate do mundo, sendo os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul os principais polos produtivos. Em 2023, a produção brasileira ultrapassou 737 mil toneladas. A erva-mate também é exportada para países como Argentina, Uruguai, Paraguai e até mercados europeus, onde cresce o interesse por bebidas naturais e energéticas.


Os Tipos de Erva-Mate

Existem diversas classificações de erva-mate, que variam conforme o processo de produção:

Erva-mate tradicional: Moída fina, com alto teor de pó, muito usada no chimarrão gaúcho.

Erva-mate moída grossa: Menos pó e folhas maiores, comum em algumas regiões do Paraná.

Erva-mate peneirada: Com menos resíduos, mais uniforme, popular para exportação.


O Chimarrão na Cultura e na Música

A presença do chimarrão na cultura gaúcha é evidente na música, na poesia e na literatura. Muitos versos tradicionalistas exaltam o chimarrão como um elemento essencial da identidade sulista. Cantores como Vítor Ramil e grupos de música nativista frequentemente mencionam o mate em suas composições, reforçando seu papel na cultura regional.


Mitos e Verdades sobre o Chimarrão

Mito: O chimarrão faz mal para o estômago.

Verdade: Se consumido moderadamente, ele pode até auxiliar na digestão.

Mito: Compartilhar chimarrão é anti-higiênico.

Verdade: O ritual de passar a cuia faz parte da tradição, e a higiene depende dos cuidados individuais.


Os 10 Mandamentos do Chimarrão

1. Não se pede açúcar no mate. Chimarrão de verdade é puro.

2. Não se diz que o mate está muito quente. Faz parte da experiência.

3. Não se mexe na bomba. Isso pode entupir o mate.

4. Não se deixa um mate pela metade. Se aceitou, beba até o fim.

5. O ronco no fim do mate não é falta de educação. Apenas sinaliza que terminou.

6. O dono da casa sempre toma o primeiro mate. É um gesto de hospitalidade.

7. O mate deve seguir a ordem da roda. Não se quebra a sequência.

8. Não se apressa a roda. Cada um tem seu tempo para saborear.

9. Não se dorme com a cuia na mão. Se recebeu, beba e passe adiante.

10. Não se desvaloriza o chimarrão. Ele é parte da identidade cultural dos gaúchos.

O chimarrão é mais do que uma bebida: é um legado histórico e um símbolo de identidade. Seu consumo transcende gerações e continua sendo uma tradição viva, que representa a hospitalidade, a cultura e a união dos povos do Sul.



sábado, 29 de março de 2025

A Chama Crioula e o nascimento da Semana Farroupilha

Era uma tarde de setembro de 1947 quando um grupo de jovens estudantes do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, decidiu dar um passo fundamental na preservação das tradições gaúchas. Entre eles estava um jovem visionário chamado João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, que, ao lado de seus colegas Barbosa Lessa, Cyro Dutra, Fernando Machado Vieira, Flávio Krebs, Glaucus Saraiva, Ivo Sanguinetti e Wilmar Santana, concebeu a ideia de resgatar e valorizar a cultura do Rio Grande do Sul de uma forma inédita.

Inspirados pelo sentimento de pertencimento e pela necessidade de exaltar a identidade gaúcha em meio à modernização do Brasil, esses estudantes fundaram o Departamento de Tradições Gaúchas (DTG) dentro do grêmio estudantil do colégio. A iniciativa buscava resgatar costumes, celebrar a cultura regional e incentivar o conhecimento da história da Revolução Farroupilha. Mas a ideia logo se expandiria para algo maior.

A busca pela chama e o nascimento de um símbolo

A primeira grande ação desse grupo ocorreu no dia 7 de setembro daquele ano. Aproveitando as comemorações da Independência do Brasil, os estudantes solicitaram à Liga de Defesa Nacional uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria, chama que ardia na Pira da Pátria, no Parque Farroupilha. A intenção era criar um novo símbolo para o tradicionalismo gaúcho.

Com a autorização concedida, Paixão Côrtes, montado a cavalo e empunhando um archote¹ improvisado, conduziu a centelha até o Colégio Júlio de Castilhos. Ali, acendeu um candeeiro crioulo, dando origem à primeira Chama Crioula, que se tornaria um dos maiores emblemas das tradições gaúchas.

O simbolismo desse ato foi imediato. Durante os dias seguintes, a chama permaneceu acesa dentro do colégio, iluminando não apenas o local, mas também os corações daqueles que queriam manter viva a essência cultural do Rio Grande do Sul. O gesto inspirou uma série de eventos que culminariam na criação da Semana Farroupilha.

O crescimento da tradição e a primeira Ronda Crioula

Durante os dias que antecederam o 20 de setembro, data que marca o início da Revolução Farroupilha, os jovens organizaram a primeira Ronda Crioula, uma série de atividades culturais que incluíam apresentações de dança, declamações de poesias, encontros de gaiteiros e debates sobre a história do estado.

A celebração culminou em um evento marcante: o primeiro baile tradicionalista da história, realizado no Teresópolis Tênis Clube. O jantar foi servido com pratos típicos como churrasco, pastel de carreira e o clássico café de chaleira. No salão, homens vestiam bombachas e lenços farroupilhas, enquanto as mulheres desfilavam seus vestidos de prenda.

A iniciativa dos estudantes logo se espalhou e, nos anos seguintes, diversos grupos tradicionalistas passaram a repetir o ritual da Chama Crioula, realizando cavalgadas para buscar e distribuir a centelha pelo Rio Grande do Sul. Em 1954, a data foi oficializada pelo governo estadual e a Semana Farroupilha tornou-se um evento consolidado no calendário gaúcho.

O legado de um movimento estudantil

O que começou como um gesto simbólico de jovens idealistas transformou-se na maior celebração da cultura gaúcha. A Semana Farroupilha, hoje, atrai milhares de pessoas para desfiles, acampamentos e atividades culturais, mantendo viva a história e a identidade do Rio Grande do Sul.

Graças à coragem e à paixão de Paixão Côrtes e seus colegas, a Chama Crioula segue ardendo como um lembrete de que a tradição gaúcha não é apenas uma lembrança do passado, mas um compromisso vivo com o futuro.

1 - Utensílio de iluminação, usado principalmente ao ar livre, que consiste essencialmente em um pedaço de corda untado de breu que se acende para iluminar; facho, teda, teia, tocha.


domingo, 23 de fevereiro de 2025

O RS e as demais culturas regionais do Brasil

Buenas gauchada, estamos aqui mais uma vez debatendo a cultura gaúcha além da fronteiras do estado. Hoje, dia 23/02/25 o Baitaca participou do programa do cantor sertanejo Daniel que é um ícone do gênero e reconhecido em qualquer cultura regional. 

A questão é: para chegar aos demais rincões e ser reconhecido, devemos reconhecer e respeitar as culturas regionais dos outros estados e dar mais valor ao que é diferente da nossa. O Daniel é um exemplo de valorização regional, mostra as raízes dele e ainda traz mais convidados para uma conversa regional sobre suas origens e tradições de onde nasceram.

Com a presença do Baitaca, certamente o programa do Daniel ganhou um pouco mais de atenção no RS, talvez levando uma audiência que normalmente não assistiria. O que particularmente acredito que deveria acontecer é o envolvimento da nossa cultura com as demais culturas e buscar ainda mais o intercâmbio de culturas, pois, o próprio Baitaca não conhecia a música do Daniel que é um dos maiores sucessos do sertanejo e como gratidão por estar ali levando nossa cultura as demais querências, o correto é por respeito e agradecimento seria acompanhar o anfitrião nas "modas" sertanejas.

Nossa cultura é rica, mas não é única no mundo, nosso país (Rio Grande do Sul) é lindo mas não é o único e não devemos nos ilhar em um mundo de ignorância achando que estamos sozinhos neste mundo globalizado que cada vez mais nossos conterrâneos têm um acesso universal ao mundo exterior. 

Se não evoluirmos e respeitar as pessoas diferentes da gente, nossa cultura cultura acabará se perdendo para os estrangeirismos e para que isso não aconteça só depende da gente, abrir nossa cultura aceitando a evolução sem se apegar a essa falsa tradição raiz que é imposta por mentes retrógradas que por maldade ou ignorância não aceitam coisas que fogem ao que não os convém. Isso vale para tudo, ditam regras sobre nossa música, nossa roupa e até no que podemos ou não falar como se o seu umbigo fosse uma verdade universal. 

Não queremos regras que me impeçam de usar uma bombacha larga demais ou estreita, não quero me seja imposto que eu tenha que falar dE e não di, não quero que imponham o que devo ouvir se é ou não tradição e música raiz  é sabem por que? Vem que eu te explico.

A bombacha, nem gaúcha é e entrou pelo Uruguai, porque uma gaúcho dentro de uma sala de uma entidade qualquer quer normalizar seu uso? Assim como o mundo, a América, o Brasil, o Rio Grande do Sul tem sua diversidade cultural devido aos imigrantes que colonizaram o estado e participam da evolução cultural, então o sotaque regional é riqueza e cada um fala do jeito de sua região e sua gente, não me venham impor regras. Na música é a mesma coisa, por que vamos condenar as vaneiras novas e bandas que deram uma nova roupagem por que não seguem o convencional dos grupos de baile já consagrados, temos espaço para todos e devemos ter orgulho da gurizada que leva a vaneira para outros rincões mesmo sem o uso da bombacha e também temos conterrâneos que ousam críticas as bandinhas, que transformaram uma tradicional reunião das comunidades alemãs em um ritmo musical regional único e nosso, o bailão. 

Como que levando em consideração tudo isso, ainda não somos capazes de romper a redoma de ignorância e se irmanar com outros povos, já que a nossa tradição é formada por imigrantes,  indígenas e forasteiros que nos fizeram único,  fortes e capazes de alcançar públicos e regiões que desconhecem nosso potencial cultural do estado e é este o motivo que estamos aqui para divulgar a nossa cultura, mas, acima de tudo apontar onde estamos errando para que sejamos fortes, aguerridos e bravos. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Biografia Gaúcha- Os Monarcas

A Trajetória dos Monarcas: Uma História de Amor à Música Gaúcha

Como um verdadeiro gaúcho apaixonado pela cultura do nosso Rio Grande, é impossível não se emocionar ao contar a história de Os Monarcas. Um grupo que começou pequeno, mas que, com trabalho, talento e amor à música regionalista, se tornou uma lenda viva da nossa tradição.

A trajetória de Os Monarcas começou em 1967, na cidade de Erechim, no norte do Rio Grande do Sul. Foi lá que os irmãos Gildinho e Chiquito formaram a dupla Gildinho e Chiquito, animando bailes da região e apresentando o programa de rádio "Assim Canta o Rio Grande". Essa paixão pela música os levou a estudar acordeom na Escola de Belas Artes.

Em 1972, o nome da dupla mudou para Os Monarcas e, dois anos depois, eles lançaram o primeiro LP, Galpão em Festa. Em 1976, com a entrada de João Argenir dos Santos (guitarra), Luiz Carlos Lanfredi (contrabaixo) e Nelson Falkembach (bateria), o grupo assumiu sua formação completa e gravou o álbum O Valentão Bombachudo, que marcou o início de uma trajetória de sucesso na música regionalista gaúcha.

A década de 1980 consolidou Os Monarcas como um dos maiores grupos do gênero. Foram lançados LPs icônicos como Isto é Rio Grande (1980), Rancho Sem Tramela (1985) e Fandangueando (1988). Foi nesse período que o grupo ganhou o reforço de Ivan Vargas, que permanece até hoje como vocalista.

Nos anos 1990, Os Monarcas atingiram o auge. Também em 1990, um dos pioneiros, o acordeonista Chiquito, deixou o grupo para fundar o conjunto Chiquito & Bordoneio. Para o seu lugar, foi chamado o também acordeonista Leonir Vargas, catarinense, conhecido como Varguinhas. Em 1991, o CD Cheiro de Galpão foi um estrondoso sucesso de vendas, rendendo ao grupo o primeiro Disco de Ouro. Nessa mesma época, Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil, se juntou ao conjunto, trazendo sua habilidade na gaita-ponto. Em 1994, o grupo lançou Eu Vim Aqui Para Dançar, que também foi premiado com Disco de Ouro.

A década terminou com mais mudanças importantes. Em 1999, o grupo passou a gravar pela gravadora ACIT e lançou Locomotiva Campeira. O percussionista Vanclei da Rocha também se uniu ao grupo, agregando ainda mais qualidade à sonoridade dos Monarcas.

Além de levar a música gaúcha para todo o Brasil, Os Monarcas acumularam ao longo dos anos 10 Discos de Ouro, incontáveis troféus e prêmios. Em 2013, a história do grupo foi eternizada no filme Os Monarcas – A Lenda, que conta a trajetória de Gildinho e Chiquito, mostrando como o amor à música e à tradição moldou esse grupo único.

Os Monarcas também têm uma extensa discografia, com mais de 40 álbuns lançados. Destacam-se trabalhos como Do Sul Para o Brasil (1989), Rodeio da Vida (1995), Alma de Pampa (2003) e Marca Monarca (2021). Em 2023, comemoraram 50 anos de estrada, reafirmando o legado de um grupo que é sinônimo de música regional gaúcha.

A história de Os Monarcas não é apenas a de um grupo musical, mas de um pedaço da alma do Rio Grande do Sul. Cada acorde, cada letra, cada fandango é um tributo à nossa terra e às nossas tradições. E para nós, gaúchos, eles sempre serão mais do que músicos: são símbolos vivos do que significa amar e viver a cultura gaúcha.

Discografia:

1969: Os Trovadores do Sul

1974: Gaúcho Divertido

1976: Galpão em Festa

1978: O Valentão Bombachudo

1980: Isto é Rio Grande

1982: Grito de Bravos

1985: Rancho Sem Tramela

1986: Chamamento

1988: Fandangueando

1989: Do Sul Para o Brasil

1991: Cheiro de Galpão

1992: Os Monarcas

1994: Eu Vim Aqui Para Dançar

1995: Rodeio da Vida

1997: Do Rio Grande Antigo

1999: Locomotiva Campeira

2000: No Tranco dos Monarcas

2001: 30 Anos de Estrada

2002: A Gaita Gaúcha dos Monarcas

2003: Alma de Pampa

2004: Só Sucessos

2006: Recordando o Tempo Antigo

2007: DVD e CD 35 Anos - História, Música e Tradição - Ao Vivo

2008: A Marca do Rio Grande

2009: Os Monarcas Interpretam João Alberto Pretto

2011: Cantar é Coisa de Deus

2012: DVD e CD 40 Anos - Ao Vivo

2013: Alma de Gaita

2015: Perfil Gaúcho

2017: DVD 45 Anos - Ao Vivo

2017: Tô Pegando a Estrada

2018: Identidade Monarca

2021: Marca Monarca

2023: 50 Anos

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

As 7 Principais Lendas do Rio Grande do Sul: Histórias que Contam Quem Somos

Buenas, parceiro(a)! Se tu quer conhecer mais sobre a alma do gaúcho, não tem como deixar de lado as lendas que cruzam os pagos e fazem parte da nossa identidade. Estas histórias misturam crenças indígenas, europeias e africanas, dando vida a narrativas que não só emocionam, mas também explicam muito sobre o que somos como povo.

Hoje vou te contar sobre as sete lendas mais importantes do Rio Grande do Sul, explicando de onde vêm, onde surgiram e o que cada uma delas significa. Então, ajeita teu mate e vem comigo nessa prosa!

1. O Negrinho do Pastoreio

O Negrinho era um escravo negro, jovem e inocente, que sofreu muito nas mãos de seu senhor. Depois de ser cruelmente castigado por perder o rebanho que cuidava, ele morreu e foi encontrado pelos anjos, com um rosário na mão e ao lado do gado perdido. Desde então, o Negrinho é visto como um símbolo de fé e justiça. Quem perde algo e faz uma prece pra ele, com uma vela acesa, logo encontra o que procura.

Origem: A lenda nasceu no período colonial, quando a escravidão era uma realidade nos campos do sul.

Localidade: É uma história típica das estâncias e fazendas da Campanha gaúcha.

Significado: Mais que uma lenda, o Negrinho é um símbolo da esperança e da luta por justiça, carregando o peso da memória dos que sofreram durante a escravidão.

2. O João-de-Barro

Conta-se que o João-de-Barro era um jovem indígena apaixonado por sua companheira, e juntos eles decidiram construir uma casa perfeita para simbolizar seu amor. Como prêmio pela dedicação, os deuses os transformaram em pássaros, famosos por construírem suas casas de barro com cuidado e parceria.

Origem: A história vem da tradição indígena e foi adaptada pelos colonizadores.

Localidade: É conhecida em todo o estado, mas se destaca nas áreas rurais.

Significado: O João-de-Barro representa a importância da união, do trabalho conjunto e do lar como base da vida.

3. Sepé Tiaraju

Baseada em uma figura histórica, Sepé foi um líder indígena guarani que lutou contra os colonizadores portugueses e espanhóis para defender as terras de seu povo. Sua frase “Esta terra tem dono!” se tornou um símbolo de resistência. Após sua morte, foi transformado em herói místico, protetor das Missões.

Origem: É uma lenda histórica, nascida da resistência indígena no século XVIII.

Localidade: A região das Missões é o berço dessa história.

Significado: Sepé Tiaraju é um símbolo da luta pela terra e pela preservação da cultura indígena.

4. A Boitatá

O Boitatá é descrito como uma serpente de fogo que protege a natureza. Ele aparece durante a noite para assustar aqueles que desrespeitam os campos, como quem bota fogo nas matas ou polui os rios. Dizem que seus olhos brilham como tochas, iluminando os pampas escuros.

Origem: Vem do folclore indígena, sendo uma das lendas mais antigas do Brasil.

Localidade: É contada em várias regiões de matas e campos do estado.

Significado: O Boitatá é um protetor dos recursos naturais, representando a força da natureza contra os abusos humanos.

5. O Quero-Quero

Dizem que o quero-quero nunca dorme profundamente porque foi amaldiçoado por não avisar um ataque surpresa a seu dono. Desde então, tornou-se o "sentinela dos pampas", sempre vigilante e gritando ao menor sinal de perigo. Há quem acredite que ele é um protetor das estâncias e campos abertos.

Origem: Mistura de crenças indígenas e histórias dos colonos.

Localidade: Os campos vastos do pampa são o cenário desta lenda.

Significado: O quero-quero simboliza a vigilância e a proteção, valores importantes para o homem do campo.

6. A Salamanca do Jarau

No Cerro do Jarau, em Quaraí, diz-se que vive a Teiniaguá, uma moça encantada com cabeça de cobra. Segundo a lenda, quem enfrenta os desafios da Salamanca pode conquistar grandes tesouros, mas precisa ser corajoso e respeitar os segredos do lugar.

Origem: A lenda tem influência espanhola e indígena, registrada por Simões Lopes Neto.

Localidade: Está associada ao Cerro do Jarau, na fronteira com o Uruguai.

Significado: A Salamanca é um misto de mistério e cobiça, simbolizando os desafios que a vida impõe para conquistar algo valioso.

7. A Erva-Mate

Diz-se que um velho guerreiro indígena, cansado e impossibilitado de migrar com sua tribo, foi visitado por Yari, uma deusa que o presenteou com a erva-mate. Ela ensinou seu povo a preparar a bebida, que se tornou símbolo de amizade e hospitalidade.

Origem: É uma lenda indígena, dos povos guaranis.

Localidade: A história é contada onde há ervais, especialmente no norte do estado.

Significado: A erva-mate é um símbolo de união, tradição e hospitalidade, sendo essencial na vida do gaúcho.

Por Que Essas Lendas São Importantes?

Mais do que histórias, essas lendas são uma forma de preservar as raízes do povo gaúcho. Elas explicam nossas tradições, crenças e a maneira como nos relacionamos com a terra e com os outros.

E aí, vivente, qual dessas lendas mais te emocionou? Se conhece alguma outra história do Rio Grande, compartilha com a gente nos comentários e vamos prosear sobre o nosso folclore!

Até a próxima volta do mate!

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Como Preparar um Churrasco Gaúcho Autêntico: Um Guia Completo

Claro que aqui no Rio Grande quase todo mundo sabe fazer o nosso bom assado, uma picanha, maminha e a costela (a mais tradicional do churrasco). Mas para quem não é daqui, vamos ensinar a fazer o tradicional assado.

Mas, antes de tudo temos que lembrar que o churrasco é uma das tradições mais marcantes da cultura gaúcha e representa mais do que apenas uma refeição; é um ritual de união entre amigos e familiares. Neste post, vou te ensinar tudo o que você precisa saber para preparar um churrasco gaúcho autêntico, desde a escolha da carne até o corte, o tempero e, claro, as técnicas de assar na churrasqueira.

O primeiro passo para um bom churrasco é a seleção das carnes. O gaúcho valoriza peças específicas que garantem suculência e sabor. Algumas das preferidas são a costela, a picanha, a maminha e o vazio. Escolher cortes com uma camada generosa de gordura ajuda a garantir a suculência do churrasco, um fator essencial para o sabor autêntico.

Também no churrasco gaúcho, a técnica tradicional é o fogo de chão, onde as carnes são assadas em espetos fincados diretamente na terra, próximos ao fogo. Essa prática permite que a carne asse lentamente, absorvendo o calor e o sabor defumado da lenha. Caso não seja possível, a churrasqueira a carvão é uma ótima alternativa.

A simplicidade é o segredo. O churrasco gaúcho é temperado apenas com sal grosso, que preserva o sabor original da carne. A técnica consiste em passar uma camada generosa de sal na carne antes de assar. Durante o processo, o sal se dissolve e realça o sabor natural.

A lenha de madeira frutífera ou de árvores como a acácia e a angico é recomendada para o fogo de chão, pois produzem brasas duradouras e aromáticas. No caso de uma churrasqueira a carvão, certifique-se de usar carvões de boa qualidade e bem secos, garantindo uma brasa forte e uniforme.

E claro nenhum churrasco está completo sem o chimarrão, a bebida tradicional gaúcha. É comum que o responsável pelo churrasco – o assador – sirva uma roda de chimarrão para os convidados enquanto a carne assa. É um momento de descontração e conversa.

por tudo isso que o churrasco gaúcho é mais do que uma refeição; é uma forma de celebração. Experimente essas técnicas e compartilhe momentos especiais com quem você ama, mantendo viva essa rica tradição gaúcha!

sábado, 7 de setembro de 2024

Acampamento Farroupilha de Porto Alegre

Começa hoje o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre. Confira toda a programação abaixo:

SÁBADO(07/09)

PALCO JAYME CAETANO BRAUN

12h- Cerimônia de Abertura
16h30- Os Pajadores
17h50- Paullo Costa
19h50- Ernesto Fagundes
21h50- Lincon Ramos
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Raízes doSul
14h50- Trova: José Estivalet e Vitor Hugo
15h50- Declamação Andrea Loe
16h- Marcelinho Nunes
17h- Zizi Machado

DOMINGO(08/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Cristiano Quevedo
19h50- Luiza Barbosa
21h50- Sina Fandangueira
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Tiarayu
14h50- Trova: Amaranto Arena e Tetê Carvalho
15h50- Declamação Rui Matias
16h- Maykell Paiva
17h- Desiderio Souza

SEGUNDA-FEIRA(09/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN 
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- Mauro Moraes
19h50- Daniel Torrez
21h50- Grupo Os Mateadores
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Vinícius Schimmelpfenig
16h- Manoel Souza
17h- Moisés Oliveira e Grupo Vozes do Campo

TERÇA-FEIRA(10/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN 
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
 17h50- Raul Quiroga
19h50- César Oliveira & Rogério Melo
21h50- João Luiz Corrêa & Grupo Campeirismo
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Adrian Latroni e Arthur Latroni
16h- Jayme Caetano Braun- Um Século de Arte
17h- João Paulo Deckert

QUARTA-FEIRA(11/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
 17h50- Jorge Guedes & Família
19h50- Tchê Guri
21h50- Machado e Marcelo do Tchê
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Gurizada Campeira
16h- Felipe D’Avila
17h- Grupo Missões

QUINTA-FEIRA(12/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- André Teixeira
19h50- Tchê Garotos 21h50- Tchê Barbaridade
PALCO NICO FAGUNDES
11h- Festival Prosa e Poesia- Eliminatória
15h- Chula: Jean Marques da Rocha e Tiago Ferrari 16h- Tiago Quadros
17h- Felipe D’Avila

SEXTA-FEIRA(13/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
9h às 11h e 14h às 16h -Ciranda Escolar
17h50- Flávio Hanssen
19h50- Tatiéli Bueno
21h50- Kelly Colares & Banda
PALCO NICO FAGUNDES
11h- Festival Prosa e Poesia- Eliminatória
14h- CTG Aldeia dos Anjos
15h- Chula: Adrian Latroni e Arthur Latroni
16h- Felipe Goulart
17h- KauanaNeves

SÁBADO(14/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
16h30- Alma e Pampa
17h50- Fofa Nobre
19h50- Marinês Siqueira
21h50- Eliandro Luz & Grupo Oh de Casa
PALCO NICO FAGUNDES
10h- Coral Despertar
11h- Festival Prosa e Poesia- Final
14h- CTG Chimangos
14h50- PQT Laçadores Herdeiros da Tradição
15h- Trova: José Estivalet e Clódis Rocha
15h30- Declamação Elvio Moraes
16h- Ricardo Rosa
17h- Heduardo Carrão

DOMINGO(15/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
10h- Missa Crioula
12h- CTG Lanceiros da Zona Sul
16h30- Maria Luiza Benitez
17h50- Marcelo Caminha
19h50- SomdoSul
21h50- Gurias Gaúchas
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTGV aqueanos da Tradição
14h50- Trova: Amaranto Arena e Clódis Rocha
15h30- Declamação Pablo Santana
16h- Diego Machado

SEGUNDA-FEIRA(16/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Juliana Spanevello
19h50- JocaMartins
21h50- Rodrigo Silva & Grupo Ala-Pucha
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Vinícius Schimmelpfenig
16h- Ricardo Comassetto 
17h- Juliano Moreno

TERÇA-FEIRA(17/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Os Chacreiros
19h50- Érlon Péricles
21h50- Grupo Alma gaudéria
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Projeto Gurizada Campeira
16h- Gustavo Brodinho
17h- Jader Leal

QUARTA-FEIRA(18/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- João de Almeida Neto
19h50- Daniel Haack & Gaúchos Lá de Fora
21h50- Grupo Querência
PALCO NICO FAGUNDES
15h- Chula: Victor Schimmelpfenig e Adrian Latroni ou Projeto Gurizada Campeira
16h- Leonel Almeida
17h- The AllPargatas

QUINTA-FEIRA(19/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Fátima Gimenez
19h50- Analise Severo
21h50- Sangue Farrapo
PALCO NICO FAGUNDES
14h- 35 CTG
15h- Chula: Daniel Magnus dos Santos e Valentin Otto Magnus dos Santos
16h- Jonatan Dalmonte e Maurício Marques
17h- Charles Arce

SEXTA-FEIRA(20/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
15h- Cerimônia de Encerramento- Chama crioula 16h30- Santa Fé
17h50- Luiz Marenco
19h50- Maria Alice
21h50- Pedro Ernesto
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Coxilha Aberta
14h50- Trova: Celso Oliveira e Vitor Hugo
15h30- Declamação Silvana Andrade
16h- Darlan Ortaça
17h- Eduardo Maicá

SÁBADO(21/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
16h30- Leandro Berlesi e Buena Parceria
17h50- Pirisca Grecco
19h50- Capitão Faustino
21h50- Sandro Coelho
PALCO NICO FAGUNDES
14h- Nelcy Vargas
14h50- Festival Pôr do Sol da Canção Piá

 DOMINGO(22/09)
PALCO JAYME CAETANO BRAUN
17h50- Elmer Fagundes
19h50- Eco do Minuano & Bonitinho
21h50- Grupo Tagarrado
PALCO NICO FAGUNDES
14h- CTG Porteira da Restinga
14h50- Trova: Celso Oliveira e Tetê Carvalho
15h30- Declamação Adriana Braun
16h- Cristiano Cesarino

Programação extraída do site oficial do evento 

domingo, 25 de agosto de 2024

Programações Semana Farroupilha pelo estado

Buenas gauchada, o espaço está aberto a programação da Semana Farroupilha no Rio Grande do Sul, vamos inserir aqui todas as programações. Serão colocadas aqui neste espaço em ordem de envio ou que achamos nos feeds de nossas redes sociais. Para este ano, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) definiu como tema o centenário de Jayme Caetano Braun, um dos maiores artistas da história do Rio Grande do Sul

Candelária:

A programação ocorre do dia 13 a 29 de setembro, no CTG Sentinela dos Pampas

13/09 – sexta-feira:
16h30 – desfile do Grupo de Cavaleiros com a Chama Crioula
17h30 – abertura oficial da Semana Farroupilha
20h – apresentação da Invernada Adulta do Sentinela dos Pampas
22h – baile com o grupo Gente Gaudéria

14/09 – sábado:
20h – formatura do curso de danças
22h – baile com o Grupo Entrevero

15/09 – domingo:
20h – apresentação da Invernada Veterana e Invernada Xirú do Sentinela dos Pampas
22h – baile com o grupo Pegadão Gaúcho

16/09 – segunda-feira:
12h – almoço da APAE e Rotary Club
20h – apresentação da Invernada Juvenil do Sentinela dos Pampas
22h – baile com Neco Machado

17/09 – terça-feira:
14h – encontro com grupo da melhor idade e baile com escolha da Prenda Chinoca e Peão Xirú Farroupilha de Candelária
20h – apresentação da Invernada Mirim do Sentinela dos Pampas
22h – baile com Silas Franco

18/09 – quarta-feira:
18h – Missa Crioula na Paróquia Nossa Senhora da Candelária
20h – apresentação da Invernada Pré-Mirim do Sentinela dos Pampas e da Invernada da Escola Guia Lopes
22h – baile com o Grupo Entrevero

19/09 – quinta-feira:
20h30 – apresentação do Triopacito
22h – baile com o Grupo Entrevero

20/09 – sexta-feira:
12h- almoço de confraternização da patronagem, invernadas e associados
15h – desfile temático em comemoração ao Dia do Gaúcho

Lajeado 

Evento acontece no Parque Professor Theobaldo Dick

13/09 – Sexta-feira
9h30 – Ato simbólico de entrega do restauro do Monumento do Centenário da Revolução Farroupilha 1835-1935 – Praça da Matriz
19h – Abertura oficial da 5ª Semana Farroupilha com Acendimento da Chama Crioula
20h – Show Mano Lima

14/09 – Sábado
12h – Encontro de Gaiteiros e Trovadores
16h – Apresentação Artística CTG Pagos de São Rafael – Cruzeiro do Sul
17h – Apresentação Artística CTG Querência do Arroio do Meio – Arroio do Meio
19h – Show de Danças – CTG Tropilha Farrapa – Lajeado
20h – Show Atahualpa Maicá e Grupo Tibiquari
21h – Show Grupo Luz de Candieiro

15/09 – Domingo
15h – Apresentação Artística DTG Herança Maragata – Boqueirão do Leão
16h – Apresentação Artística CTG 22 de Novembro – Progresso
18h30 – Show Gaúcho da Fronteira

16/09 – Segunda-feira
19h – Apresentação Artística CTG Raízes do Sul – Lajeado
20h – Show Luiza Barbosa

17/09 – Terça-feira
20h – Show de Danças CTG Bento Gonçalves – Lajeado
21h – Show Luiz Marenco

18/09 – Quarta-feira
20h – Apresentação do Agrupamento Birivas Tropeiros de 2 Mundos – GAN Anita Garibaldi – Encantado
21h – Show Cristiano Quevedo

19/09 – Quinta-feira
20h – Show Carlos Augusto
21h – Show Grupo Bate Casco

20/09 – Sexta-feira
9h – Desfile Farroupilha
11h – Oficina de Cutelaria e Guasqueria
14h – Apresentação das Farrapas & Tropilhanas – CTG Tropilha Farrapa
15h – Dança da Chula – CTG Tropilha Farrapa
17h – Show Yasmim Diniz
18h – Show Diego Rodrigues
19h – Encerramento da 5ª Semana Farroupilha com Extinção da Chama Crioula
20h – Show Elton Saldanha

Camaquã:

13/09 (sexta-feira)
16h – Chegada chama
20 – Jantar Homenagem Patrões 60 anos CTG Camaquã
23h – Baile Jr Braga e Grupo

14/09 (sábado)     
Futebol de bombacha
23h – Baile Madrugada Campeira

15/09 (domingo)
14h – Atividades Tradicionalistas
18h – Show Quarteto Coração de Potro

16/09 (segunda)
20h – Missa Crioula

17/09 (terça)
19h – Torneio Truco
20h – Atividades Artísticas Tradicionalistas
22h – Baile Expresso Vaneira

18/09 (quarta)    
19h – Torneio Truco
20h – Atividades Artísticas Tradicionalistas
22h – Show Capitão Faustino – TRANSMISSÃO AO VIVO

19/09 (quinta)
19h – Torneio Truco
20h – Atividades Artísticas Tradicionalistas
22h – Baile Porteira do Pago

20/09 (sexta)   
9h – Desfile Farroupilha
14h – Inicio Rodeio Farroupilha do CTG Camaquã
23h – Baile Os Andeiros

21/09 (sábado)
8h30 – Rodeio Farroupilha
23h – Baile Grupo Querência

22/09(domingo)
8h30 – Rodeio Farroupilha – TRANSMISSÃO AO VIVO
16h – Café Cambona (apresentação invernadas)

São Gabriel

Ocorre no Parque Tradicionalista Rincão das Carretas, do dia 07/09 a 17/09. 

07/09 Abertura Os Mateadores 

08/09 Os Chacreiros 

09/09 Grupo Estradão 

10/09 Humberto Machado e Grupo MDS 

11/09 Felipe Cornel e grupo 

12/09 Humberto Machado e Grupo MDS 

13/09 Grupo Carqueja e Baile Estradão 

14/09 Enio Medeiros, e os de Campanha; baile Felipe Cornel e grupo 

15/09 Grupo Mate Novo 

16/09 Grupo Nosso Balanço 

17/09 Mauro Silva e Guilherme Jaques; baile Volmir Dutra e Grupo Criado em Galpão 

Venâncio Aires 

13/09
19h30 – Abertura Oficial com fusão das chamas (G. F. Essência da Tradição)
20h30 – Jantar Festivo: Cardápio churrasco por adesão ao valor de R$ 40 (G. F. Essência da Tradição)
20H30 – Show Black Bagual (G. F. Essência da Tradição)
22H – Show Estadual com Thomas Machado (G. F. Essência da Tradição)
01h – Fechamento do Parque

14/09
8h – Início do Rodeio do Piquete de Tradições Gaúchas Sinuelo de Tropa
18h – Abertura Oficial do rodeio
22h – Baile
03h – Fechamento do Parque

15/09
8h – Início do Rodeio do Piquete de Tradições Gaúchas Sinuelo de Tropa
14h – Apresentações artísticas das invernadas do G. F. Essência da Tradição, DTG Piazito da Tradição, CTG Chaleira Preta e CTG Erva Mate
22h – Fechamento do Parque

20/09
8h30 – Concentração Desfile Farroupilha
9h – Início do Desfile Farroupilha
11h – Missa Crioula
12h – Almoço: Cardápio Costelão por adesão ao valor de R$ 50
13h30 – Torneio de vaca parada para crianças
14h – Futebol de bombacha
16h – Show
17h – Cerimônia de Extinção da Chama
20h – Baile
00h – Fechamento do Parque

21/09
9h – Início da Festa Campeira do Município
15h – Prosa de Patronos e Tertúlia com artistas locais
22h – Show Jonathan Pacheco e Fandanbaile com Grupo Presença
03h – Fechamento do Parque

 22/09
9h – Festa Campeira do Município
10h – Torneio de Pênaltis
15h – Final da Taça Semana Farroupilha de Venâncio Aires
20h – Encerramento e fechamento do parque

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Programação da Expointer 2024

Começa neste fim de semana a Expointer 2024, que será marcada pela retomada da região metropolitana após as enchentes. Pela primeira vez haverá um show nacional em agradecimento ao apoio dos artistas do centro do país.

Festival Sou do Sul
24/08 - 21h - Luísa Sonza
25/08 - 21h - Maiara e Maraísa
26/08 - 21h - Fernando e Sorocaba

Show Beneficente Reconstruir
28/08 - 20h - Os Serranos e Michel Teló

Programação cultural geral

24/08 - sábado

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do 35 CTG
14:30 - Mostra Fotográfica com Edu Rocha
PROJETO JAYME CAETANO BRAUN- UM SÉCULO DE ARTE
15:00 - Show Especial “Jayme Cetano Braun-Um Século de Arte”
PROJETO ESTRADA CULTURAL
16:00 - Taina Boeri
17:00 - Leonel Gomez
18:00 - João de Almeida Neto

25/08 - domingo

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Rancho da Saudade
14:30 - Ricardo Comasseto
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Bibiana Melo
16:00 - Mauro Moraes 17:00- Eliandro Luz e Grupo Oh De Casa
18:00 - Érlon Péricles

26/08 - segunda

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Gildo de Freitas
14:30 - Luciano Maia
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Antonyo Rycardo
16:30 - Maria Luiza Benitez
17:30 - Cristiano Quevedo

27/08 - terça

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Edison Gaúcho e Grupo Força Gaúcha
14:30 - Mostra Fotográfica com Virgínia Souza
15:00 - Elmer Fagundes
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30- Amilton Lima
16:30- Pedro Ernesto Denardin
17:30- Guri de Uruguaiana

28/08 - quarta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Independência Gaúcha
14:30 - Dudu Gaiteiro
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Rosina Ferreira
16:00 - Grupo Sombra Del Ayer
17:00 - Pirisca Grecco
18:00 - Os Chacreiros

29/08 - quinta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças Querência Amada
14:30 - Renato Borghetti
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Thiago Reder e Fabiano Índio
16:30 - Janaina Maia
17:30 - Carlos Magrão
18:30 - Daniel Torres

30/08 - sexta

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Agrupamento Biriva Tranca-Fio
14:30 - Mostra Fotográfica Fernando Dias
14:45 - Marcello Caminha
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Juliana Spanevello
16:30 - Joca Martins
17:30 - Wilson Paim
18:30 - Shana Muller

31/08 - sábado

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças do CTG Brazão do Rio Grande
14:30 - Fabiano Harden
15:00 - Fofa Nobre
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:30 - Nycolas Pereira
16:30 - Angelo Franco
17:30 - Elton Saldanha
18:30 - Luiza Barbosa

01/09 - domingo

2ª MOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DO PARQUE ASSIS BRASIL
14:00 - Grupo de Danças Folk de Espora
14:30 - Jean Carlos Godoy e Leandro Rodrigues
PROJETO ESTRADA CULTURAL
15:00 - Stephanie Kauana
16:00 - Capitão Faustino
17:00 - Marcelo Cachoeira
18:00 - César Oliveira e Rogério Melo

Além da programação cultural, tem a programação da feira com palestras e demais atividades voltadas ao homem do campo e que tu pode conferir AQUI 

domingo, 18 de agosto de 2024

Acendimento Chama Crioula 2024

 Hoje, se encerra mais um evento de acendimento da chama crioula na cidade do Alegrete. Antes de falar sobre o evento vamos resumir para conhecimento o que é a Chama Crioula.

A Chama Crioula é um dos símbolos mais importantes do tradicionalismo gaúcho e está profundamente enraizada na cultura e na identidade do Rio Grande do Sul. Ela representa o espírito e a resistência do povo gaúcho, mantendo viva a memória da Revolução Farroupilha, que foi uma das maiores revoltas civis da história do Brasil, ocorrida entre 1835 e 1845.

Foi idealizada em 1947, no contexto do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), que buscava resgatar e preservar as tradições e a cultura do povo do Rio Grande do Sul. A ideia surgiu durante o 1º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado na cidade de Santa Maria, um evento que reuniu jovens preocupados com a preservação da cultura gaúcha. Os idealizadores do movimento foram jovens estudantes de Porto Alegre, membros do grupo conhecido como "os Oito Sentinelas do Rio Grande", que incluía Paixão Côrtes, Cyro Dutra Ferreira e Glauco Saraiva, entre outros. Inspirados pelo desejo de reviver o espírito farroupilha, eles decidiram criar um símbolo que unisse os gaúchos em torno de sua história e tradições.

Primeira Chama Crioula

Em 7 de setembro de 1947, esses jovens retiraram uma centelha do fogo simbólico da Pátria, aceso em frente ao Palácio Piratini, e a levaram até o Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, onde foi acesa a primeira Chama Crioula. Esse ato marcou o início das comemorações da Semana Farroupilha, que celebra a Revolução Farroupilha e é um dos maiores eventos culturais do estado. Desde então, a Chama Crioula passou a ser distribuída a partir de um local simbólico escolhido anualmente, de onde cavaleiros percorrem diversas partes do estado, levando-a a todas as regiões do Rio Grande do Sul. Esse percurso é chamado de "Ronda Crioula", e simboliza a união dos gaúchos em torno de suas tradições.

Importância Cultural

Mais do que um simples fogo, a Chama Crioula representa a resistência, a bravura e o orgulho do povo gaúcho. Ela é um símbolo de fé, tradição e patriotismo, ligando o presente ao passado e mantendo viva a memória dos antepassados que lutaram pela liberdade e pela identidade do Rio Grande do Sul.

Hoje, a Chama Crioula é reverenciada em todos os rincões do estado, sendo acesa em milhares de Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e servindo como um elo entre os gaúchos e suas raízes culturais, seja no Rio Grande do Sul ou em qualquer parte do mundo onde haja um gaúcho que mantenha viva a sua tradição.

O evento em 2024

Chama Crioula foi acesa em Alegrete, dando início aos Festejos Farroupilhas 2024, sendo a 75ª Geração e Distribuição da Chama Crioula que ocorreu na noite desta sexta-feira (16) e marcou o início dos Festejos Farroupilhas 2024. Com o tema "Pampa Uma Pátria Sem Fronteiras", a cerimônia foi realizada em Alegrete, na Fronteira Oeste e marcou a primeira vez que a Chama Crioula foi gerada com a participação de três países simultaneamente. Anteriormente, em 2015, a cerimônia realizada na Colônia do Santíssimo Sacramento havia contado apenas com a presença do Brasil e Uruguai..

O evento se encerrou neste domingo (18), e contou com simpósios, shows musicais e churrasco, no Parque de Exposições Lauro Dornelles. 

A programação do acendimento foi precedida por um espetáculo teatral que apresentou a história de Alegrete e das fronteiras, destacando a formação da região e a integração dos povos que a constituem, incluindo representações do Brasil, Uruguai e Argentina. A Chama Crioula foi acesa por volta de 22h, e envolveu um monumento em forma de casa de pedras e a figura de um laçador, idealizado por Paixão Cortez. A chama, simbolizando a reconstrução e a esperança, foi acesa e colocada na pira central e contou com a presença do ex-BBB, natural de Alegrete, Matteus Amaral.

Participantes de Santa Catarina, Argentina e Uruguai também estiveram nos três dias do evento. A presença deles é "uma homenagem aos costumes e à história que unem os povos do Pampa", segundo a entidade. Após o acendimento, a Chama foi retirada por Adalberto Lima dos Santos, vice-presidente da Cavalgada do Rio Grande do Sul. Ele a transportou em seu candeeiro, onde posteriormente a pira foi apagada.

A distribuição da Chama ocorreu às 8h30min de sábado (17), a pira foi acesa novamente, mas desta vez a cavalo e começa a ser distribuída para as regiões tradicionalistas, abrangendo 30 e incluindo três regiões fora do Rio Grande do Sul: Paraná e Santa Catarina.. 

Após completar o ciclo de distribuição, todos os cavalarianos participaram da cavalgada até a Praça Nova e retornam à Zona leste. Ao término, os participantes retornam ao parque, encerrando a celebração com a entrega da chama às diversas regiões tradicionalistas, reforçando a união e a tradição da cultura gaúcha. A programação incluiu a Churrascada do Baita Chão Especial Pampa, ao meio-dia. Às 14h30min, ocorreu o simpósio de integração cultural 05 Gaúchos e Los Gauchos: A Vida no Pampa. À noite, um show com a cantora uruguaia Catherine Vergnes e baile do grupo Alma Gaudéria.

O encerramento do evento se deu no domingo, com uma mateada às 15h30min e apresentações artísticas às 16h.

O acendimento da Chama Crioula é organizado em parceria com o governo estadual, prefeitura de Alegrete e MTG.

domingo, 26 de maio de 2024

O Verdadeiro Gaúcho. Nossos Costumes - Cap. 04

 Infelizmente hoje estamos imersos na maior tragédia climática do Rio Grande do Sul e hoje, já pensando no futuro, vamos trazer aqui o costume do gaúcho da etnia gaúcha, por, isso chamamos de "O Verdadeiro Gaúcho", aquele que vive o tradicional que é considerado cultura. Como já explicado aqui, o verdadeiro gaúcho é o que cultiva o costume do pampa, que se vê no Uruguai e na Argentina também, por isso, quem nasce no RS e não cultiva os costumes culturais ou tem tem o sangue misturado da etnia são Rio-grandenses, o que não os fazem menor e nem pior que ninguém.

Em virtude disso, vamos falar um pouco sobre a nossa rica cultura que vejo muitas semelhanças com a cultura nordestina, pois, temos danças típicas, vestimentas, comidas e nosso jeito de falar específico tornando-se irmanado culturalmente com o povo nordestino.

Veja abaixo o que é típico e tradicional no Rio Grande do Sul que se difere dos demais estados e regiões

Culinária:

Não vamos nos aprofundar muito, existem comidas típicas do Gaúcho e comidas do Rio Grande do Sul. A mais tradicional delas é o churrasco, principalmente o tradicional em fogo de chão.

O CHURRASCO entre outros legados, é uma herança indígena e a forma mais tradicional do GAÚCHO Rio-grandense assar a carne é no espeto. Já o GAÚCHO Uruguaio e Argentino assa na grelha. Costume deixado pelos Charruas após o declínio das reduções Jesuíticas.

O MATE, também conhecido como chimarrão, também herança indígena é outro costume cultivado por todos no Rio Grande do Sul e é considerado uma de nossas marcas regionais. Tomamos um bom mate para se esquentar, se refrescar, conversar, passar a tristeza, se alegrar, enfim, tomamos mate.

Arroz Carreteiro, arroz com charque picado cozido junto, nada mais é que um arroz com carne, porém, com charque que é a carne secada no sol coberta de sal, acredito que seja no mesmo preparo da carne de sol do nordeste. Herança dos tropeiros que salgavam a carne para poder armazenar durante as longas jornadas.

Arroz de china pobre, quase igual ao carreteiro, só que feito com a linguiça campeira.

Indumentária:

As vestimentas típicas são comumente usadas no dia dia, principalmente em cidades do interior. Nos grandes centro se vê mais durantes os festejos Farroupilha.

Bombacha é uma espécie de calça típica, podendo ser estreita usada nas regiões da fronteira com o Uruguai e nas gineteadas, tradicionais que são comumente usadas no dia dia e em bailes e as largas que são usadas nas regiões serranas e missioneiras.

Alparagatas são sapatilhas feitas de cordas trançadas no seu solado e na parte de calçar feita em tecido ou couro e possui fechamento na parte de trás.

Boina é tipicamente usada nas regiões de fronteira no lugar do chapéu feitas de lã ou linha.

Lenço usado amarrado no pescoço, sendo branco, vermelho ou estampado com cores discretas e estampas pequenas

Guaiaca ou hasta é uma espécie de cinto de couro, a guaiaca é estreita e possui compartimentos para guardar moedas já a hasta é sem compartimento com duas ou três fivelas pequenas para segurar.

Além destas principais, temos o chiripá, o poncho ou pala e ainda os acessórios de uso diário, como por exemplo, o laço, mala de garupa e os arreios do cavalo.

Entretenimento:

O povo gaúcho tem seus costume para se divertir também, e as opções são vastas. Nos bailes gaúchos o povo se diverte ao som da música gaúcha, principalmente a Vaneira e também tem os bailões onde a música predominante é a bandinha. Temos também os tradicionais festivais nativistas que são concursos de músicas nativistas, principalmente no ritmo milonga, onde, músicas são apresentadas de forma inédita e uma é escolhida como vencedora e ao final das apresentações sempre tem um show de artistas regionais.

Outro evento que movimenta o gaúcho é o Rodeio onde tem atividades como apresentação e concurso de danças tradicionais, as populares invernadas artísticas, o tiro de laço que é a modalidade de laçar o boi e as gineteadas em gado e cavalo. Além destas, sempre há diversas outras atrações nos rodeios campeiro.

Os jogos também fazem parte do entretenimento no estado, o jogo de baralho é comum nas famílias durante os encontros, jogam o truco campeiro e a bisca. O jogo do osso também é popular no interior.

Outros costumes:

Ainda se destacam entres tudo que foi citado acima, o jeito de falar inclusive o fato do sotaque do gaúcho se diferenciar entre as regiões do estado, mas, o que se destaca no jeito de falar é o uso do pronome tu e as expressões bah e tchê. O clima do estado que é subtropical e influencia no estilo de vida da população é outro diferencial do estado.

Os estilos musicais regionais também se diferenciam, além da bandinha, vaneira e milonga como já foi citado, temos o chamamé, a rancheira, o tango gaúcho, o bugio e o xote gaúcho.

Basicamente esses são os principais costumes do povo Gaúcho que se diferenciam dos demais, claro que para quem vem de fora é mais diferente do que costumamos falar, pois, quem vive aqui vê tudo isso como normal, claro, isso quem quer e gosta de viver como o gaúcho de etnia o tal gaúcho raiz que nada mais é ser um gaúcho do interior dos rincões onde não é feio andar simples e feliz por estar no seu chão.

Em breve vamos esmiuçar tudo o que resumimos aqui. Sigam nossas publicações e aprenderam muito mais sobre o que é ser gaúcho, inclusive tu que é Rio-grandense.

domingo, 28 de abril de 2024

O Verdadeiro Gaúcho. A herança indígena - Capítulo 3

Na vastidão dos pampas, os primeiros a pisar esta terra foram os indígenas deixando sua marca na cultura do Rio Grande do Sul e no coração dos gaúchos. Seus costumes permeiam o dia a dia e as tradições do nosso povo, desde a lida campeira até o chimarrão sorvido num tranquilo recanto urbano.

Neste capitulo, não nos atemos às datas, mas sim à herança deixada pelos povos originários, que até os dias de hoje são tidos como essencialmente gaúchos. Entre as muitas etnias que se destacaram, destacamos, em primeiro plano, os Charruas e os Guaranis, cuja genética, dizem os estudiosos, permeia as veias do povo deste chão.

Os Charruas, desbravadores destas coxilhas, têm lugar de honra na forja da cultura gaúcha. Guerreiros por excelência, foram mestres na arte do fogo de chão, do churrasco e na doma do potro bravo. Ainda que escassas, as pesquisas sobre esta estirpe comprovam traços característicos charruas que perduram na figura do gaúcho tradicional.

Já os Guaranis, vindos dos rincões amazônicos até estas paragens meridionais, legaram-nos o dom da agricultura, o precioso mate, o boitatá que ilumina as noites de campo, o pala que nos protege do vento sul e o fumo que acompanha nossas tertúlias sob o céu estrelado. Assim, entrelaçados na teia do tempo, os povos originários continuam a pulsar em cada estampa de nosso ser gaúcho.

Nos confins destes campos, para além dos grupos indígenas já citados, ergueram-se os Jês e Minuanos. Mesmo ante a perseguição e embates com Jesuítas, lusitanos, espanhóis e bandeirantes, seus costumes enraizaram-se nas vastidões da pampa.

Os Charruas, senhores da caça, da coleta e da pesca, legaram-nos o manejo dos animais, conhecida como lida campeira e a destreza sobre o lombo do cavalo, o qual se fazia imprescindível no transporte. Das mãos destemidas destes guerreiros, as boleadeiras, artefato rudimentar usado para capturar o gado que eram lança em um espetáculo de perícia ancestral. E como é sabido, o churrasco, sagrado ritual após a caçada nas pradarias pampeanas, tornou-se testemunho vivo do legado charrua, onde o fogo de chão abrasava as carnes para o banquete dos valentes. Os Minuanos, irmãos de tradição, compartilhavam costumes similares aos Charruas, pois eram tidos como parte do mesmo grupo, os Pampianos.

Já os Guaranis, conhecidos também como tapes, arachane e carijó, formavam o contingente mais numeroso da região. Coletores habilidosos de moluscos, frutos erva-mate e raízes, cultivavam sobretudo o milho e a mandioca, mas também cultivavam feijão, abóbora, batata, fumo e algodão.

Neste mosaico étnico, suas contribuições ecoam não apenas nas colheitas, mas também nas expressões usadas no Rio Grande do Sul. Inclusive a expressão TCHÊ, que uma das versões diz ser originária do dialeto falado pelos índios guaranis, ecoa nas falas, trazendo consigo o eco ancestral de um povo orgulhoso. Tchê se origina de “che” significa eu, meu, ei. E era empregada no início de frases, como em: che coronel, che Juan, che Guevara, che capitán, etc. “Che coronel”, no espanhol, era o mesmo que dizer “mi coronel”.
Outras palavras, como "chasque", de origem quíchua, ou "xucro" inclusive está em nosso nome, de origem quíchua, "guri" de origem tupi e o nosso "mate" que é de origem quíchua também.

Afeitos à terra, à natureza e aos bichos, como outrora os ancestrais, os gaúchos forjam seus laços em roda de chimarrão e nas cavalgadas pelos campos. Da cultura indígena, herdam não só o amargo sabor do mate, mas também a cuca, o consumo do pinhão, a arte de se reunir em torno do fogo e a técnica de cozinhar sobre a folha da bananeira.

Jamais se pode ignorar a presença indígena quando se fala da essência gaúcha. Emaranhadas estão suas histórias, entrelaçados seus destinos. Assim, é nosso dever honrar e respeitar aqueles que forjaram os alicerces de nossa identidade, seja o espanhol, o indígena ou o africano.

Fonte: o texto é uma interpretação pessoal de vários textos na internet de instituições sérias com embasamento histórico


Confira os episódios anteriores:

Capítulo 1Capítulo 2

domingo, 24 de março de 2024

O Verdadeiro Gaúcho. A origem - Capitulo 02

Seguimos nossa saga de trazer a público o verdadeiro gaúcho, esclarecer as distorções que fazem a grande maioria da população acreditar que o Gaúcho é apenas o povo do Rio Grande do Sul e muitos ainda usam isso como base para argumentos vazios e preconceituosos contra povos de outras regiões do mundo, tanto do Brasil (nordestino), na América do Sul (argentino) e em vários cantos do planeta.

Mas, estamos aqui para mostrar que ser gaúcho não representa este discurso odioso que os nascido no Rio Grande do Sul proliferam com voracidade em rede social menosprezando lugares e povos.

O Gaúcho não é superior a ninguém, muito menos o Sul Rio-grandense. O fato de alguns habitantes terem descendências europeias alemãs e italianas não os classifica dono de um estado que é multirracial. O RS é formado em sua origem por espanhóis e por não ser colonizado por portugueses como o restante do Brasil de certa forma sempre foi deixado de lado e isolado do restante de sua colonização e com isso acabou vindo daí o sentimento de orgulho e o bairrismo do Gaúcho, tornando-se diferente do resto do País.

A Origem da palavra

Primeiramente devemos saber a origem da palavra GAÚCHO, nunca saberemos ao certo a verdadeira origem da palavra, pois, quando os colonizadores atuais chegaram por estas bandas, o Gaúcho já estava por aí bem consolidado. Segundo portais especializados, uma das teorias mais aceita é que o termo tenha origem no quéchua (família de línguas originária dos Andes centrais) "huachu" que significa órfão ou “filho de mãe indígena com um forasteiro”, mestiço, designaria os filhos de índia com branco português ou espanhol, registrados nos livros de batismo dos curas missioneiros, simplesmente como filho de fulano com uma china das Missões.

Outra teoria é de que os colonizadores espanhóis, agricultores das ilhas Canárias que povoaram Montevidéu, ao chegarem na região chamavam os habitantes locais de guanches ou guanchos, depois adulteraram o termo, passando a se referir aos órfãos como "guachos" e aos vagabundos como "gaúchos"

Há ainda a hipótese de que os crioulos e mestiços começaram a converter o termo "chaucho" para gaúcho, palavra introduzida pelos espanhóis como versão do vocábulo "chaouch" palavra que em árabe significa pastor de animais. No sul do Brasil os termos mais comuns são "gaudério" ou "gaúcho"

Conclusões sobre a Origem do Gaúcho

Todas as leituras sérias de historiados e instituições conhecidas no Brasil, Uruguai e Argentina tem o consenso de que a origem do Gaúcho como raça é em sua maioria homens Espanhóis e poucos Portugueses que tiveram filhos com mulheres indígenas durantes a colonização espanhola e a invasão e destruição das reduções jesuíticas no RS e Argentina.

Primeiramente, formada em sua maioria pela população indígena, Charruas e Minuanos onde alguns seus hábitos se perpetuam até hoje, o chimarrão por exemplo. A população originária vivia em toda a extensão do Rio Grande do Sul e com as reduções missioneiras e a catequização dos Guaranis houve uma miscigenação de hábitos dos jesuítas com os guaranis. Com o desenvolvimento das missões, a inserção do gado franqueiro e o desenvolvimento da agricultura.

Porém, com a invasão e destruição das reduções pelos portugueses, os povos originários que lá viviam passaram a viver novamente com hábitos nômades e o gado que era criado confinado passou a viver solto pelas planícies dos pampas e a se reproduzir de forma desordenada.

Com essa reprodução em massa, os charruas que viviam de caça de pequenos animais e já dominavam a arte das boleadeiras passaram a caçar o gado nas vacarias do pampa e dominar a montaria a cavalo tornando o povo especialista em caça e luta no lombo do cavalo. Com isso os Gaúchos começaram a procurar este gado para caçar também. Não criavam apenas caçavam o gado e como não existiam fronteiras cruzavam de um lado para o outro, sendo considerados marginais perante a estrutura existente na época. Eram como se fossem bandidos perigosos que não tinham lugar em uma sociedade.

Com certo tempo, após a fundação da cidade de Rio Grande e a divisão do território do Rio Grande do Sul entre abastados do governo português fez necessária a mão de obra para as estâncias que acabaram de serem recebidas. Com isso começou a caça à população originária e aos mestiços gaúchos que vagavam pelo pago pampeano fazendo-os trabalhar nas estâncias e retirando seus cavalos fazendo com que virassem peão, aquele que anda a pé.

Num primeiro momento foi chamado de Guasca (pelo o seu trabalho com o couro cru), depois Changueador (caça ao gado), em outro tempo chamado de Gaudério (índio vago) e por último chamado de Gaúcho, sendo uma denominação dada às pessoas do bioma denominado Pampa, que é uma planície que se estende pela Argentina, Uruguai e no Brasil alcança o estado do Rio Grande do Sul.

Até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma pejorativa, sendo dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e malfeitores que viviam nos campos. Porém em 1845 após Revolução Farroupilha, a palavra "gaúcho" perde a conceito ofensivo e passa a significar homem de bem, digno, bravo, e principalmente patriota.

Hoje em todo Brasil, Gaúcho é usado como sinônimo de sul-riograndense, mas o seu significado ultrapassa as fronteiras do estado do Rio Grande do Sul:, denominando também todas as pessoas que cultuam as tradições do folclore gaúcho por esse Brasil a fora. Mas, esta visão é equivocada, lembre-se Gaúcho é o mestiço de sangue espanhol com africano ou indigena e não a pessoa nascida no Rio Grande do sul.

Confira aqui o Episódio 1


sábado, 2 de março de 2024

O verdadeiro Gaúcho. Introdução - Capitulo 01

Como já postado aqui no blog, fizemos um apanhado resumido sobre o gaúcho. Clique aqui e confira.

Diante do exposto, resolvemos explicar em uma espécie de web série em texto detalhando o por que de não concordar com a generalização da palavra Gaúcho e seus significados que estão sendo gravemente distorcidos por pessoas que por usarem bombachas e serem filiadas a instituições que se dizem defensores que uma cultura que não está sendo preservada e sim inventada. A partir de hoje tu irás conhecer o verdadeiro GAÚCHO.

Com base nos estatutos de tais instituições as pessoas se julgam no direito de criticar, atacar e se julgar acima de qualquer outro semelhante por seguir este regramento das vestimentas que por muitas vezes se confundem com fantasia devido as regras sem nenhum fundamento que distorcem os estudos de Paixão Cortes um dos precursores da preservação de tradições do Rio Grande do Sul. Este regramento somado a um discurso fora da realidade de que nossa cultura não é estrangeira e sim brasileira, faz com que seja criado uma massa de manobra cultural para atacar cidadão que não comungam dos mesmos costumes diários dos "tradicionais" e respeitam muito as raízes das tradições gaúchas.

As instituições que regram e apoiam a segregação de classes através da exigência exacerbada nas vestimentas de apresentações e trajes de festas, cito segregação por que a exigência que é imposta faz-se com que se sobressaia mais o glamour do que a tradição e acaba afastando dos bailes tradicionais aquela população que realmente é a consumidora e perpetuadora dos costumes do dia dia, escutando diariamente o programa de final da rádio local que toca a música gaúcha, a população que por mais simples que seja não abre mão do chimarrão e ainda cultiva aquele sotaque puro sem querer rebuscar o palavreado ou forçar um "gauchês" para validar suas atitudes.

O intuito desta sequencia de publicações, que ainda não está definida a frequência, servirá para que no mínimo alguém reflita sobre os caminhos que a cultura do povo pampeano está tomando. Este caminho que vejo hoje é o fim, foi a cultura pampeana está sendo tomada de assalto e usada como uma cultura gaúcha brasileira e isto é claro que não é, pois, temos o gaúcho sul-rio-grandense, gaúcho uruguaio e o gaúcho argentino e sabiamente estes últimos estão longe de serem brasileiros.

Isso aqui jamais será um ataque a nada e nem ninguém, apenas a exposição de fato que muitos desconhecem e serão embasados em estudos e vivências com pessoas de outros países que comungam costumes parecidos.

Vamos buscar evidenciar as origens do gaúcho e definir seu território, mostrar que o gaúcho não deve se envolver com posicionamentos políticos já que o nosso pampa não tem fronteiras e as fronteiras são limites criados politicamente que separaram povos que poderiam hoje estar formando uma nação.

Sempre tive posições bem extremistas em relação a cultura gaúcha e sempre fui a favor da separação e dissolução regional da República do Brasil por acreditar que devemos ser regionais e unidos e que poderíamos formar um conglomerado de pequenas nações (os estados) se ajudando mutuamente a prosperar como um todo. Mas, aprendi com a experiência e as vivencias que o estado do RS sofreu nos últimos anos e vi que a nossa população está abrasileirada e não está preparada para viver como povo GAÚCHO e sim como brasileiros Sul-Rio-Grandenses.

Não tenho posição politica definida, mas, creio que os posicionamentos políticos do nosso povo não está condizente com o ideal do verdadeiro povo gaúcho e não podem mais bradar que é Gaúcho. Hoje é praticamente impossível sentar com qualquer cidadão do RS para conversar sobre economia ou política que o indivíduo não vai defender ou o lado da "esquerda" que é representada pelo Lula ou pela "direita" representada pelo Bolsonaro. Minha visão é que ambos discursos vão ao contrário de tudo que é a nossa tradição, ao contrário de tudo que é do nosso regionalismo, o voto tem que ser dado e balizado de acordo com os interesses individuais de cada parcela da população e não balizado em ideologias que afrontam o regionalismo de sul a norte do Brasil.

Atualmente vejo ambos os lados misturando as raízes com política e isso não da certo, só ver a idade dos partidos políticos e a idade da aparição dos primeiros costumes que trazemos até hoje. A primeira ideia que temos que ter é: vamos dividir costumes de política. Nada de sou raiz e por isso voto no fulano ou sou liberal e voto no beltrano. O correto é dizer que: voto em quem eu quero e tu voto em quem quiser, agora senta aqui do meu lado e toma um mate.

Hoje a ideologia política está cegando as pessoas e as culturas advindas de outros estado e continentes estão se sobressaindo, que é o caso do pop, funk, rap e suas variantes. O povo que se diz defensor da cultura está tão radical e opressor que está afastando a gurizada que está se desenvolvendo e são atacados por seu jeito de se vestir e isso causa um temor em seguir para aquelas bandas. A população do RS está se tornando tão segregacionista que vi o pessoal criando polêmica e não aceitando que grupos tradicionais de músicas gaúchas toquem em seus bailes a tradicional e bem sulista música de bailão a popular bandinha, ou seja, o indivíduo que se diz gaúcho se voltando contra um tradição que é nascida aqui no RS e está se popularizando pelo resto do país e depois vem a reclamação que a nossa música não é tocada lá em cima.

 A partir de hoje esta sequência de artigos é para tentar mostrar para a grande parcela da população que não estamos no rumo certo se queremos valorizar, cultivar e mostrar a nossa tradição para o resto do Brasil e que devemos evoluir muito socialmente e buscar conhecer de verdade as nossas origem abrindo mão da doutrina de regras e manuais de instituições culturais ou partidária e nós vamos começar a mostrar aqui os fatos de como é e como deveria ser. Vamos mostrar a verdadeira face do gaúcho que anda totalmente distorcida.

Leu o primeiro episódio? Clica aqui e segue tua leitura.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

35 Rodeio da Vacaria - programação

Buenas povo neste fim de semana começa o Rodeio de Vacaria, a maior festa campeira do estado, o mais tradicionais do estado. E com isso vamos trazer a programação completa. Toda a programação está no site oficial do rodeio de onde foi extraída.

Artística

03/02/2024 – SÁBADO
9h – Desfile de Cavalarianos – Centro da Cidade
– Concurso Mais Prendada Prenda do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria
– Concurso Mais Prendada Prendinha do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria
10h – Prova Escrita (Churrascaria da sede do CTG Porteira do Rio Grande)
13h30 – Mostra Folclórica Palco 2 (Gramado)
15h30 – Prova Oral e Artística Palco 2 (Gramado)
19h – Entrega de Faixa da Mais Prendada Prenda e Mais Prendada Prendinha do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria Palco 1 (Concha Acústica)

04/02/2024 – DOMINGO
14h – Danças Birivas do Tropeirismo Gaúcho Palco 1 (Concha Acústica) Apresentação Única
20h – Festival de Poesias Inéditas Palco 2 (Gramado) CÂMARA DE VEREADORES

06/02/2024 – TERÇA-FEIRA
8h30 – Gaita Ponto Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Eliminatória
– Gaita Ponto Juvenil Eliminatória
– Gaita Ponto Mirim Eliminatória
– Gaita Piano Adulto Eliminatória
– Gaita Piano Juvenil Eliminatória
– Gaita Piano Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Prenda Pré-mirim Palco 3 (Escoteiros) Apresentação Unica

Declamação Prenda Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Peão Pré-mirim Palco 4 (Igreja) Apresentação Única
– Declamação Peão Mirim Eliminatória
13h – Intérprete Vocal Prenda e Peão Juvenil Palco 2 (Gramado) Elimi- natória
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Mirim – Eliminatória

07/02/2024 – QUARTA-FEIRA
8h30 – Intérprete Vocal Prenda e Peão Adulto Palco 2 (Gramado) Eliminatória
– Chula Pré-Mirim e Mirim Eliminatória
– Chula Juvenil Eliminatória
8h30 – Gaita Ponto Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Final
– Gaita Ponto Juvenil Final
– Gaita Ponto Mirim Final
– Gaita Piano Adulto Final
– Gaita Piano Juvenil Final
– Gaita Piano Mirim Final
– Gaita Dueto Apresentação Única
– Violão Solo Adulto Eliminatória
– Violão Solo Juvenil Eliminatória
– Violão Solo Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Prenda Juvenil Palco 3 (Escoteiros) Eliminatória
– Declamação Prenda Veterana Eliminatória
8h30 – Declamação Peão Juvenil Palco 4 (Igreja) Eliminatória
– Declamação Peão Veterano Eliminatória

08/02/2024 – QUINTA-FEIRA
8h30 – Intérprete Vocal Prenda e Peão Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Final
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Juvenil Final
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Mirim Final
– Violão Solo Adulto Final
– Violão Solo Juvenil Final
– Violão Solo Mirim Final
8h30 – Chula Xiru Palco 2 (Gramado) Eliminatória
– Chula Veterano Eliminatória
– Chula Adulto Eliminatória
– Chula Pré-Mirim e Mirim Final
– Chula Juvenil Final
8h30 – Declamação Prenda Adulta Palco 3 (Escoteiros) Eliminatória
– Declamação Prenda Mirim Final
– Declamação Prenda Juvenil Final
8h30 -Declamação Peão Adulto Palco 4 (Igreja) Eliminatória
– Declamação Peão Mirim Final
– Declamação Peão Juvenil Final

09/02/2024 – SEXTA-FEIRA
8h30 – Chula Veterano Palco 2 (Gramado) Final
– Chula Vaqueano Apresentação Unica
– Chula Adulto Final
– Chula Trio Apresentação Unica
8h30 – Declamação Prenda Veterana Palco 3 (Escoteiros) Final
– Declamação Prenda Adulta Final
8h30 – Declamação Peão Veterano Palco 4 (Igreja) Final
– Declamação Peão Adulto Final
20h – Entrega de premiações individuais Palco 2 (Gramado)

10/02/2024 – SÁBADO
A partir das 8h – Danças Tradicionais Gaúchas Veterana e Adulta Palco 1
(Concha Acústica) Eliminatória
A partir das 8h – Danças Tradicionais Gaúchas Mirim e Juvenil (Gramado) Eliminatória
Palco 2
14h – Trova Mi Maior de Gavetão e Gildo de Freitas (Palco dos Escoteiros) Eliminatória
– Trova Martelo Apresentação Única
– Concurso de Payadas Apresentação Unica

11/02/2024 – DOMINGO
8h30 – Danças Tradicionais Gaúchas Veterana e Adulta Palco 1 (Concha Acústica) Final
8h30 – Danças Tradicionais Gaúchas Mirim e Juvenil Palco 2 (Gramado) Final
9h – Trova Mi Maior de Gavetão e Gildo de Freitas (Palco dos Escoteiros) Final
16h30 – Apresentação do Grupo Folclórico Os Tropeiros Palco 1 (Concha Acústica)
18h15 – SHOW GRUPO CARQUEJA Palco 1 (Conha Acústica)
19h – Entrega de premiações Palco 1 (Concha Acústica)

10º RCNATArtística

03/02/2024 – SÁBADO
9h – Desfile de Cavalarianos – Centro da Cidade
– Concurso Mais Prendada Prenda do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria
– Concurso Mais Prendada Prendinha do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria
10h – Prova Escrita (Churrascaria da sede do CTG Porteira do Rio Grande)
13h30 – Mostra Folclórica Palco 2 (Gramado)
15h30 – Prova Oral e Artística Palco 2 (Gramado)
19h – Entrega de Faixa da Mais Prendada Prenda e Mais Prendada Prendinha do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria Palco 1 (Concha Acústica)

04/02/2024 – DOMINGO
14h – Danças Birivas do Tropeirismo Gaúcho Palco 1 (Concha Acústica) Apresentação Única
20h – Festival de Poesias Inéditas Palco 2 (Gramado) CÂMARA DE VEREADORES

06/02/2024 – TERÇA-FEIRA
8h30 – Gaita Ponto Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Eliminatória
– Gaita Ponto Juvenil Eliminatória
– Gaita Ponto Mirim Eliminatória
– Gaita Piano Adulto Eliminatória
– Gaita Piano Juvenil Eliminatória
– Gaita Piano Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Prenda Pré-mirim Palco 3 (Escoteiros) Apresentação Unica
Declamação Prenda Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Peão Pré-mirim Palco 4 (Igreja) Apresentação Única
– Declamação Peão Mirim Eliminatória
13h – Intérprete Vocal Prenda e Peão Juvenil Palco 2 (Gramado) Elimi- natória
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Mirim – Eliminatória

07/02/2024 – QUARTA-FEIRA
8h30 – Intérprete Vocal Prenda e Peão Adulto Palco 2 (Gramado) Eliminatória
– Chula Pré-Mirim e Mirim Eliminatória
– Chula Juvenil Eliminatória
8h30 – Gaita Ponto Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Final
– Gaita Ponto Juvenil Final
– Gaita Ponto Mirim Final
– Gaita Piano Adulto Final
– Gaita Piano Juvenil Final
– Gaita Piano Mirim Final
– Gaita Dueto Apresentação Única
– Violão Solo Adulto Eliminatória
– Violão Solo Juvenil Eliminatória
– Violão Solo Mirim Eliminatória
8h30 – Declamação Prenda Juvenil Palco 3 (Escoteiros) Eliminatória
– Declamação Prenda Veterana Eliminatória
8h30 – Declamação Peão Juvenil Palco 4 (Igreja) Eliminatória
– Declamação Peão Veterano Eliminatória

08/02/2024 – QUINTA-FEIRA
8h30 – Intérprete Vocal Prenda e Peão Adulto Palco 1 (Concha Acústica) Final
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Juvenil Final
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Mirim Final
– Violão Solo Adulto Final
– Violão Solo Juvenil Final
– Violão Solo Mirim Final
8h30 – Chula Xiru Palco 2 (Gramado) Eliminatória
– Chula Veterano Eliminatória
– Chula Adulto Eliminatória
– Chula Pré-Mirim e Mirim Final
– Chula Juvenil Final
8h30 – Declamação Prenda Adulta Palco 3 (Escoteiros) Eliminatória
– Declamação Prenda Mirim Final
– Declamação Prenda Juvenil Final
8h30 -Declamação Peão Adulto Palco 4 (Igreja) Eliminatória
– Declamação Peão Mirim Final
– Declamação Peão Juvenil Final

09/02/2024 – SEXTA-FEIRA
8h30 – Chula Veterano Palco 2 (Gramado) Final
– Chula Vaqueano Apresentação Unica
– Chula Adulto Final
– Chula Trio Apresentação Unica
8h30 – Declamação Prenda Veterana Palco 3 (Escoteiros) Final
– Declamação Prenda Adulta Final
8h30 – Declamação Peão Veterano Palco 4 (Igreja) Final
– Declamação Peão Adulto Final
20h – Entrega de premiações individuais Palco 2 (Gramado)

10/02/2024 – SÁBADO
A partir das 8h – Danças Tradicionais Gaúchas Veterana e Adulta Palco 1
(Concha Acústica) Eliminatória
A partir das 8h – Danças Tradicionais Gaúchas Mirim e Juvenil (Gramado) Eliminatória
Palco 2
14h – Trova Mi Maior de Gavetão e Gildo de Freitas (Palco dos Escoteiros) Eliminatória
– Trova Martelo Apresentação Única
– Concurso de Payadas Apresentação Unica

11/02/2024 – DOMINGO
8h30 – Danças Tradicionais Gaúchas Veterana e Adulta Palco 1 (Concha Acústica) Final
8h30 – Danças Tradicionais Gaúchas Mirim e Juvenil Palco 2 (Gramado) Final
9h – Trova Mi Maior de Gavetão e Gildo de Freitas (Palco dos Escoteiros) Final
16h30 – Apresentação do Grupo Folclórico Os Tropeiros Palco 1 (Concha Acústica)
18h15 – SHOW GRUPO CARQUEJA Palco 1 (Conha Acústica)
19h – Entrega de premiações Palco 1 (Concha Acústica)

10º RCNAT

* Apresentações Únicas *

03/02/2024 – SÁBADO
10h – Gaita Piano Pré-mirim e Mirim Palco 1 (Concha Acústica)
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Pré-mirim
– Intérprete Vocal Prenda e Peão Mirim
10h – Chula Pré-mirim e Mirim Palco 2 Gramado
– Chula Primeiro Passo (iniciantes) 2 passos demonstração
10h – Declamação Prenda Pré-mirim e Mirim Palco 3 (Escoteiros)
– Declamação Peão Pré-mirim e Mirim

04/02/2024 – DOMINGO
14h – Danças Tradicionais Gaúchas Pré-mirim e Mirim Palco 2 (Gramado)
18h – Entrega de Premiações Palco 2 (Gramado)

14º FESTIVAL CANTE UMA CANÇÃO EM VACARIA

Jurados:
André Teixeira – Intérprete, músico e compositor
Rodrigo Bauer – Poeta
Karaí Guedes - Instrumentista, cantor e compositor
Rogério Melo- Cantor e compositor
Anomar Danúbio Vieira – Poeta

SÁBADO 03/02/2024 – INÍCIO ÀS 19H
– Show com Grupo Os Queras
– Show com Catherine Vergnes
– Apresentação das 15 músicas do Festival (Fase Classificatória)
– Tributo Luis Carlos Borges

DOMINGO 04/02/2024 – INÍCIO ÀS 19H
– Show com Grupo Os Vacarianos
– Show com Família Guedes
– Apresentação das 12 músicas finalistas do festival
– Show com Luiz Marenco
– Entrega de Premiação do Festival

Bailes(Circão de Lona)

SEXTA (02/02)
Grupo Rodeio – 22h
Legião Gaúcha – 23h30
Paulinho Mocelin – 01h

SÁBADO (03/02)
Tô de Novo – 23h30
Tchê Chaleira – 02h30

DOMINGO (04/02)
Chê Lokedo – 23h30
JJ SV – 02h

TERÇA (06/02)
Chiquito e Bordoneio – 23h30
Estação Fandangueira – 02h

QUARTA (07/02)
Baile Terceira Idade – Banda Lírios – 15h
Os Monarcas – 23h30
Sorriso Lindo – 02h

QUINTA (08/02)
Portal Gaúcho – 23h30
João Luiz Correa – 02h

SEXTA (09/02)
Candieiro – 23h30
Tchê Garotos – 02h

SÁBADO (10/02)
Sandro Coelho – 23h30
Bailaço – 02h

Shows(Concha Acústica)

SÁBADO (03/02) 19h
Os Queras
Catherine Vergnes
Tributo Luiz Carlos Borges

DOMINGO (04/02) – 19h
Os Vacarianos
Familia Guedes
Luiz Marenco

SEGUNDA (05/02) – 19h
Parceria Gaúcha
Oswaldir
Nilton Ferreira
Orlando

TERÇA (06/02) – 19h
Capitão Faustino
Elton Saldanha
Leonel Gomez
Lisandro Amaral

QUARTA (07/02) – 18h
André Teixeira
Ricardo Bergha
Cristiano Quevedo
Paulinho Mocelin

QUINTA (08/02) – 18h
Luiza Barbosa
Adriano Possai
Marcelo Oliveira
Joca Martins
Os Serranos

SEXTA (09/02) – 19h
Willian Michelon
Quarteto Coração de Potro
Cesar Oliveira e Rogério Melo

19h30 – Los Pampas Uruguaios (Palco 2 – Gramado)

SÁBADO (10/02) – 20h30
Carqueja
Mano Lima

DOMINGO (11/02) – 17h30
Los Pampas Uruguaios
Os Chacreiros

Campeira

03/02/2024 – SÁBADO
8h – TAÇA JOSÉ ALENCAR
FAGUNDES (In memoriam)
inscrição 01 a 400

Inscrição: R$ 1.200,00 1º lote até
21/12/2023, R$ 1.400,00 2º lote até 26/01/2024. No dia do evento caso restarem
inscrições, R$ 1.500,00.

Premiação: Força A: 01
automóvel VW Polo (Of Fagundes Construtora e Mineradora) (para em 03 duplas ou menos)

Força B: R$ 50.000,00 (para em 05 duplas ou menos)

Classificam-se com três armadas Força B
quatro armadas Força A, mais duas voltas no pelotão, uma inscrição por laçador na Taça.

Inscrições antecipadas e limitadas pela comissão organizadora. Serão no máximo 750 inscrições.

Obs: Da 01 até a 42 serão doadas aos Quadros de Laçadores filiados ao
CTG Porteira do Rio Grande.

9h – DESFILE DOS CAVALARIANOS E CARAVANAS VISITANTES
(pelas ruas da cidade com destino ao Parque de Rodeios)
14h – LAÇO SELEÇÃO DE REGIÕES (10 homens) 1ª e 2ª volta
Inscrição: R$ 3.000,00 1º lote até 21/12/2023, R$ 4.000,00 2º lote até
26/01/2024. Se restar inscrições, no evento R$ 5.000,00.

Para em 01 equipe.
Deverá ser formada por equipes de 10 laçadores, devendo ter no mínimo 05 laçadores da mesma Região Tradicionalista.
Será necessária a apresentação do cartão tradicionalista, Seleções de Estados que não possuem o referido cartão, os laçadores não poderão ter vinculo com nenhuma RI dos MTGs, sendo eliminada a seleção caso seja
encontrada alguma irregularidade sem di-
reito a premiação e ou devolução do valor da
inscrição.
Havendo alguma irregularidade será informado o MTG da região pertencente para análise e julgamento do fato.
Três voltas de laço saindo campeã a equipe que obter o maior número de armadas.
Somente será entregue a premiação após apresentação da documentação exigida.
O número de inscrições será limitado pela comissão organizadora em no máximo 50 seleções.

Premiação: 1º – R$ 25.000,00 +10 troféus
2º – R$ 10.000,00
3º- R$ 5.000,00
– CONTINUAÇÃO TAÇA JOSÉ ALENCAR FA- GUNDES (In memoriam)
18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA
18h30min – GINETEADA
NACIONAL 1ª Classificatória (20 montarias)
Classificam-se 20 ginetes entre as 03 classifi- catórias com as melhores notas de campana para a final do dia 06/02/2024.
Inscrição: R$ 1.000,00
Premiação: 1º lugar: R$ 10.000,00 + troféu e a vaga para a Gineteada Internacional.
2º lugar: R$ 4.000,00 + troféu e a vaga para a Gineteada Internacional.
3º lugar: R$ 3.000,00 + troféu e a vaga para a Gineteada Internacional.
4º lugar: R$ 2.000,00 + troféu e a vaga para a Gineteada Internacional.
5º lugar: R$ 1.000,00 + troféu e a
vaga para a Gineteada Internacional.
6º ao 10º lugar: vaga para a Gineteada Internacional.
Obs: Ginetes pré-selecionados pelo CTG Porteira do Rio Grande.
– CONTINUAÇÃO TAÇA JOSÉ ALENCAR FA- GUNDES (In memoriam)

04/02/2024 – DOMINGO
7h – LAÇO SELEÇÃO DE REGIÕES (10 homens) 3ª volta
– FINAL DO LAÇO SELEÇÃO DE REGIÕES
– LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO
-1ª Classificatória
Início das duplas de 01 a 180 inscritas antecipadamente.
Obs: Da 01 até a 42 serão doadas aos Quadros de Laçadores filiados ao CTG Porteira do Rio Grande.
– Inscrição: R$ 1.500,00.
SOMENTE UMA INSCRIÇÃO POR LAÇADOR NA MODALIDADE
Força “A” – 6 armadas (para em uma dupla)
Força “B” – 5 armadas (para em quatro duplas ou menos)
Força “C” – 4 armadas (para em seis duplas ou menos)
Força “D”- 3 armadas (para em dez duplas
ou menos)
Premiação: Força “A” 01 camionete VW Amarok V6 4X4 diesel 0 km + troféus
Força “B” 01 camionete VW Saveiro 0 km + troféus
Força “C” – 01 automóvel VW Polo 0 km + troféus
Força “D”-01 moto Honda CG 160 Start 0 km + trofeus

– LAÇO SELEÇÃO DE REGIÕES (10 homens)
3ª volta
– FINAL DO LAÇO SELEÇÃO DE REGIÕES
– TAÇA JOSÉ ALENCAR FAGUNDES
(In memoriam) inscrição 401 a 750 –
18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA
18h30min – GINETEADA NACIONAL 20
Classificatória (20 montarias)
– CONTINUAÇÃO TAÇA JOSÉ ALENCAR FAGUNDES (In memoriam)

05/02/2024 – SEGUNDA-FEIRA
7h – LAÇO PATRÃO E CAPATAZ DE CTG (com
ata de posse original ou cópia autenticada).
Inscrição: R$ 500,00
Ocorrerá em dupla, em caráter eliminatório, voltando para a disputa as duplas que obterem 100% de aproveitamento.
Premiação: 1º lugar: R$ 3000,00 + troféu
2º lugar: R$ 1.000,00 + troféu
3º lugar: R$ 500,00 + troféu

9h – VACA PARADA (Com regulamento próprio do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria site) Palco Artística -central gramado.
Categorias – Piazinho: até 05 anos
Bonequinha: até 05 anos
Piazito: até 07 anos
Inscrição: gratuita, sendo que se encerram quando iniciar a modalidade/cate- goria.
Premiação: 1º lugar de cada categoria: 01 bicicleta + troféu, 2º e 3º somente troféu.
Obs: Obrigatório apresentação de documento no momento da inscrição.

14h – VACA PARADA – Categoria – Piá: até 10 anos
– ELIMINATORIA – TAÇA JOSE ALENCAR FAGUNDES (In memoriam)
18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA
20h30min – GINETEADA NACIONAL 30
Classificatória (20 montarias)

– CONTINUAÇÃO TAÇA JOSE ALENCAR FAGUNDES (In memoriam)

06/02/2024 – TERÇA-FEIRA
7h – LAÇO GURI (12 a 14 anos)
Inscrição: R$ 300,00
Quem laçar a primeira classifica. Quem não
laçar volta para a segunda. Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 3.000,00 + troféu
2º lugar: R$ 1.000,00 + troféu 3º lugar: R$ 500,00 + troféu
9h – VACA PARADA (Com regulamento próprio do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria site) Palco Artística – central gramado.
Categorias – Prenda Mirim: até 07 anos
Prendinha: até 10 anos
– LAÇO PIÁ (10 a 11 anos)
Inscrição: R$ 200,00
Quem laçar a primeira classifica.
Quem não laçar volta para a segunda. Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 1.500,00 + troféu 2º lugar: R$ 600,00 + troféu
3º lugar: R$ 400,00 + troféu
– LAÇO PIAZITO (até 10 anos incompletos) Inscrição: R$ 180,00

07/02/2024 – QUARTA-FEIRA
7h – LAÇO PRENDA (15 anos ou mais)
Quem laçar a primeira classifica.
Quem não laçar volta para a segunda. Após eliminatória. Inscrição: R$ 450,00
Premíação: 1º lugar: R$ 8.000,00 + troféu 2º lugar: R$ 1.200,00 + troféu
3º lugar: R$ 1.000,00 + troféu
– LAÇO PRENDA JUVENIL (12 a 14 anos)
Inscrição: R$ 200,00
Quem laçar a primeira classifica. Quem não laçar volta para a segunda. Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 1.500,00 + troféu 2º lugar: R$ 600,00 + troféu 3º lugar: R$ 400,00 + troféu

– LAÇO PRENDINHA (até 10 anos incompletos)
Inscrição: R$ 180,00
Quem laçar a primeira classifica. Quem não laçar volta para a segunda. Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 1.000,00 + troféu 2º lugar: R$ 600,00 + troféu
3º lugar: R$ 400,00 + troféu

– LAÇO PAI E FILHA
Inscrição: R$ 400,00
Classificam-se com uma e duas armadas. Após eliminatória. Para em três duplas ou menos.
Premiação: R$ 6.000,00 + troféus
– LAÇO MAE E FILHA/ MÃE E FILHO
Inscrição: 350,00
Classificam-se com uma e duas armadas. Após eliminatória. Para em três duplas ou menos.
Premiação: R$ 2.000,00 para as duas duplas ou menos + troféus
– LAÇO PAI E FILHO (até 15 anos incompletos)
Inscrição: R$ 400,00
Classificam-se com uma e duas armadas.
Após eliminatória. Para em três duplas ou menos.
Premiação: 6.000,00 + troféus
– LAÇO QUARTETO SICOOB – ELIMINATÓRIO – 200 inscrições
– Inscrição: R$ 1.200,00 1º lote até 21/12/2023, R$ 1.400,00 2º lote até
26/01/2024. Se restar inscrições, no evento R$ 1.600,00.
Classificam-se com 100%, uma inscrição por lacador Inscrições limitadas pela Comissão Organizadora em no máximo 200 inscrições.
Os laçadores devem ser da mesma região tradicionalista.
Obs: Da 01 até a 42 serão doadas aos Quadros de Laçadores filiados ao CTG Porteira do Rio Grande.
Premiação: B$ 50.000,00 (Of Sicoob) + troféus
18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA

– CONTINUAÇÃO LAÇO QUARTETO
20h30min – GINETEADA INTERNACIONAL –
1ª Classificatória (10 premiados da Ginetea- da Nacional + 10 montarias)
Classificam-se 20 ginetes entre as 03 classifi- catórias com as melhores notas de campana para a semifinal do dia 10/02/2024.
Inscrição: R$ 1.0000,00
PremIação: 1º lugar: 01 automóvel VW Polo 0 km + troféu.
2º lugar: R$ 10.000,00 + troféu.
3º lugar: R$ 5.000,00 + troféu.
4º lugar: R$ 3.000,00 + troféu. 5º lugar: R$ 2.000,00 + troféu.
Obs: Ginetes pré-selecionados pelo CTG Porteira do Rio Grande.

08/02/2024 – QUINTA-FEIRA
7h – LAÇO VETERANO (60 A 69 ANOS)
Inscrição: R$ 250,00
(60 a 69 anos)
Quem laçar a primeira classifica. Quem não laçar volta para a segunda.
Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 1.200,00 + troféu 2º lugar: R$ 700,00 + troféu
3º lugar: troféu
– LAÇO VAQUEANO (70 anos ou mais)
– Inscrição: R$ 250,00
Quem laçar a primeira classifica. Quem não açar volta para a segunda. Após eliminatória.
Premiação: 1º lugar: R$ 1.200,00 + troféu 2º lugar: R$ 700,00 + troféu
3º lugar: troféu
– LAÇO GERAÇÃO
Formado pelo pai, filho(a) e neto(a), mediante apresentação de documentos.
As medidas das armadas deverão respeitar o regulamento da categoria de cada um dos competidores.
Classificam-se com duas e três armadas após eliminatória.
Inscrição: R$ 600,00
Premiação: 1º lugar: R$ 1.800,00 + 03 troféus 2º lugar: 03 troféus
– DUPLA OFICIAL 2ª Classificatória (da 181 a 300) – Inscrição: R$ 1.800,00
– CRIOULAÇO OFICIAL ABCCC Regulamento do 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria e da ABCCC.
Uma inscrição por cavalo e laçador. Inscrições limitadas.
Somente cavalos confirmados. Será exigido apresentação da documentação do animal.
Classificam-se com três e quatro armadas após eliminatória.
Para em três duplas ou menos.
– Inscrição: R$ 1.800,00 1º lote até 21/12/2023, R$ 2.200,00 2º lote até 26/01/2024. No evento R$ 2.500,00.
Premiação: R$ 50.000,00 + troféus

18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA – CONTINUAÇÃO E FINAL DO CRIOULAÇO OFICIAL ABCCC
20h30min – GINETEADA INTERNACIONAL (20 montarias)

09/02/2024 – SEXTA-FEIRA
7h – LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO – 3ª classificatória (da 301 até o final)
Inscrição: R$ 2.400,00
antecipada até 26/01/2024. No evento R$ 3.000,00.
18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA
20h30min – GINETEADA
INTERNACIONAL (20 montarias)

– CONTINUAÇÃO DO LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO

– ELIMINATÓRIA DUPLA OFICIAL FORÇA “B” E FORÇA “A”

10/02/2024 – SÁBADO
7h – ELIMINATÓRIA DO LAÇO DUPLA OFICIAL
DO RODEIO (Força “D”, “C”, “B” e “A”)
14h – LAÇO SELEÇÃO DOS ESTADOS
01 inscrição por Estado (10 homens + 05 pren- das), com a obrigatoriedade de todos os laçadores inscritos pertencerem ao referido Estado, comprovado por cartão ou documento que comprove.
Somente para esta modalidade, será permitido o uso da indumentária e encilhas típica de cada Estado.
O representante de cada Seleção deverá encamin-
har a inscrição à secretaria até dia 09/02/2024 para análise da comissão organizadora.
Essas exigências são para valorizar e divulgar a cultura de cada Estado.

– CONTINUAÇÃO ELIMINATÓRIA DO LAÇO
DUPLA OFICIAL DO RODEIO

18h – ORAÇÃO DA AVE MARIA
20h30min – ELIMINATÓRIA – GINETEADA INTERNACIONAL (20 montarias)

– CONTINUAÇÃO ELIMINATÓRIA DO LAÇO
DUPLA OFICIAL DO RODEIO

11/02/2024 – DOMINGO
7h – SEMIFINAL DO LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO (Força “D”, “C”, “B” e “A”)
– FINAL DO LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO (Força “D”, “C”, “В” e “A”)
17h – SEMIFINAL DA GINETEADA INTERNACIONAL (15 montarias)
– FINAL DA GINETEADA INTERNACIONAL (05 montarias)
– CONTINUAÇÃO FINAL DO LAÇO DUPLA OFICIAL DO RODEIO