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domingo, 17 de setembro de 2017

Conquista mundial do CTG Aldeia dos Anjos

Buenas gauchada, sempre com o objetivo de divulgar e enaltecer o que é daqui do RS, da nossa cultura, é com grande orgulho que noticiamos as conquistas do CTG Aldeia dos Anjos de Gravataí na Coréia do Sul.
No dia 15, conforme reportagem do ZH e confirmado no perfil e site do CTG, o Aldeia dos Anjos obteve a quarta colocação no Street Dance Parade de Cheonan, na Coreia do Sul. Em um apresentação com 24 dançarinos do grupo competiram com mais 33 grupos, de diversos países como Rússia, Letônia, Polônia, Filipinas e República Tcheca, alguns com mais de cem participantes. A competição ocorreu em formato de desfile na principal avenida da cidade, com três momentos de parada para apresentação. O grupo exibiu um mix de danças tradicionais, condensadas em dois minutos. Segundo a coordenadora do grupo, Jane Luz Santos, foi apresentado um mix de danças tradicionais.
A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas no palco, pessoas em pé, noite, criança e atividades ao ar livre
Perfil do CTG Aldeia do Anjos

Já neste domingo (17/09) o CTG Aldeia dos Anjos, de Gravataí, conquistou o Grand Prize (prêmio principal) do Cheonan World Dance Festival, uma espécie de Copa do Mundo da dança folclórica, disputado na Coreia do Sul.

Com a premiação, a entidade torna-se uma das poucas no planeta a obter a "tríplice coroa" dos festivais de dança folclórica – em 2014, venceu o International Büyükçekmece Culture and Art Festival, na Turquia, e, em 2016, a Sagra del Mandorlo in Fiore, na Itália. Na última sexta-feira (15), o CTG já havia conquistado a quarta colocação no Street Dance Parade de Cheonan.

– O Grand Prize eleva a cultura gaúcha no cenário mundial – celebra Marco Aurélio Ávila, professor e diretor do grupo (ao lado da esposa Cármen Lúcia Avila) desde 1994.

O Cheonan World Dance Festival reuniu 12 companhias de dança de países diferentes. Os grupos foram julgados por nove delegados da Federação Internacional de Festivais de Dança (Fidaf), que avaliaram com notas as performances artísticas no palco.

Formada por 30 pessoas, a equipe do Aldeia dos Anjos apresentou-se durante cinco minutos, divididos em duas coreografias próprias e mais uma montagem com um passo de chula.

– Foi um bloco gaúcho, com ritmo e passos gauchescos, que muito agradou e nos deu o título – explica Ávila.

Em seu perfil no Facebook, o diretor musical Paulo Gnoatto também comemorou a conquista histórica:

– E o grande campeão do Grand Prix é o CTG Aldeia dos Anjos. Pela primeira vez na história um grupo brasileiro é campeão aqui em Cheonan – escreveu Gnoatto, ao postar um vídeo da apresentação do grupo logo depois de ser anunciado como vencedor do Grand Prix. – Assim comemoramos um grande título. Chula!

Lucia Brunelli, coreógrafa do CTG, destaca a grande infraestrutura do evento e o "público imenso" na rua. Ela relata que os demais grupos também levaram danças típicas de seus países.

A delegação de 30 pessoas viajou no dia 4 para Seul, onde realizou uma programação de turismo, e chegou à cidade do desfile no dia 8 para o Cheonan World Dance Festival _ a Street Dance Parade ocorreu como um evento paralelo ao festival. O grupo deve permanecer na Ásia até o dia 19.

domingo, 27 de agosto de 2017

Festival Serrano 2017

Buenas gauchada, trago desta vez a programação do Festival Serrano 2017, um festival de danças tradicionais que ocorrerá durante a programação da semana farroupilha de Caxias do Sul/RS, que será promovido pela 25ªRT, onde para cada dançarino a inscrição será a doação de um brinquedo para ser destinado as crianças em vulnerabilidade social.

O evento será nos dias 16 e 17/09 nos Pavilhões da Festa da Uva.

Confira a programação e o regulamento abaixo:

SÁBADO - DIA 16

08:00 – INÍCIO - SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO CONFORME ORDEM INVERSA DE INSCRIÇÃO

DOMINGO  - DIA 17

08:00 - INÍCIO - SEQUÊNCIA DE APRESENTAÇÃO CONFORME ORDEM INVERSA DE INSCRIÇÃO

REGULAMENTO

CADA ENTIDADE PODERÁ INSCREVER UM GRUPO DE DANÇAS POR CATEGORIA, SENDO A DATA INICIAL PARA INSCRIÇÕES DIA 01/08/2017, E O PRAZO MÁXIMO 12/09/2017, ÀS 18 HORAS através do email: coordenadoria@25rt.com.br.
Onde, para cada inscrito no festival, deverá ser entregue na 25RT um brinquedo até o dia 12/09/2017.

A ORDEM DE APRESENTAÇÃO SERÁ INVERSA A DE INSCRIÇÃO. NÃO PUDER SE APRESENTAR NA ORDEM, DEVERÁ EXPOR O FATO A ORGANIZAÇÃO COM NO MÁXIMO 24 HORAS ANTES DO INÍCIO DO EVENTO PARA POSSÍVEL TROCA. CASOS DE
URGÊNCIA, A COMISSÃO ORGANIZADORA RESOLVERÁ DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL.

OS PARTICIPANTES DEVERÃO APRESENTAR O CARTÃO TRADICIONALISTA, 15 MINUTOS ANTES DA APRESENTAÇÃO.

SOMENTE SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES COM A FICHA PADRONIZADA, FORNECIDA PELA COMISSÃO ORGANIZADORA E ENVIADA POR EMAIL.

O XIX FESTIVAL SERRANO DE DANÇAS TRADICIONALISTAS É DIVIDIDO EM QUATRO CATEGORIAS: MIRIM, JUVENIL, ADULTA E VETERANA.

O LIMITE DE IDADE SERÁ:

PRE-MIRIM: ATÉ 10 ANOS (NÃO PODE TER FEITO 11).

MIRIM: ATÉ 13 ANOS (NÃO PODE TER FEITO 14)

JUVENIL: ATÉ 17 ANOS (NÃO PODE TER FEITO 18)

ADULTA: MÍNIMO (15) ANOS

VETERANA: MÍNIMO DE (30) ANOS

As apresentações serão por entidade: no sábado mirim/juvenil e no domingo adulto/veterana.
OBS.: Os concorrentes de categorias inferiores poderão subir de categoria e competir com as categorias superiores, com exceção da categoria veterana (xiru), que deverá obedecer à idade mínima
estabelecida neste regulamento. Para a mesma modalidade, o concorrente deverá optar por uma categoria em cada evento que participar.
Todas as entidades que se apresentarão receberão um troféu de participação. Não haverá avaliação.

O MÍNIMO PERMITIDO SERÁ DE 05 PARES E O MÁXIMO DE PARES É LIVRE.

OS PARTICIPANTES APRESENTARÃO 03(TRÊS) DANÇAS TRADICIONAIS DE LIVRE ESCOLHA, MAIS COREOGRAFIA DE ENTRADA OU SAÍDA (OPCIONAIS).

O TEMPO MÁXIMO SERÁ DE 20 MINUTOS PARA A SUA APRESENTAÇÃO, CONTADOS APARTIR DO MOMENTO QUE O GRUPO VOCAL ESTIVER PREPARADO. CASO O GRUPO APRESENTE AS DANÇAS: PAU DE FITAS OU MEIA CANHA O TEMPO MÁXIMO PASSARÁ PARA 25 MINUTOS.

A ENTIDADE QUE DESCUMPRIR AS NORMAS DO FESTIVAL ESTARÁ AUTOMATICAMENTE IMPEDIDA DE PARTICIPAR DO FESTIVAL NO ANO SEGUINTE.

O TEMPO MÁXIMO DE EQUALIZAÇÃO DO SOM SERÁ DE 05 MINUTOS. APÓS ESTE TEMPO SERÁ DADO INÍCIO A CONTAGEM DA APRESENTAÇÃO. 

PODERÃO SE APRESENTAR COM CD OU MUSICAL.

DANÇAS A SEREM ESCOLHIDAS GRUPOS FEGADAN:

Cana Verde, Chote das Sete Voltas, Chote das Duas Damas, Chote Ponta e Taco, Chotes de Sete Passos, Chote Inglês, Chotes Par Trocado, Chotes em Roda, Chote Carreirinho, Anú, Balão Caído, Caranguejo, Balaio, Bentevi, Chimarrita, Chimarrita Balão, Graxaim, Chico Sapateado, Roseira, Queromana, Havaneira Marcada, Sarrabalho, Queromaninha, Mazurca Galopeada, Mazurca Marcada, Faca Maruja, Tatu de Castanholas, Tatu c/Volta no Meio, Valsa das Cadeiras, Rancheira de Carreirinha, Jardineira, Valsa da Mão Trocada, Rilo, Pau de Fitas, Tirana do Lenço, Vaneirão Sapateado, Pericon, Tirana do Ombro, Vinte e Quatro, Pezinho, Maçanico, Meia Canha, Sarna.

EM CASOS OMISSOS OU DÚVIDAS, A COMISSÃO ORGANIZADORA TERÁ PLENOS PODERES, PARA DECIDIR.

Fonte: 25ª RT



terça-feira, 2 de setembro de 2014

A lenda do Negrinho do Pastoreio

Como sempre levando para a internet a cultura do Rio Grande num só lugar, hoje tem a lenda do Negrinho do Pastoreio.

A lenda do Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio cristã e meio africana. . É uma lenda muito popular no sul do Brasil e sua origem é do fim do Século XIX, no Rio Grande do Sul. Foi muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É uma lenda reconhecidamente do Rio Grande do Sul, e alguns folcloristas afirmam que a região tem uma única lenda sua, criada ao jeito local.

Conta a lenda que nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Em um dia de inverno, fazia muito frio e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. Disse o estancieiro: "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece". Aflito, o menino foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou o cavalo pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

De volta à estância, o estancieiro, ainda mais irritado, bateu novamente no menino e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha. A partir disso, entre os andarilhos, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio. Desde então, quando qualquer cristão perdia uma coisa, fosse qualquer coisa, pela noite o Negrinho procurava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.

Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi...". Se ele não achar, ninguém mais acha.

Fonte: internet (folclóre gaúcho)