Como apoiador dessas causas, transcrevo textos bem elaborados visto em páginas na internet (facebook) com o qual vale a pena refletir.
O primeiro foi uma indicação do Amigo Marco Chaves, o segundo da página Movimento República de Santa Catarina, o terceiro da página Independentismo Gaúcho e o quarto no link abaixo:
A cultura do poder aquisitivo, que torna viável a ficção que o homem é obrigado a viver, é que efetivamente dá as regras.
A verdadeira cultura que desenvolvíamos como parte integrante do viver da vida, agora nos é escolhida.
Perdemos a espontaneidade e seguimos o pré-estabelecido para socialmente sermos aceitos. Como explicar o sertanejo em centros urbanos muito distantes dos rurais?
O Velho Rio Grande não é exceção. A urbanização e a globalização trocaram o canto do gaúcho. Culturalmente globalizadas, as crianças daqui pulam fogueira. Conduzidas por educandários, que, por interesses ou total ignorância, esqueceram de como o homem se forma e cria raízes, podendo ser identificado geograficamente. Não apenas as escolas cultuam erroneamente assim como os empresários, que como com as crianças nas escolas, impõe condições de ridicularizar a sua mão de obra, os forçando a vestirem-se de perfeitos idiotas, em todas as épocas em que o apelo comercial supera, o respeito e o conhecimento de onde viemos.
Não sabem as autoridades que a cultura brota dos sentidos, das necessidades e sentimentos, quando se faz parte de um mundo isento de ideologia.
No meu Velho Rio Grande as culturas alienígenas encontraram terreno fértil, com características singulares o autêntico Gaúcho é um ser em extinção. Dominado pelo poder econômico e por uma imprensa vil, subjetiva e subalterna, transforma e subjuga essa espécie de homem, com a limitação de seus horizontes e do seu modo de vida.
Montado no sentimento de saudade, parafraseando meu amigo Eron Vaz Mattos, ainda , De Rédeas na Mão , eu e Afonso Celso Medeiros Leal Leal, em respeito aos ouvintes do Clube Rural, um ano após o seu encerramento, depois de 16 anos nas madrugadas da Frontera escrevemos a quatro mãos este texto, e anexamos a reportagem realizada pelo amigo Mariano Augusto com o saudoso Don Átila Sá Siqueira, falando sobre temas que de uma forma ou outra reponta o que vivemos de caos cultural e de falta do efetivo reconhecimento de quem somos,evidentemente com a devida liberação do arquivo de áudio da Rádio Difusora de Bagé a qual agradecemos ao amigo João Vicente Gallo.
Não deveríamos conhecer o Mickey antes das ruinas de São Miguel.
Não confundam "união de pessoas" com "união de Estados". Unir as pessoas é um conceito que não tem nada a ver com fazer parte da mesma unidade administrativa. Um exemplo é o nosso verão catarinense. Quando recebemos argentinos, uruguayos e paraguayos na temporada, já estamos vivendo em uma comunidade unida de pessoas. O fato de possuirmos, cada um, suas próprias leis e suas repectivas unidades administrativas não significa que somos desunidos, significa que nos respeitamos nas nossas diferenças, e sabemos que culturas diferentes precisam de administrações e legislações diferentes.
2° Texto
O Brasil é uma insanidade. São 200 milhões de pessoas espalhadas por um território equivalente a toda Europa ocidental, Europa oriental, e um pouco do oriente médio, tentando admistrar, com as mesmas leis e o mesmo governo, regiões com diferenças socio-econômicas e culturais gigantescas. Isso nada mais é do que uma insanidade mental, fruto da repressão autoritária do poder central que assassinou os milhares de separatistas do século 19 e 20 que apenas lutavam por um governo menor, que expressasse melhor o estilo de vida e as necessidades daquela região. Quando você se posiciona a favor da União e contra os movimentos separatistas, você está convalidando os crimes cometidos pelo Estado brasileiro no passado.
Existem pessoas que dizem que quanto mais secessão, mais Estado temos, pois são mais unidades administrativas. Pare um pouco pra pensar e você perceberá o nível de insanidade dessa frase. É a mesma coisa que dizer que se a gente pegar uma toalha e dividir por 4, teremos mais toalha. A quantidade de toalha continua a mesma, a diferença é que 4 pessoas diferentes poderão usá-la ao mesmo tempo, um pedaço menor, claro, ao invés de ficarem todos os 4 degladiando sobre quem que vai ter a posse da toalha. Se nesse exato momento extinguíssemos a União e o Congresso Nacional, e transformássemos os governadores dos estados em presidentes e as Assembleias Legislativas em congressos nacionais, poderíamos dizer que há mais Estado? Isso não tem o mínimo de sentido. Faz muito mais sentido dizer que, agora, regiões com características sócio-econômicas e culturais completamente diferentes poderão tomar suas próprias decisões, e poderão governar com mais Estado ou menos Estado, a depender das suas respectivas necessidades.
Cuidado com a falsa lógica dos defensores da União. Eles estão tentando te enrolar, pois o objetivo deles é chegar até algum órgão da União e viver às custas do seu dinheiro. Regiões com culturas e características sócio-econômicas diferentes precisam de administrações e legislações diferentes. Defenda a independência do seu estado!
2° Texto
O Brasil é uma insanidade. São 200 milhões de pessoas espalhadas por um território equivalente a toda Europa ocidental, Europa oriental, e um pouco do oriente médio, tentando admistrar, com as mesmas leis e o mesmo governo, regiões com diferenças socio-econômicas e culturais gigantescas. Isso nada mais é do que uma insanidade mental, fruto da repressão autoritária do poder central que assassinou os milhares de separatistas do século 19 e 20 que apenas lutavam por um governo menor, que expressasse melhor o estilo de vida e as necessidades daquela região. Quando você se posiciona a favor da União e contra os movimentos separatistas, você está convalidando os crimes cometidos pelo Estado brasileiro no passado.
Existem pessoas que dizem que quanto mais secessão, mais Estado temos, pois são mais unidades administrativas. Pare um pouco pra pensar e você perceberá o nível de insanidade dessa frase. É a mesma coisa que dizer que se a gente pegar uma toalha e dividir por 4, teremos mais toalha. A quantidade de toalha continua a mesma, a diferença é que 4 pessoas diferentes poderão usá-la ao mesmo tempo, um pedaço menor, claro, ao invés de ficarem todos os 4 degladiando sobre quem que vai ter a posse da toalha. Se nesse exato momento extinguíssemos a União e o Congresso Nacional, e transformássemos os governadores dos estados em presidentes e as Assembleias Legislativas em congressos nacionais, poderíamos dizer que há mais Estado? Isso não tem o mínimo de sentido. Faz muito mais sentido dizer que, agora, regiões com características sócio-econômicas e culturais completamente diferentes poderão tomar suas próprias decisões, e poderão governar com mais Estado ou menos Estado, a depender das suas respectivas necessidades.
Cuidado com a falsa lógica dos defensores da União. Eles estão tentando te enrolar, pois o objetivo deles é chegar até algum órgão da União e viver às custas do seu dinheiro. Regiões com culturas e características sócio-econômicas diferentes precisam de administrações e legislações diferentes. Defenda a independência do seu estado!
3° Texto
Sempre houve uma preocupação por parte do governo central em garantir o Rio Grande como brasileiro, excluindo-se todas as conexões culturais possíveis com a região platina (de onde provém nossa cultura).
Até hoje, é possível dizer que a maioria dos gaúchos acredita piamente que "gaúcho" é quem nasce no RS, e que a cultura gaúcha é só uma parte meio estranha da cultura brasileira.
Muitos ainda, acreditam na propaganda do MTG e seus CTG's, a qual prega que o estereótipo gaúcho surgiu com os generais e homens de guerra, conquistadores do território rio-grandense em nome da Coroa Portuguesa.
Poucos intelectuais rio-grandenses pararam para estudar a cultura do peão humilde, dos gaúchos primitivos, mescla bem sul-americana de povos ibéricos com nativos do Novo Mundo. Aquele mestiço original, oprimido em recrutamentos forçados pelas duas potências europeias interessadas em garantir acesso ao estuário do Prata.
Isso, a "historiografia oficial" não conta, porque os livros de História costumam mostrar somente o lado do vencedor. No nosso caso, a cultura do rico estancieiro, do oficial militar, agraciados pela Corte, e não a do povo rio-grandense. Por outro paradigma, a cultura regional do ponto de vista do Império Brasileiro, em detrimento da visão cultural do povo da própria República Rio-Grandense.
Daí, não é de admirar que uma pesquisa genética que demonstre a ancestralidade dominante nos gaúchos cause tanta estranheza. Pois a maioria dos gaúchos, diferentemente de todos os estados brasileiros, descende predominantemente de espanhóis por linha paterna, e de indígenas charruanas por linha materna. Isso mesmo! E temos orgulho disso! É o achismo da antropologia brasileira sendo desvelado como ideologizado pela própria ciência!
Somos doutrinados desde crianças, a crer que os gaúchos são o resultado de infindáveis guerras contra os castelhanos, sendo portanto, portugueses. A lavagem cerebral "anti-castelhana" é tamanha, que não raras opiniões em cidades da nossa fronteira consideram o uruguaio ou argentino algo como uma "raça" inferior. Depois de tanto tempo, não será fácil mudar isso.
Mas, para a suprema infelicidade desses exploradores, nem assim as profundas raízes separatistas morreram por aqui. Resgataremos nossa história esquecida! Não cairemos mais no embuste da mídia sudestina, que opõe brasileiros a argentinos em uma tentativa de lucrar no esporte, mas que acaba por nos alijar ainda mais de nossas raízes. Uruguaios e argentinos são nossos irmãos culturais. A cultura deles e a nossa se desenvolveram mais ou menos de forma independente, desde o fechamento definitivo das fronteiras - mas, ainda assim, temos mais semelhanças do que diferenças.
Resgatemos, outrossim, a história de nossos nativos esquecidos. O charrúa, o munuano, o guenoa, o guarani. Somos menos distantes deles do que pode parecer.
O independentismo é o único caminho.
Sempre houve uma preocupação por parte do governo central em garantir o Rio Grande como brasileiro, excluindo-se todas as conexões culturais possíveis com a região platina (de onde provém nossa cultura).
Até hoje, é possível dizer que a maioria dos gaúchos acredita piamente que "gaúcho" é quem nasce no RS, e que a cultura gaúcha é só uma parte meio estranha da cultura brasileira.
Muitos ainda, acreditam na propaganda do MTG e seus CTG's, a qual prega que o estereótipo gaúcho surgiu com os generais e homens de guerra, conquistadores do território rio-grandense em nome da Coroa Portuguesa.
Poucos intelectuais rio-grandenses pararam para estudar a cultura do peão humilde, dos gaúchos primitivos, mescla bem sul-americana de povos ibéricos com nativos do Novo Mundo. Aquele mestiço original, oprimido em recrutamentos forçados pelas duas potências europeias interessadas em garantir acesso ao estuário do Prata.
Isso, a "historiografia oficial" não conta, porque os livros de História costumam mostrar somente o lado do vencedor. No nosso caso, a cultura do rico estancieiro, do oficial militar, agraciados pela Corte, e não a do povo rio-grandense. Por outro paradigma, a cultura regional do ponto de vista do Império Brasileiro, em detrimento da visão cultural do povo da própria República Rio-Grandense.
Daí, não é de admirar que uma pesquisa genética que demonstre a ancestralidade dominante nos gaúchos cause tanta estranheza. Pois a maioria dos gaúchos, diferentemente de todos os estados brasileiros, descende predominantemente de espanhóis por linha paterna, e de indígenas charruanas por linha materna. Isso mesmo! E temos orgulho disso! É o achismo da antropologia brasileira sendo desvelado como ideologizado pela própria ciência!
Somos doutrinados desde crianças, a crer que os gaúchos são o resultado de infindáveis guerras contra os castelhanos, sendo portanto, portugueses. A lavagem cerebral "anti-castelhana" é tamanha, que não raras opiniões em cidades da nossa fronteira consideram o uruguaio ou argentino algo como uma "raça" inferior. Depois de tanto tempo, não será fácil mudar isso.
Mas, para a suprema infelicidade desses exploradores, nem assim as profundas raízes separatistas morreram por aqui. Resgataremos nossa história esquecida! Não cairemos mais no embuste da mídia sudestina, que opõe brasileiros a argentinos em uma tentativa de lucrar no esporte, mas que acaba por nos alijar ainda mais de nossas raízes. Uruguaios e argentinos são nossos irmãos culturais. A cultura deles e a nossa se desenvolveram mais ou menos de forma independente, desde o fechamento definitivo das fronteiras - mas, ainda assim, temos mais semelhanças do que diferenças.
Resgatemos, outrossim, a história de nossos nativos esquecidos. O charrúa, o munuano, o guenoa, o guarani. Somos menos distantes deles do que pode parecer.
O independentismo é o único caminho.
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