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domingo, 12 de março de 2017

Uma breve charla - Como será o futuro da cultura Riograndense?

Buenas gauchada amiga, depois de um tempito de férias estamos de volta para nossa tropeada virtual do xucrismo do Rio Grande na internet. Porém, cada viagem, cada férias que saio por aí, volto e fico me perguntando: até onde nossa cultura vai aguentar essa invasão de lixo cultural e estrangeirismo que assola nossa república farrapa.

Não sou radical, acho que temos que ter outras referências, que podemos e devemos conhecer novas cultura, o que não podemos de jeito nenhum é descartar nossas riquezas culturais, como não tivesse valor nenhum. Vejo crianças e jovem que são completamente ignorantes e analfabetos quando o assunto se trata de cultura regional. Muitas vezes observo e vejo pais de crianças que dizem gostar da cultura do nosso estado, que dizem isso não é coisa de gaúcho, mas, quando os filhos pequenos rebolam ao ritmo de um som qualquer sem qualidade nenhuma acham coisa mais linda.

Sei que não devemos empurrar o que gostamos para os nossos filhos, mas, temos a obrigação de mostrar o que gostamos e explicar porque gostamos, por que sim não é resposta, temos que ser o norte dos nossos herdeiros e transmitir somente nossas qualidades e virtudes.

Recentemente nas minhas férias, durante a viagem, vamos escutando as rádios locais, a medidas que passamos de cidade trocamos a rádio. Não sou fã de estilos variados, gosto da música nativa, dos cantores que cantam o meu chão, sendo daqui ou de qualquer outro estado, gosto de ver artistas conhecidos fazendo parcerias com nossos artistas e isso faz criar uma simpatia grande com eles, para citar aqui no más, digo Sérgio Reis e César Menotti e Fabiano. Voltando as andanças de rádios pelo interior, uma coisa que me revolta muito são rádios do interior querendo tocar funk e outras modas que vem de lugares com o gosto musical no minimo duvidoso. Cheguei ao ponto de, quando estava próximo de Bagé até Livramento sintonizei rádios uruguaias e escutei umas cumbias hermanas.

Portando refaço a pergunta do título, qual o futuro da nossa cultura? Se ela está sendo enterrada até por quem diz que gosta dela, se o nosso poder público não cria projetos específicos nas redes públicas tanto municipal quanto estadual, esta última nem se fala, parece que estadual é um nome fantasia da escola, pois, meu filhos estudam em escola estadual e o que eles sabem de nossa cultura aprenderam em casa comigo.

Hoje vemos muitas coisa que nos deixam aterrorizado quando se trata de violência, porém, se houvesse mais ações baseada em cultura e educação não estaríamos vivendo em um mundo melhor?
Levanto a bandeira contra o estrangeirismo sim, mas, o estrangeirismo que não agrega valor, hoje em dia a musica estrangeira que ninguém sabe que ritmo tem chamam de pop americano, um monte de bandalheira sendo gritada com batida de lata chamam de funk, o que é isso? querem ouvir outra coisa que não seja música gaúcha, ouçam músicas de qualidade meus jovens, o mundo está cheio de opções ricas em cultura, sendo estrangeira ou não.

E para finalizar devemos começar dentro de casa a mostrar o caminho aos nossos jovens, pois, do jeito que está, nos costumes ficarão somente na memória.


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