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terça-feira, 29 de março de 2011

Uma breve charla

Buenas indiada, segue abaixo um artigo de minha autoria, onde trago breves esplanações sobre separatismo, essa crônica (artigo), partiu de uma atividade da faculdade e esta publicada no site Artigonal.

A República Riograndense

Hoje, cresce cada vez mais em alguns setores da sociedade gaúcha, a idéia de independência do Rio Grande do Sul. E um dos pilares principais desses movimentos é o RSLivre, que, defende a separação por meios pacíficos, apoiados na constituição federal e nas resoluções da ONU. Sua fundamentação se dá na medida em que o RS possui diversas adversidades com relação ao resto do Brasil. Acredito que, esta seja a alternativa para a afirmação econômica e cultural definitiva do nosso estado, portanto, apóio o movimento e divulgo esta causa por diversas razões.




Entre estas razões trago ao conhecimento de todos as que devem ser destacadas. Começamos pelo resgate da verdadeira história do RS, contada pelo povo gaúcho, que sempre lutou pela sua liberdade desde a resistência dos índios Guaranis, estendendo-se pela Guerra dos Farrapos, onde foi feita inclusive a proclamação da República Rio Grandense, pelo GEN. NETTO, passando pelas guerras federalistas (1893 e 1923)e na recente resistência ao golpe militar de 64. Agora é à hora de o gaúcho resgatar o espírito farroupilha de luta e escrever nós mesmos os capítulos da história do estado, numa luta democrática e pacífica inspirada nos ideai de liberdade, igualdade e humanidade.



Outra razão para esta separação é a discriminação por parte do governo federal, onde a sede por impostos faz com que o dinheiro da arrecadação estadual atingiu R$ 22 bilhões e recebeu de volta apenas R$ 9 bilhões. Outro caso foi a liberação da verba para efeitos climáticos no país, onde o RS teve um prejuízo de R$ 1,7 bilhões com a seca e recebeu R$ 20 milhões, já o nordeste recebeu R$ 550 milhões para sanar os efeitos das enchentes. É justo retirar os impostos do trabalho de um povo e investir em outro? Caso tivéssemos um governo independente, esses investimentos ficariam no RS, e nosso povo seria melhor auxiliado.



Para finalizar, entra a questão cultural, na qual a sociedade gaúcha vem perdendo a sua identidade, sendo invadida na tentativa de ser influenciada pela cultura que vem do centro do país, porém, somos diferentes. O gaúcho se emociona com o hino, tem mente e alma diferente, ainda acredita em valores que a sociedade brasileira está esquecendo, como, respeito, moral, não quer saber qual a escola de samba venceu o carnaval. Simplesmente o gaúcho não é melhor nem pior, é diferente, não se resume apenas em chimarrão, bota e bombacha, tem uma história.



Conclui-se que apesar de estarmos aos poucos perdendo nossa identidade, ainda há esperança de que um dia seremos livres, como os camaradas do RSLivre almejam, e estou junto nessa causa. Mas, para isso, temos que mostrar às próximas gerações a importância de nossa cultura, nossos costumes, valores e nossos sentimentos, mostrar o valor da história traçada na ponta de uma adaga, e fazer uma revolução pacífica em busca da liberdade. Chega de aceitar a opressão à nossa cultura, chega de sermos tratados com indiferença, chega de sermos explorados. Viva a República Rio Grandense.



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